A mordida dos impostos!

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Globo Rural e o uso da cambona em lugar da erva-mate

Seu Dorinho descobriu uma erva mate mais suave. A intuição e o poder de observação do agricultor foram capazes de mudar a economia de uma cidade.

A intuição e a observação de um agricultor podem dar início a grandes mudanças. No município gaúcho de Machadinho, um produtor descobriu uma erva-mate mais suave e mudou a economia da região.

Numa roda de chimarrão todo mundo já sabe. O tomador deve seguir regras, uma lista de mandamentos:

“Um dos mandamentos é não reclamar do gosto forte, amargo do mate. Outro é não dormir com a cuia na mão, porque na roda mate ficamos conversando e esquecemos de passar”, explica.

O primeiro mandamento do chimarrão é jamais colocar açúcar pra deixá-lo mais suave. Seria um sacrilégio, mas num dos estados de maior consumo de chimarrão, o Rio Grande do Sul, o mate de sabor naturalmente suave virou raridade.

Estamos no município de Machadinho, ao norte do Rio Grande do Sul. Aqui, há cerca de quarenta anos, existia muito mate nativo. Mas, justamente pela grande quantidade, o produtor não conseguia boa venda e acabou trocando a erva pela soja.

Só nos anos oitenta, o mercado acusou a escassez de mate. O produtor tentou recompor seus ervais, mas como o mate nativo já tinha desaparecido, ele passou a plantar mudas de origem desconhecida.

O problema é que, quando o gaúcho começou a colher a erva plantada, se deparou com folhas de sabor muito forte. O resultado, quem explica é o vice-presidente da Apromate, a associação de produtores de erva mate de Machadinho.

“Hoje temos que buscar erva mate nativa no Paraná, o que a gente não quer é que o industrial coloque açúcar no mate pra suavizar”, explica.

Mas, graças ao olhar atento desse produtor, a realidade em machadinho está mudando. Seu Teodoro, ou Dorinho como é conhecido, é um apaixonado pela erva-mate e em seus passeios pelo erval notou uma planta diferente.

“Cortava ela, que eu não cortava as outras a gente notava que ela crescia mais, o dobro praticamente. A cor da folha é mais cinzenta clara, pra quem consegue a tradicional é claro esta diferente”, conta.

Clairton, filho do seu dorinho, espalhou a novidade para os amigos do colégio agrícola e ajudou o pai a fazer um plantio separado.

“A gente pegou algumas mudas, já plantou e as mudas desenvolveram super bem e as coisas só andaram”, conta.

Sete anos depois, o colega de Clairton, Ilvandro, já formado em agronomia, voltou pra ver se a história que o amigo contava era verdade mesmo ou só conversa de ervateiro.

“Começamos a processar erva mate e viemos até a propriedade do sei Dorinho com o objetivo de comprar a erva. Depois ele nos levou a um outro plantio totalmente diferente”, conta.

Numa segunda visita, Ilvandro trouxe o agrônomo Gabriel Correa, que, na época, trabalhava na Embrapa. “A observação do seu Dorinho é uma coisa rara em plantios de erva mate. Ele tinha um plantio que sabia exatamente quem era a matriz de onde aquele plantio originou e com o teste industrial que indicou que aquele plantio tinha uma bebida suave, que o mercado do chimarrão valoriza, então estava comprovada a mãe daquele plantio, ela tinha a característica genética muito interessante”, explica.

Através de testes de DNA foi possível determinar qual era a planta macho responsável pelo cruzamento. Estava definida uma nova linhagem, batizada de cambona quatro. Numa homenagem à uma chaleira, a cambona, usada antigamente pelos tropeiros pra aquecer água pro chimarrão. De um pequeno pomar saem as sementes para os plantios que se espalharam pela região.

Juntas, as árvores chegam a produzir dezessete quilos de sementes por ano, mas como são bem pequenininhas, em cada frutinho tem quatro, um quilo é muita semente. Dá pra fazer umas cinquenta mil mudas já calculadas as perdas. O suficiente pra se plantar vinte hectares de erva mate.

Seu Dorinho é o único produtor de sementes.
- “Quanto que o senhor recebe pelo quilo de semente vendida?”.
- “Ele pronta, lavada, eu recebo mil e duzentos pelo quilo”.
- “Quanto acima de outras variedades?”.
- “Barbaridade, isso aí eu acho que dá uns 80% a mais”.

