A mordida dos impostos!

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Uma mensagem de Natal

É Natal! O que acontece quando é Natal? As pessoas ficam mais sentimentais. Abraçam mais, perdoam mais, amam mais e brilham mais. O que acontece quando é Natal? Parece que a gente fica mais “gente”, não é verdade?

Quem não sente, com a chegada do Natal e do final do ano, um vazio no peito, talvez pelos projetos que não conseguiu realizar durante o ano, ou por pequenos gestos de carinho ou apoio que não conseguimos expressar no nosso dia-a-dia.

Alguns não gostam deste sentimento, mas isso realmente é Natal, pois nos dá uma chance de recomeçar e de, a exemplo de Cristo, renascer para mais um ano inteiro – de 365 dias – onde poderemos fazer tudo o que não pudemos fazer neste.


À propósito: será que não passamos muito tempo procurando garantir uma boa aparência, seja física ou social, e dedicamos pouquíssimo tempo às coisas que importam, tais como ser mais verdadeiro consigo mesmo ou melhorar relacionamentos com familiares e com o mundo em geral?

Uma mensagem positiva para encerrar: “assim como fazemos uma revisão no carro antes de viajar ou fazemos um “check up” da nossa saúde física, será que não estamos esquecendo de fazer uma revisão mental e espiritual para ver o que estamos fazendo de nossas vidas, se estamos aproveitando as experiências que a vida nos oferece, se estamos semeando para colher bons frutos e se estamos no caminho que buscamos?”

E nada melhor que a época natalina e o final do ano que estão chegando para que a gente possa fazer uma revisão da nossa vida. Temos que aproveitar esta época e olhar um pouco mais para dentro de nós, coisa que ficamos adiando o ano inteiro, às vezes por falta de tempo, às vezes por medo”.

A todos que nos acompanharam durante este ano, deixamos esta singela mensagem natalina e votos para que a gente continue ligados o restante deste ano e também em 2008.
(segunda, 24/12/07)

Cadeia para quem beber e dirigir?

O ano chegando ao fim e está tramitando proposta para apertar o cerco a quem bebe e vai para o volante. O projeto que pode virar Lei prevê até cadeia para quem for pego pelo bafômetro, dirigindo embriagado. Com certeza, se a Lei for ainda mais rigorosa e surtir efeitos esperados, o número de mortes e acidentes nas estrada vão cair para mais da metade.

Mas será que o Brasil está preparado para uma Lei destas? Seria justo alguém que se passou um pouco na bebida e foi para o volante ser colocado na mesma cela que um assaltante de banco, um estuprador ou um traficante? Será que o Brasil tem condições para isso?

À propósito: já imaginaram se este projeto virar Lei e forem feitas blitze nas saídas das festas de Kerb que existem nos municípios da nossa região? Em primeiro lugar vai faltar bafômetro e em segundo, com certeza vai ser tanto motorista preso que um campo de futebol será pequeno!

O ano está chegando ao fim. Vale lembrar que a partir de segunda-feira o Diário estará sendo entregue na praia. Basta entrar em contato na sucursal da sua cidade e depois curtir as férias no litoral, retirando o diário na banca mais próxima. Lembrando que nesta segunda todos ganham um presente de Natal pois o jornal terá circulação total para todos os assinantes.

Vale lembrar que a maioria dos nossos municípios têm campanhas de Natal. Então, deixamos um apelo a todos os leitores: façam suas compras de Natal no comércio da sua cidade. Você vai concorrer a prêmios e vai incentivar aos comerciantes a realizarem campanhas cada vez melhor a cada ano. Tudo depende de você e o nosso comércio merece este voto de confiança. Porque ter o transtorno de comprar fora se você pode fazer esta compra aqui pertinho de casa?

A pergunta que não quer calar: em épocas natalinas, quem é mais popular: o menino Jesus ou o Papai Noel?

A mensagem positiva do dia, no último final de semana natalino: “A gente pode morar numa casa mais ou menos, numa rua mais ou menos, numa cidade mais ou menos e até ter um governo mais ou menos. A gente pode dormir numa cama mais ou menos, comer um feijão mais ou menos,ter um transporte mais ou menos e até ser obrigado a acreditar mais ou menos no futuro. A gente pode olhar em volta e sentir que tudo está mais ou menos. Tudo bem. O que a gente não pode mesmo, nunca, de jeito nenhum, é amar mais ou menos, é sonhar mais ou menos, é ser amigo mais ou menos, é namorar mais ou menos, é ter fé mais ou menos e acreditar mais ou menos.Senão a gente corre o risco de se tornar uma pessoa mais ou menos”. A todos, antecipadamente, votos de Feliz Natal.
(sexta, 21/12/07)

Antes de votar em 2008, lembre-se do plano de governo de 2004

Os políticos da nossa região não têm prestígio algum. A frase é do artista plástico, que dispensa comentários, Flávio Scholles. Ele justifica que fala isso porque é inacreditável que nossos políticos não consigam terminar sequer um trechinho de pouco mais de 1 km da VRS-833, que é uma via estadual. Para reforçar isso, tem prefeito da região, inclusive o de Presidente Lucena, que consegue asfaltar até rua que é municipal!