Apenas quatro viveiristas fazem mudas a partir das sementes de cambona. Clairton é um deles. Ele e a mulher, Ãngela, tiram a polpa dos frutinhos e, depois, lavam as sementes. “Vai chacoalhando, vai tirando a casca e vai limpando. Mesmo processo que se tivesse num garimpo”, explixca.

A semente sequinha só vai ser semeada daqui a cinco meses.
- “A gente está vendendo 50 mil mudas por ano”.
- “Isso dá uma renda em torno de quarenta mil reais”.
- “É maior do que se a muda fosse de uma erva mate comum?”.
- “É bem maior, se fosse comum a gente ia faturar uns 25 mil só”.

Quase todas as pequenas propriedades de Machadinho têm sua área de erva. A região colheu em 2009, 2.200 toneladas de mate, 440 são de cambona.

Junto com o aumento nas áreas plantadas com a nova erva, a pesquisa também avança. Aqui estão sendo feitos testes de adubação para avaliar o potencial da cambona. Até agora já se sabe que o rendimento dela é bem maior que o do mate comum.

No Rio Grande do Sul, a média de produção de um erval com idade entre dez e doze anos é de quinhentas e setenta arrobas por hectare e a cambona com apenas seis a oito anos rende mil arrobas.

É dia de corte do mate nesta propriedade. Seu Adroaldo Brandão começou a plantar cambona há seis anos e faz a comparação com a erva comum.

“A diferença é muito grande. A produção dá no mínimo 40% mais. Calcule, vale sempre. Num tem coisa pra competir. Eu tenho 0,8 de cambona e fiz seis mil reais”, diz.

A arroba da cambona vale 40% a mais que a arroba da erva comum. E todo o mate produzido em Machadinho e outros cinco municípios da região é comprado por uma cooperativa que tem indústria própria para processar o produto. A erva sai embalada, pronta pra venda.

“A cambona 4 vem pra fazer o blend. É usada a cambona 4 para suavizar e a erva que o produtor já tinha ele continua mantendo nos ervais pra gente vender no mercado de exportação mais próximo, Uruguai e Chile. Como o mercado interno quer mais suave a gente pode fazer esse blend e adequar o sabor que cada um prefere tomar seu chimarrão”, explica.

- “Dá pra dizer que a cambona 4 mudou a economia de machadinho?”
- “Sem dúvida nenhuma. Veja, tem uma indústria com mais de cem empregos diretos no campo. É uma empresa. Para um município de cinco mil habitantes, é considerável e esse dinheiro gira dentro do município. É tudo pequena propriedade. O produtor pode melhorar a casa, carro, eletrodomésticos, melhorar a sua vida”.

Seu Anacleto Pieri é um exemplo dessa melhoria de vida. Até pouco tempo, ele e dona Odete plantavam grãos.

“Em 95 decidimos plantar feijão nessa área aqui. O feijão tava bonito só que começou a seca e não produziu nada. Eu cheguei a pensar em desistir”, conta.

Seu Anacleto decidiu, então, mudar de cultivo. No ano seguinte investiu na cambona. “Dai começou a produzir e fomos plantando. Tem quinze mil pés no total de árvore, só que tem umas quatro, cinco mil mudas que agora que vai começar a produzir. Não tem soja, nem feijão, nem milho”, diz.

Durante vários anos, toda renda que se sobrava da erva mate era economizada com um único objetivo, construir uma casa melhor. Há um ano eles estão morando numa casa bonita, no meio do erval.

É tudo muito arrumadinho. A casa dos sonhos da dona Odete. E tem um jardim bonito e produtivo, que pode garantir a realização de outros sonhos. “Ver a Josiani e a Mônica formadas”, afirma.

Mônica, de 17 anos, ainda ajuda na propriedade. Josiane, de 22, trabalha de babá na cidade. Estuda ciências contábeis e sabe o valor que tem a erva mate.

“Eu não teria oportunidade de estar estudando como eu to. Com a erva dá mais rendimento”, diz.

E nada melhor que uma roda de chimarrão pra reunir os principais personagens dessa história de sucesso. Sucesso que já traz para a nova geração mais liberdade de escolha diante do futuro. E tudo graças a um metro e meio de produtor observador e teimoso.

“A cambona 4 é um exemplo muito claro da junção do saber do produtor, da experiência dele, da capacidade de observação com a pesquisa”.

“Machadinho está dividido em duas situações: antes da cambona 4 e depois da cambona 4”.

“A gente se satisfaz, fica faceiro de ter bastante reconhecimento. Todo mundo, falou no Dorinho, é o homem da erva, que descobriu erva boa. Muito orgulho”.

E seu Dorinho cumpre logo dois mandamentos do tomador de chimarrão: bebe o mate até acabar e nada de sentir vergonha do ronco no final.

Olho aberto do agricultor, ouvido atento do pesquisador e mercado ávido por boa matéria-prima foram os ingredientes da história da cambona. Quem sabe, a próxima descoberta não será a sua?

Um comentário:

Anônimo disse...

Muito interessante essa percepção né....vc não tem o contato de onde comprar as mudas ?

Arquivo do blog

2011

Livros lidos em 2011*
52 - O dia de um jornalista americano em 2.889, Julio Verne, 80 pág, Ed. Hemus, 19/11 a 24/11/2011. (nota 5)
51 - Em outras palavras, Lya Luft, Record, 224 pág, 17/12/2011. (nota 7)
50 - Jogo sujo, Marcelo Duarte, Ática, Série Vaga-Lume, 134 pág, 16/11 a 19/11/2011. (nota 7,5)
49 - Espíritos entre nós, James van Praagh, Sextante, 134 pág, 31/10 a 07/11/2011. (nota 7)
48 - Percalços, Ernani Mügge, Con-Texto, 74 pág, 29/10 a 31/10/2011.