Como nesta semana a coluna está abordando o cenário político regional, algo que não pode passar em branco é a eleição para o ano que vem. Muitos já estão de olho na campanha política que está logo aí à frente. Mas é correto pensar lá na frente e esquecer o que ficou para trás?

Antes de tudo, quem é da situação e quem é da oposição, têm que remexer nos papéis do fundo do baú e encontrar o plano de governo. Em alguns casos, foi o plano de governo que ganhou a eleição. E em muitos casos, nem mesmo os que ganharam a eleição lembram das chamadas propostas de governo.

Geralmente se diz que o primeiro ano de um mandato é para colocar a casa em ordem ou para se inteirar da situação. Desta forma, já se passaram três anos do atual mandato, então, os prefeitos atuais tiveram tempo e condições de dar uma conferida no plano de governo, que deveria ser a Bíblia de cada prefeito.

Se os prefeitos não estão fazendo isso, será que o eleitorado está a par? Será que as propostas feitas em 2004 estão sendo levadas à risca ou foi apenas promessa de campanha. É bom o povo ficar de antena ligada e os que venceram a eleição devem ficar de olho no que prometeram, pois ainda temos um ano pela frente. Tempo para cumprir com o prometido e honrar a palavra – ou o fio do bigode – ainda temos de sobra.

À propósito: a grande maioria gosta de viver na região, todos que nasceram aqui tem orgulho disso, mas algo nos chama a atenção. Até o momento, pelo que se tem conhecimento, jamais tivemos um governador do RS ou um presidente da república de origem alemã. E Hitler achava que o povo alemão era superior! Pelo menos, no Brasil, o povo de origem germânica não está tendo chance...

A pergunta que está na boca do povo: depois do escândalo do Detran, o valor da carteira de habilitação vai baixar?

A pergunta que não quer calar: você acredita no “caráter educativo” das multas de trânsito?

Para encerrar, uma mensagem positiva do dia: “Nunca se falou tanto sobre a importância do trabalho em equipe como agora. A procura por indivíduos que tenham habilidade para trabalhar em conjunto é cada vez maior e é apontada como uma competência essencial. Equipe é isso: tem um líder natural, mas também tem de ter tripulantes e não passageiros. Os passageiros apenas ficam encostados na janela do avião, esperando a aterrissagem. Já os tripulantes colaboram para o sucesso do pouso, porque cada um tem a sua função também, e todas elas são peças fundamentais para que esse avião possa decolar e pousar. Quem sabe, em 2008, poderemos ter um ano de mais equipe e menos trabalho individual”.
(quinta, 20/12/07)

As eleições de 2004 e de 2008

Feliz ou infelizmente o ano de 2007 já acabou. Faltam ainda alguns dias em que o comércio poderá explorar as vendas natalinas, depois é fechar a conta e passar a régua, como se diz no linguajar do povo. Como o Carnaval será em início de fevereiro, neste ano o Brasil começará seu ano um pouco mais cedo.

Sendo assim, faltam pouquíssimos dias para começar o nosso ano eleitoral. Tem gente que não pode nem pensar em ano de eleições municipais, principalmente para os comerciantes, que tentam ficar em cima do muro para não serem prejudicados. Já outros adoram quando tem eleição municipal, pois nestes poucos meses de campanha não há crise. Parece que durante a campanha política não há nada de errado, tudo é festa, sorrisos e alegrias.

Na última eleição para prefeito e vice, sem a menor sombra de dúvidas, o PMDB foi o partido que mais cresceu. Até então, o PMDB estava no poder em meia dúzia de municípios. Com a eleição de 2004, o partido de Ulysses Guimarães tomou o poder, como prefeito ou vice, em pelo menos nove municípios dos 12 da nossa área de circulação.

O PDT tinha o poder em duas Prefeituras e acabou mantendo, apesar de ter perdido em Ivoti. O PSDB tinha duas prefeituras e ficou com apenas uma. Um dos vitoriosos foi o PP, que perdeu a Prefeitura de Nova Petrópolis, mas ganhou em Ivoti e Dois Irmãos, como vice. Já o PT não se cria muito na região e só mantém-se na majoritária de Estância Velha e, mais recentemente, em Petrópolis.

À propósito: Qual será o partido destaque na eleição do ano que vem? Será que o PMDB mantém-se como o grande partido da região ou outro partido vai ameaçar-lhe o posto?

Na eleição passada, todas as eleições foram vencidas pela coligação ou partido que pregou a humildade. Com raríssimas exceções, venceu quem fez a campanha mostrando que era o lado mais frágil ou mais fraco, ou seja, o Robin Hood contra os poderosos. Sendo verdade ou mentira, agradando ou não, foi assim em Herval, Morro Reuter, Ivoti, Picada Café e tantas outras cidades. Esta tática sempre dará certo, afinal, o povo sempre teve pena dos chamados “coitadinhos”. E em 2008, como será o páreo?

Outro detalhe de 2004 é que apenas houve reeleição do mesmo prefeito ou partido em Dois Irmãos, Estância, Hortêncio, Presidente Lucena e Lindolfo Collor. Nos demais, o povo usou a vassoura, preferiu mudança e mandou embora os partidos que estavam no poder. E em 2008, como será?

A pergunta que está na boca do povo: O que passa na cabeça da governadora do nosso Estado ter um índice de aprovação que é um dos piores já registrados entre os governadores do Brasil?

A pergunta que não quer calar: um hospital regional seria realmente impossível em uma de nossas cidades?

A mensagem positiva do dia: “Os ventos que às vezes tiram algo que amamos, são os mesmos que trazem algo que aprendemos a amar. Por isso não devemos chorar pelo que nos foi tirado, mas sim, aprender a amar o que nos foi dado, pois tudo aquilo que é realmente nosso nunca se vai para sempre", de Bob Marley.
(quarta, 19/12/07)

Como nossas cidades cresceram

Fazem mais de três décadas que a população do interior está abandonando a lavoura e tentando uma vida melhor na cidade. Com isso, as cidades do interior estão reduzindo e as das regiões metropolitanas, vem aumentando consideravelmente. O motivo é um só: emprego.

Foi em busca de emprego e melhores condições de vida que muitos abandonaram suas cidades no interior e adotaram nossas cidades da região para viver. Desta forma, hoje se percebe muitos de Saudades e São Carlos, por exemplo, em Ivoti; muita gente de Campina das Missões em Dois Irmãos; muitos de Três Passos em Lindolfo Collor e por aí vai.

Vinham os primeiros para uma cidade destas, encontravam emprego e, logo vinham outros, com o mesmo objetivo. E assim nossas cidades foram crescendo! Qual o percentual de gente que veio “de fora” morando em nossas cidades? Já é maioria? Já é muito mais do que a maioria? Por isso, pelo fato de que temos pessoas nascidas aqui e outras que vieram de outras regiões do Estado e até fora dele, que é importante haver uma integração entre os dois povos.

Não pode haver uma separação como muitos pregam por aí. Se os que vieram da Alemanha para cá, lá pelos idos de 1829 são importantes para o nosso progresso, também não podemos esquecer os que chegaram depois. Todo mundo tem seu grau de importância, uns mais, outros menos. Temos que parar com esta história de desmerecer quem vem de fora e os que vêm de fora têm que parar de falar mal dos que aqui nasceram. Lá no fundo, nossos antepassados eram todos colonos e todos são descendentes de colonos. E vale frisar que colono não é caipira, que caipira não é atrasado não, mas apenas uma profissão de muita honra.

O Natal está aí à frente, mas muitas crianças continuam indo a escola. Será que o Rio Grande tem um calendário escolar bem organizado? Será que é correto começar aulas depois de março e fazer crianças sacrificarem as férias de seus pais, para ficarem em recuperação? De que adianta os pais ter férias no Natal se não podem sair porque o filho precisa estar na escola? Em fevereiro ou março, os pais estão de volta ao trabalho e os filhos estão a toa em casa, pois as aulas começam somente mais tarde. Não está na hora de mudar!?

À propósito: Acredito que não seja só comigo que aconteça isto, mas nesta época a gente sente um misto de alegrias, tristezas, realizações e também muitas coisas ainda por fazer. Quem não sente aquela pontinha de decepção, ao ver o ano chegando ao fim e pensando: “Bah, eu poderia ter feito isto e mais aquilo”? Mas, o mais importante é que a gente fique cheio de esperança infindável para o próximo ano que se inicia.

A frase do dia: “A vergonha de reconhecer o primeiro erro leva a cometer muitos outros”, de Jean de la Fontaine.

A mensagem positiva do dia: “Que a felicidade não dependa do tempo, nem da paisagem, nem da sorte, nem do dinheiro. Que ela possa vir com toda a simplicidade, de dentro para fora, de cada um para todos”.

(terça, 18/12/07)

Sem aumento de impostos no apagar das luzes

Diferente de anos anteriores, parece que o final de ano desta vez vai ser diferente. Em anos passados, no apagar das luzes, os políticos votavam aumento de salário, aumento de impostos, enfim, aproveitavam que o povo estava no clima natalino e metiam a mão no nosso bolso.

Este ano, pelo menos até agora, promete ser diferente. Dias atrás, os deputados gaúchos meteram uma bola nas costas da governadora e reprovaram o aumento de impostos. Dias depois, eis que Renan Calheiros dá adeus a Brasília e agora, na reta final do ano, eis que Lula é derrotado pelos parlamentares com a reprovação da CPMF.