47 - Instantes, Ernani Mügge, Oikos Editora, 64 pág, 30/10/2011.
46 - Chatô, o Rei do Brasil, Fernando Moraes, Ed. Companhia das Letras, 731 pág, 10/06 a 29/10/2011. (nota 9)
45 - Seja líder de si mesmo; Augusto Cury, Sextante, 122 pág, de 20/09 a 25/09/2011. (nota 8)
44 - Monte seu próprio negócio; Leandro Martins; Digerati Books, 111 pág, de 06/08 a 20/09/2011.
43 -Crônicas do Lelo, Aurélio Decker, Ed. Metropole, 176 pág, 19/08 a 11/09/2011). (nota 6)
42 - Eis o homem Paulo Sant´Ana; Paulo Sant´Ana, RBS Publicações, 168 pág, 13/08 a 04/09/2011. (nota 6)
41 - Crônicas de minha cidade; Carlos de Souza Moraes, Ed. Unisinos, 239 pág, 14/08 a 21/08/2011.
40 - Coisas do corações; Beto Ody (Rádio Alegria), Palotti, 148 pág, 11/08 a 20/08/2011).
39 - Meu guri; David Coimbra, LP & M, 185 pág, de 11/08 a 14/08/2011. (nota 7,5)
38 - Meditando com Brian Weiss, Sextante, 105 pág, de 06/08 a 07/08/2011. (nota 6)
37 - Cá entre nós, Ernest Sarlet, Ed. Feevale, 178 pág, de 27/07 a 31/07/2011. (nota 5)
36 - O maior vendedor do mundo; Og Mandino; Ed. Record, 118 pág, 22/07 a 30/07/2011. (nota 9)
35 - Conquistar e manter clientes; Daniel Godri; Ed. Eko, 116ª edição, 75 pág, 19/07/2011. (nota 5,5)
34 - Auto-hipnose, desperte o seu gigante interior, Mauro Rosso, Ed. Imprensa Livre, 69 pág, de 19 e 20/07/2011.
33 - O símbolo perdido, Dan Brown, Sextante, 489 pág, de 02/07 a 16/07/2011. (nota 8,5)
32- O segredo de Luisa, Fernando Dolabela, Sextante, 303 pág, de 1º/07 a 03/07/2011. (nota 7,5)
31 - 35 melhores contos do RS, Maria da Glória Bordini (organizadora), 322 pág, IEL (Corag), de 23/06 a 27/06/2011. (Simões Lopes Neto, E. e LF Veríssimo, L.C. Barbosa Lessa, Jane Tutikian, L.A. Assis Brasil, Sérgio Capparelli, Carlos Carvalho, Alcides Maya, Caio Fernando Abreu, Josué Guimarães, Sérgio Faraco, Charles Kiefer, Moacyr Scliar...) (nota 6)
30 - A vida que ninguém vê, Eliane Brum (ZH), Editora Arquipélago, 208 pág, 23/06 a 25/06/2011. (nota 8)
29 - Os segredos dos campeões, Roberto Shinyashiki, Ed. Gente, 182 pág, 24/05 a 23/06/2011. (nota 7,5)
28 - Avenida de histórias, Henrique Schneider, Produção Um Cultural, 132 pág, 21/06/2011. (nota 7,5)
27 - O Monge e o Executivo, James C. Hunter, Ed. Sextante, 143 pág, de 20/05 a 12/06/2011. (Uma história sobre a essência da liderança). (nota 8,5)
26 - O caçador de pipas, Khaled Hosseini, Ed. Nova Fronteira, 370 pág, 14/05 a 16/05/2011) - 8mil vendidos. (nota 9)
25 - O Analista de Bagé; Luis Fernando Veríssimo; L & PM Pocket, 84 pág, 2ª vez, 01/05/2011. (nota 7)
24 - Nunca desista dos seus sonhos, Augusto Cury, Sextante, 156 pág, 2ª vez, 04/04 a 01/05/2011. (nota 8)
23 - Autoconhecimento: o primeiro passo para a liderança; Claiton Marusiak; Ed. Treze, 52 pág, 2ª vez, 01/05/2011.
22 - O caminho da tranquilidade, Sua Santidade, o Dalai Lama, coleção Auto Estima, Ed. Sextante, 96 pág, 15/04 a 19/04/2011. (nota 6,5)
21 - Trem-Bala, Martha Medeiros, L & PM Pocket, 247 pág, 04/04 a 15/04/2011. (nota 9)
20 - De Pedro a Collor; charges; Sampaulo (Paulo Sampaio), AGE Editora, 110 pág, 20/11 a 09/04/2011. (nota 6)
19 - A Arte de Fazer Jornal Diário, Ricardo Noblat, Ed. Contexto, 174 pág, 23/03 a 03/04/2011. (nota 9,5)
18 - A Objetividade Jornalística, Luiz Amaral, Ed. Sagra-Luzzatto, 96 pág, 24/03 a 27/03/2011. (nota 5)
17 - Diários de um repórter, Flávio Alcaraz Gomes, L & PM, 180 pág, 01/03 a 24/03/2010. (nota 5,5)
16 - A Miséria do Jornalismo Brasileiro; Juremir Machado da Silva, Vozes, 155, 01/03 a 12/03/2011. (nota 8,5)
15 - The Secret - O Segredo; Rhonda Byrne, Ediouro, 198 pág, 26 e 27/02/2011). (nota 9)
14 - O Aleph; Paulo Coelho, Ed. Sextante, 240 pág, 10/02 a 26/02/2011). (nota 6,5)
13 - O Doce Veneno do Escorpião, O Diário de uma Garota de Programa; Bruna Surfistinha (Raquel Pacheco), Panda Books, 168 pág, 18/02 e 19/02/2011. (nota 1)
12 - Odisséia Urbana; Ismael W. Manganelli, 110 pág, 19/02/2011.
11 - Como Evitar Preocupações e Começar a Viver; Dale Carnegie; Cia Editora Nacional, 423 pág, 25/09/2010 a 16/02/2011. (nota 7,5)
10 - O Vôo da Cobra; Lucas Izoton, 164 pág, Independente Cobra D'Água, 22 e 23/01/2011. (nota 8,5)
ESTATÍSTICA DE 2011*
* 43 livros em 2011 - 4 livros/mês -
7.937 pág - 721 pág/mês e 24 pág/dia.
* 35 livros - até fim/set - 4,3 livros/mês - 6.496 pág - 812 pág/mês e 27 pág/dia.
* 21 livros - até fim/jun - 4,2 livros/mês - 3.688 pág - 737 pág/mês e 24 pág/dia.
* exceto janeiro=férias.