O povo tem motivos de sobra para comemorar. Afinal de contas, ficamos sem aumento de impostos aqui, sem CPMF nas transações bancárias e com um político acusado de corrupção a menos no Senado! O que nos deixa em dúvida é se os políticos estão criando juízo ou se apenas votaram contra para fazer birra para os governos daqui e de lá. Por enquanto, isso não importa, porque o mais importante é que vão sobrar uns trocos a mais para a gente ter um Natal um pouquinho melhor, depois de um ano tão sofrido.

Com a chegada do Natal, parece que as pessoas ficam mais sensíveis à data. E aproveitando-se disso, tem salafrários que usam o telefone para aplicar golpes. Em nossa região, pelo menos em três municípios já foram registrados casos de pessoas que receberam uma ligação que seria da Prefeitura local pedindo dinheiro para fazer festa de Natal solidário.

Ora, isso é mais um golpe, porque prefeitura nenhuma liga pra casa das pessoas pedindo dinheiro e mandando depositar em conta bancária. Mais estupefato a gente fica sabendo que tem muita gente caindo nestes golpes! O povo tem que deixar de cair em balela de golpista, que tem boa lábia e leva todo mundo na conversa com proposta de festa, viagens, carro, bilhete premiado e outras falcatruas.

À propósito: quando se aproxima o período de férias, quem vai viajar não pode deixar de avisar a BM do seu município. Geralmente é realizada uma operação onde a polícia faz um policiamento ostensivo priorizando locais onde as famílias viajaram e deixaram suas casas fechadas. Aliás, todos que saem de férias têm dois temores: arrombamento em casa e acidente ou multa na estrada.

A pergunta que está na boca do povo: quando Ivoti e Dois Irmãos, enfim, vão ter câmeras de vigilância nas ruas?

Enviada por leitor, a frase do dia: "Aquele que, ao longo de todo o dia: é ativo como uma abelha, forte como um touro, trabalha que nem um cavalo, e que ao fim da tarde se
sente cansado que nem um cão... Este deveria consultar um veterinário, pois é
bem provável que seja um grande burro".

A mensagem positiva do dia: “Não desperdice o tempo nem despreze os momentos, por mais simples que pareçam ser! A nossa integridade depende daquilo que somos e das nossas atitudes com relação ao mundo que gira ao nosso redor!”
(segunda, 17/12/08)

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Caos na saúde

Nossa saúde está um caos e nossos municípios dependem de hospitais da capital para tudo. Até para fazer exames simples, temos que levar pessoas para hospitais de Porto Alegre, fazendo municípios e pacientes passarem por um verdadeiro purgatório. O Brasil está um caos e sem CPMF, que iria ou não para a saúde, nada deve mudar nos próximos anos.

Será que a solução não seria a formação de um consórcio para a construção de um hospital pronto-socorro regional? Já escrevemos esta sugestão aqui há cerca de quatro anos e alguns dos ex-prefeitos nos chamaram de loucos, dizendo que prefeitura alguma tinha dinheiro sequer para construir o prédio do hospital, muito menos para mantê-lo.

Dinheiro nossos municípios teriam o suficiente, basta escolher as prioridades certas. Já pensaram quanta grana nossas Prefeituras já gastaram em aluguel de lonões e reforços em rede de energia elétrica para fazer nossas festas de rua!? Sempre se gasta um horror alugando lonão, alugando mictório, fazendo licitação disso e daquilo, enfim, a cada festa os custos são altos, justamente porque nunca investimos em um lugar apropriado para tal.

E se fosse somar somente o custo das festas, ao longo dos anos, de todos os municípios, será que não teríamos grana suficiente para construir um hospital? Ora, o sambódromo do Rio teve custo altíssimo, mas em dois carnavais já tiraram o investimento! Assim seria com a construção de parques municipais que depois passariam a dar lucro para destinar, inclusive, para administração de hospitais, para o qual os governos federal e estadual também tem que meter a mão no bolso.

O bom exemplo do dia vem de Igrejinha: a Oktober Fest deu quase R$ 1,5 milhão que será revertido para entidades. Quantos hospitais – e por quanto tempo – podem ser mantidos com esta grana?

À propósito: a ligação de um morador mais parece piadinha: ele sugere a “legalização do chifre”, indagando: porque traumatizar as crianças com a separação?

A pergunta que está na boca do povo: será que as eleições para presidentes de Câmaras vão respingar na eleição do ano que vem para prefeito?

Na mensagem positiva do dia, “lembre-se dos três R: respeito por si próprio, respeito pelo próximo e responsabilidade pelas suas ações”.
(sexta, 14/12/07)

Tem crise e há vagas?

Teve gente choramingando o ano todo porque não conseguia emprego. O ano inteiro fomos obrigados a conviver com frases de que a crise era grande, que nossa região estava com problemas. Em alguns casos, até eram aceitáveis, mas em outros...

O que se vê no mês de dezembro em quase todo o comércio e indústria é que há vagas sobrando e não há interessados. Parece que todo mundo quer ficar desempregado para ganhar cinco parcelas de seguro-desemprego e depois receber um bônus de mais dois meses. O que tem de vagas temporárias no comércio não é pouca coisa. Todo mundo quer sombra e água fresca, curtir férias e festas de final de ano! Mas ano que vem, quando acabar a grana e precisar serviço, talvez seja tarde e não encontre mais as vagas abertas.

Falando em crise, aqui no Vale Calçadista, uma empresa chegou a ter 2.000 funcionários e produzia pouco mais de 5 mil pares por dia. Hoje conta com 300 funcionários e tira praticamente a mesma produção, logicamente com os avanços e investimentos. Nada melhor do que sanear a empresa, em vez de ficar chorando o leite derramado.

Ontem falamos que as Câmaras de Vereadores ganham muito dinheiro para permanecerem em pé. Mas vale lembrar que as diferenças nos custos das câmaras é grande. Enquanto o habitante de Dois Irmãos gastou R$ 15,00 com sua Câmara, o contribuinte de André da Rocha, a menor cidade do Rio Grande do Sul, com 1.154 habitantes, viu R$ 266,37 do que foi arrecadado em impostos irem parar no Legislativo da cidade.
Justiça seja feita, pois salvo algumas Câmaras como Lindolfo Collor e Estância Velha onde os acontecimentos anteriores e os gastos eram impublicáveis, a maioria das nossas Câmaras merece os parabéns. Para você ter idéia, o povo de Nova Petrópolis gasta R$ 15,44 com a sua Câmara, enquanto Ivoti, que é uma das Câmaras mais enxutas do País, gasta somente R$ 14,03.

Mal chegou o período de Natal, as festas de final de ano e já tem gente querendo saber quando será o Carnaval. Do jeito que está o calendário este ano, com a Festa do Rei Momo “caindo” no início de fevereiro, no dia 5, as festas de Natal, Ano Novo e Carnaval serão quase que um feriadão só.

A propósito: as duas épocas do ano que político mais odeia é a campanha política e o Natal. É tanta festa, tantos almoços e jantares que alguns levam o ano todo para perder o peso adquirido nas “bocas-livres” para as quais são convidados.

A pergunta que não quer calar: você sabia que, do imposto sindical que você paga, 20% dele vai para o governo federal?

A pergunta que está na boca do povo: porque o Natal não dura o ano inteiro, porque assim o mundo teria só anjinhos em vez de lobos?

A mensagem positiva do dia: “Mergulhe de cabeça nos seus desejos e satisfaça-os; alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas”.
(quinta, 13/12/07)

Nossa educação é excelente

A nossa região tem mais um motivo para comemorar. Que a educação nas escolas de nossos municípios é algo elogiável, todo mundo sabe, mas vale destacar que nossos ex-alunos estão fazendo sucesso nas universidades pelo Rio Grande afora.

Que nossos professores, nossas escolas, enfim, nossa educação é excelente – ou muito boa - já podemos comprovar através do alto índice de universitários e estudantes de cursos técnicos. Talvez poucas regiões no Brasil têm um índice tão alto de estudantes entrando – e o mais importante, conseguindo se formar – em uma universidade.

Para se ter uma idéia, cidades como Dois Irmãos, Ivoti e Nova Petrópolis devem ter, em média, quase mil pessoas fazendo cursos profissionalizantes ou faculdades. E cidades menores têm cerca de 200 que estão buscando uma profissão de carreira através dos bancos universitários ou de cursos. E isso é elogiável, pois muito mais do que buscar um futuro melhor para si, cada um busca também um futuro melhor para nosso Estado e País.

Nos últimos anos a região tem ainda muito mais a comemorar. Temos que comemorar não só o acesso de nossos estudantes à universidades, mas também o fato de que muitos estão se formando com méritos, o que coloca nossa região em local de destaque.

Nestes últimos dias, ficamos sabendo de quase uma dezena de universitários que se formaram com nota 10 com distinção no momento de defender o seu TCC (trabalho de conclusão). Se educação é tudo, nossa região tem muito a comemorar nos últimos dias.

A igreja católica é terminantemente contra o aborto. Números do governo comprovam que, mesmo sendo proibido, é feito um aborto a cada quatro gestações. Por outro lado, a cada cinco nascimentos, apenas um bebê é batizado. Com a legalização do aborto, quais seriam os números? E o congresso, o que pensa a respeito disso?

À propósito: porque pobre recebe “contra-cheque” e político recebe “cheque a favor”?

A pergunta que está na boca do povo: porque a “semana de trabalho” do político tem somente três dias?

A pergunta que não quer calar: se a intenção é fazer reforma tributária, será que não passa pela cabeça de nenhum político que a CPMF poderia ser extinguida ou a arrecadação repassada para a saúde, de verdade?