2012

Livros lidos em 2012
81 - A motocicleta azul, Luis Carlos Pez, Ed. Uri, 79 pág, 23/12 a 24/12/12. (nota 5).
80 - Os segredos da mente milionária, Harv Eker, Sextante, 175 pág, 27/10 a 23/12/12. (nota 9,5).
79 - Como formar & treinar equipes de vendas, Diego Maia, Ed. Ferreira ,130 pág, 15/12 a 22/12/12. (nota 6).
78 - Saiba mais para gastar menos, Elaine Toledo, Ed. Alaúde, 143 pág, 01 a 09/12/2012. (nota 7).
77 - O X da questão, Eike Batista, Sextante, 130 pág, 01 a 02/12/2012. (nota 8).
76 - Planejamento estratégico: um bem ou um mal necessário, Roberto Tadeu de Morais, Ed. Fundo de Cultura (Faccat), 109 pág, 02/12/2012. (nota 6,5).
75 - Quanto custa ficar rico, Paulo Portinho, Campus, 165 pág, 20/10 a 15/11/2012. (nota 7,5).
74 - A oração que Deus entendia, Paulo Coelho, Ed. Caras, 64 pág, 03/11/2012. (nota 6,5).
73 - A Revolução dos Bichos, George Orwel, Globo, 143 pág, 02/11/2012. (nota 9,5).
72 - Assassinatos na Academia Brasileira de Letras, Jô Soares, Companhia das Letras, 252 pág, 26/10 a 28/10/2012. (nota 7,5).
71
- Seja líder de si mesmo, Augusto Cury, Sextante, 127 pág, 12/10/2012. (nota 7).
70 - A Lei de Murphy, Arthur Bloch /Millor Fernandes, Record, 106 pág, 09 a 12/10/2012. (nota 5).
69 - Selma e Sinatra, Martha Medeiros, Objetiva, 132 pág, 09 a 11/10/2012. (nota 4).
68 - Maigret e o homem do banco, Georges Simenon, L&PM/Nova Fronteira, 192 pág, 05 a 09/10/2012. (nota 6,5)
67 - O vencedor está só, Paulo Coelho, Agir, 398 pág, 18/09 a 27/09/2012. (nota 7)
66 -
Programa Integral de Leitura (Guia Introd e 1º Ciclo, Olga Camargo Valcárel, Pilbra, 78 pág, 03/09 a 21/09/2012. (nota 7)
65 -
Brasa sob cinzas, Leonardo Boff, Record, 121 pág, 12/09 a 18/09/2012. (nota 6)
64 - Espiritualidade, Leonardo Boff, Sextante, 63 pág, 03/09 a 06/09/2012. (nota 5)
63
- O que Steve Jobs faria?, Peter Sander, Universo dos Livros, 165 pág, 21/06 a 11/08/2012. (nota 7)
62 - As sete Leis Espirituais do sucesso, Deepak Chopra, Ed. Best Seller, 103 pág, 24/06 a 08/07/2012. (nota 9,5)
61 - Filhos inteligentes enriquecem sozinhos, Gustavo Cerbasi, Ed. Gente, 170 pág, 16/05 a 24/06/2012). (nota 7)
60 - Casais inteligentes enriquecem juntos, Gustavo Cerbasi, Ed. Gente, 163 pág, 22/04 a 13/05/2012. (nota 7,5)
59 -Curso básico para resolver problemas e tomar boas decisões, Ken Watanabe, Sextante, 127 pág, 15/04 a 21/04/2012. (nota 4,5)
58 -O Príncipe, Nicolau Maquiavel, Nova Cultural, 282 pág, 17/03 a 15/04/2012. (nota 6,5)
57 - Faça todo mundo gostar de você em 90 segundos, Nicholas Boothmann, Ed. Gente, 190 pág, 09/04 a 15/04/2012. (nota 7)
56 - Dez Leis para ser feliz, Augusto Curi, Sextante, 121 pág, 05/04/2012. (nota 6)
55 - Investimentos inteligentes, Gustavo Cerbasi, Ed. Thomas Nelson do Brasil, 271 pág, 22/09 a 24/03/2012. (nota 7)
54 - O Homem que Calculava, Malba Tahan, Ed. Record, 301 pág, 05/10/2011 a 26/02/2012. (nota 7,5)
53 - Pai Rico, Pai Pobre, Robert Kiyosaki e Sharon Lechter, Ed. Campos, 186 pág, 14/01/2012 a 29/01/2012. (nota 7)
ESTATÍSTICA DE 2012*
- Em 2012, 28 livros, 2,5 mês - 4.683 pág, 425/mês e 14,2/dia.
- Até fim/julho, 10 livros, 1,6/mês - 1.914 pág, 319/mês e 10,6/dia.

- Em 2011 - 43 livros, 4/mês - 7.937 pág, 721/mês e 24/dia.
* exceto janeiro=férias.