A mensagem positiva do dia é para você pensar: “Você já ouviu essa história? Eram quatro fulanos: “Todo Mundo”, “Alguém”, “Ninguém” e “Qualquer Um”. Havia um trabalho a ser feito, “Todo Mundo” se envolveu no projeto, mas “Alguém” não se importou de cooperar. Acabou que “Ninguém” fez o que “Qualquer Um” podia ter feito”. Sendo assim, a lição positiva do dia é: Se você veio para ajudar, não atrapalhe; se você não sabe fazer, não critique; se você sabe fazer melhor, porque já não fez? Assinado: o “Ninguém” que “fez” enquanto “Todo Mundo” ficava olhando!
(quarta, 12/12/07)

Porque o Legislativo tem 6% do orçamento?

O ano está chegando ao fim e daqui a pouco começam aquelas besteiras de presidente do Legislativo “aparecer na foto” doando “as economias” da Câmara para a Prefeitura. Tem presidente que fica o ano todo pensando neste momento, quando sairá na foto como um verdadeiro herói, devolvendo dinheiro para o prefeito investir em obras.

É o fim da picada este tipo de coisa. Um Poder Legislativo não merece ter 6% do orçamento de tudo o que é arrecadado por um município. Vereador não dá lucro, não faz obra, apenas legisla e faz o prefeito cumprir as Leis. Ora bolas, porque um Departamento de Desporto movimenta tantas pessoas, faz tantos eventos e “faz chover” com apenas 0,5%, porque uma Câmara tem que ganhar 6%?

Tudo bem que em nossa região as Câmaras, se comparadas com outras, podem ser consideradas verdadeiros exemplos. Muitas, em vez de pegar 6%, pegam apenas 2 ou 3% e ainda sobra uns trocos para devolver ao prefeito e “aparecer na foto”. Pior são aquelas que raspam o tacho e gastam até o último centavo dos 6%! Tinha uma certa Câmara de Vereadores que gastava horrores com buquês de flores e até teve compra de camisinhas durante um congresso!

Ora, se o Legislativo ganha 6% e consegue se virar com 2%, porque têm que continuar ganhando 6%? Então, o presidente de Câmara que aparece no final do ano em foto “repassando” dinheiro para o prefeito não está fazendo mais do que sua obrigação. Aliás, está na hora do Brasil fazer uma revisão, pois os prefeitos serem obrigados a dar 6% para a Câmara, gastar 15% em saúde e cerca de 20% em educação é o fim da picada!

O site de Políbrio Braga confirmou, há algum tempo, o que todo mundo já sabe. Todos nós somos ‘meio corruptos’. Esta página quis saber se os leitores acham que apenas os políticos são corruptos. As respostas foram surpreendentes, pois 74% responderam que ‘todos nós somos meio corruptos no Brasil’. Por outro lado, ‘apenas 26% acreditam em Papai Noel, porque consideraram que apenas os políticos são corruptos’.

À propósito: Será que vai ou não estourar alguma outra coligação ainda este ano? Em Ivoti, a coligação PMDB e PP foi por água abaixo ainda este ano e fica a expectativa de que o mesmo aconteça em outro município. Quem será?

A pergunta que não quer calar: você prefere viajar de férias em estradas pedagiadas e em bom estado ou em estradas sem pedágio e cheias de buracos ou ainda que o bando de políticos que só rouba e não faz estradas vá parar na cadeia?

A pergunta que está na boca do povo: você concorda com os gastos da sua prefeitura com decoração natalina?

A frase do dia: “Nunca deixe alguém te fazer sentir como se não merecesse o que quer”.


A mensagem positiva do dia: "Às vezes sonhamos grandes sonhos com grandes pessoas, mas com o passar do tempo vemos que grandes mesmos eram os sonhos e as pessoas pequenas demais".
(terça, 11/12/07)

O tamanho da corrupção

A corrupção é o pior problema existente no Brasil. Não fosse a corrupção, principalmente no meio político, não teríamos tanto desemprego, tanta fome, tanta violência. Se o brasileiro criasse juízo e a corrupção terminasse hoje, com toda certeza do mundo o Paraíso seria aqui.

Para se ter uma idéia de quanto a corrupção corrói a nossa sociedade, fique sabendo que em 180 segundos o dinheiro desviado por corruptos daria para comprar 170 casas populares ou construir quatro hospitais. Isso mesmo, no tempo que você vai levar para ler esta coluna, vai ter muito político enchendo o bolso, fazendo a mala, como se diz.

Quem quiser ter mais acesso, entra no blog mauridandel.blogspot.com, onde tem o link do site Corrupção SA. Neste site tem o corruptômetro, que vai medindo o tamanho da corrupção no Brasil. Se em três minutos é desviado tanto dinheiro, imagina o que o corruptômetro vai levantar em um dia!

Enquanto isso, o brasileiro precisa trabalhar como burro de carga para sustentar esta corja de corruptos. Enquanto esta cachorrada continuar roubando nosso dinheiro e nós continuarmos trabalhando calados, o Brasil nunca vai mudar.

O trabalhador brasileiro trabalha 44 horas semanais. Isso é na teoria, pois não há um cidadão (trabalhador) que se contente em ficar trabalhando somente 44 míseras horas por semana. Como exemplos, temos jovens que trabalham em fábrica e em finais de semana fazem o “famoso bico” como garçons ou mesmo no comércio. Outros fazem serviços autônomos para complementar a renda. Até brigadianos fazem “bico” como seguranças como a gente vê por aí ou nos noticiários.

Na China, então, o trabalho parece escravo, pois as pessoas trabalham de 10 a 12 horas por dia e não somente cinco dias por semana. Não concordo com tanto trabalho, mas acho que 44 horas semanais é bastante, porém, quem trabalha no que gosta, com certeza não acha muito. Acreditamos que o trabalho, como diz o ditado, “dignifica o homem” e, muito mais do que isso, é uma verdadeira “escola da vida”...

À propósito: pode até soar meio estranho, mas é importante que todos tenham a chance de também exercer um mandato no Legislativo. É só cortar os gordos salários dos legisladores que, aos poucos, eles mesmos vão deixando de concorrer a reeleição, porque a maioria está no cargo porque quer poder e dinheiro. Sendo assim, toda a comunidade poderia trabalhar voluntariamente como vereador, pois todos teriam chance.

A pergunta que não quer calar: até quando vai o fôlego da governadora Yeda com tanta gente dizendo “não” para ela?

A pergunta que está na boca do povo: se você pudesse fazer um pedido ao Papai Noel ou ao Menino Jesus, qual seria teu desejo?

O encerramento é com uma mensagem positiva: “trate os outros como gostaria de ser tratado”. E o mais importante: “jamais prive uma pessoa de esperança, pode ser que ela só tenha isso”.
(segunda, 10/12/07)

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Porque as cidades morrem no verão?

O ano não foi dos melhores na região, mas por enquanto a previsão é de que o ano de 2007 tenha sido positivo. Em geral, quando chega dezembro, parece que o otimismo toma conta de todo mundo. Parece até que o balanço do ano é até mais positivo do que o anterior, onde a chiadeira não foi grande.

Daqui a duas ou três semanas vem o período de praia e nossas cidades morrem. A impressão é que todo mundo vai para a praia no final de dezembro e nos meses de janeiro e fevereiro. Mas isso não é verdade, pois apenas uma pequena parcela da população está em férias, mas como estes são os que movimentam o comércio, a impressão é de cidades mortas nos meses de veraneio.

O povo gaúcho não tem mais o direito de falar que políticos corruptos são os nordestinos, que aqui o povo é politizado e os políticos mais íntegros são gaúchos. Se assim fosse, o Estado do Rio Grande não estaria quebrado. Para cada funcionário público do Estado, há um que está aposentado. E o pior: enquanto o servidor que trabalha está ganhando um real, o que está aposentado ganha dois pra não fazer nada. Se a culpa não é dos políticos, é de quem?
Pelo amor de Deus, algum cantor, alguma banda, algum compositor, enfim, alguém na face da Terra, crie novas músicas de Natal. Chega de “Dingobel, dingobel” ou “Noite feliz, noite feliz...”. Ninguém agüenta mais ouvir aquelas músicas de Chitãozinho & Xororó, Sandy & Junior, Simone e cia, porque todo santo ano é a mesma coisa! Daqui a pouco vão inventar até um nome de doença para quem não pode mais ouvir estas músicas.

Tem gente achando que a coluna está muito branda nos últimos dias. Pode até ser que sim, pode ser que não, afinal, os xingamentos são divulgados quando chegam até nós ou se tornar necessário ser feito devido algum acontecimento. Aliás, aguardamos sugestões, as quais podem ser postadas no blog mauridandel.blogspot.com, o qual tem enquetes para votar.

Frase do dia: "Jesus, rosto divino do homem, rosto humano de Deus", do papa João Paulo II.

A pergunta que não quer calar: a campanha política já começou?

A pergunta que está na boca do povo: porque 2007 passou num piscar de olhos?

Mensagem positiva do dia: “Mude, mas comece devagar, porque a direção é mais importante do que a velocidade; veja o mundo de outras perspectivas e não faça do hábito um estilo de vida, mas acima de tudo, lembre-se que a vida é uma só”.
(sexta, 07/12/07)

O atraso para votar o orçamento

As Câmaras de Vereadores devem votar, ainda este ano, o orçamento municipal para o ano que vem. Toda a previsão orçamentária de arrecadação ao longo do ano esta prevista neste projeto. Mas, em geral, as sessões acontecem somente até próximo do dia 15, sendo assim, na maioria dos municípios falta apenas uma ou duas sessões ordinárias para acontecerem neste ano.

O que nos espanta é que o projeto do orçamento apenas agora está dando entrada na Câmara. Nos municípios menores, os vereadores ficam olhando um pra cara do outro o ano inteiro na sessão porque na maioria das vezes não tem nada pra votar. E justamente o projeto mais importante vem em cima do laço. Na verdade, estratégia dos prefeitos para não deixar vereador meter o bedelho!

Quem pode perder com isso é o povo, pois o Legislativo não tem tempo de aperfeiçoar o orçamento. Na verdade, uma semana seria tempo suficiente para vereador correr atrás, pesquisar, enfim, apresentar emendas. Mas a maioria não tem tempo de ser vereador e deixa pra apresentar emendas na última hora, quando resolve se mexer já é tarde!

Tem municípios do interior que até dá nos nervos, porque entra prefeito e sai prefeito e a realidade nunca muda. Hoje uns vereadores criticam pela demora do prefeito em enviar o orçamento para a Câmara. Mas no passado, estes que hoje criticam ficavam quietos e os que criticavam eram os que eram contra o prefeito de ontem e hoje são a favor, então ficam quietos.

Dia desses falamos sobre o voto de cabresto e, sobre isso, vale citar uma sugestão enviada por uma professora de Blumenau, que é leitora do blog mauridandel.blogspot.com: “Pérolas dos meus alunos de História: “Por que utilizavam a expressão "voto de cabresto" para caracterizar as eleições na época da República Velha? Eis a resposta de criativa – e errada, diga-se de passagem – de um aluno: “Foi um voto que levou as pessoas para a votação com um animal chamado "cabrito". Esse animal era levado junto pelas pessoas”.


Pra quem já está de malas quase prontas para a alta temporada, vale lembrar que neste veraneio O Diário vai ser entregue na praia. De Oásis Sul até Santa Teresinha, você poderá retirar o seu Diário na banca mais próxima. Mas antes de viajar, contate o Diário para tirar suas dúvidas...

À propósito: o que será do nosso futuro? Será que esta geração de consumismo não acaba gerando mais violência. Do jeito que as coisas estão, até criança já quer celular...

A pergunta que não quer calar: será o mês de dezembro o que nos dá a impressão de passar mais rápido?

A pergunta que está na boca do povo: alguém tinha alguma dúvida que Renan Calheiros iria escapar ileso?

A mensagem positiva do dia: “É necessário sempre acreditar que o sonho é possível, que o céu é o limite e você é imbatível. É necessário acreditar que o tempo ruim vai passar é só uma fase e o sofrimento alimenta mais a sua coragem. Caminhe ao lado de seus amigos, para apoiar se necessário ou para festejar se for o caso”.
(quinta, 06/12/07)

A falta de investimento na nossa BR

Um assunto que precisa ser debatido é a nossa BR-116. A BR está em péssimas condições na maioria do trecho da nossa região, precisa ser recapeada ou duplicada. Muito se questiona a sua duplicação até o Travessão. Mas não há sequer movimento para isso.

Está na hora da comunidade se mobilizar e partir em busca deste objetivo, pois o trevo de Ivoti, que era muito perigoso, já foi ajeitado. Aliás, porque aquele trevo de acesso é Ivoti não foi construído no exemplo da rótula de acesso a Dois Irmãos ou a de Morro Reuter?

Falando nisso, muito se comenta sobre a BR-101, mas temos um problema aqui perto que precisa ser debatido. Aliás, a nossa VRS-833 continua entregue ao descaso. Mal sinalizada, cheia de curvas perigosas, pista estreita e ainda uns 1,5 km por fazer. Entra governo e sai governo e Herval e o interior de Morro Reuter continuam sofrendo.

Aliás, entra PMDB, sai PMDB, entra PT, sai PT e entra PMDB no governo e nada. Quando teremos o prazer de divulgar uma foto da inauguração oficial (mas quando estiver totalmente pronta) desta obra? Tomara que não demore muito! Por outro lado, Hortêncio e Linha Nova continuam sofrendo com falta de acesso asfaltado.

Enquanto isso, os cidadãos brasileiros continuam pagando uma montanha de impostos. É imposto pra comprar, pra vender, pra transportar, pra revender, pra isso e para aquilo.

E o pior é que a maioria chia, mas fica quieta. E como quem cala consente, a cada ano que passa, nossos governantes tocam aumento de imposto em cima de aumento. E o pobre povo, tem que pagar. Quando é que nossos governantes vão pensar um pouco no povo?

Será que a intenção de nossos grandes políticos é, cada vez mais, tirar do povo? Será que querem deixar o povo na miséria para que, então, o povo precise de assistencialismo e precise recorrer aos políticos para que os atenda e depois fiquem o resto da vida devendo obrigação aos nossos deputados e governantes?

E o que dizer dos políticos que querem priorizar a saúde ou a educação ou a geração de empregos? Será que o melhor não é priorizar a segurança? Ao deixar o município mais seguro, o cidadão de bem não vai precisar gastar o seu rico dinheiro se protegendo com seguros, alarmes, grades, portões, tantas empresas de segurança... Sem o medo da violência, não teríamos mais saúde, mais educação...

A pergunta que não quer calar: vice manda alguma coisa?

À propósito: será que cultura é só “bandinha” e “dancinha” alemã?

A mensagem positiva do dia: “Tudo aquilo que for feito com o coração e a intuição pode até estar errado, mas com certeza terá valido à pena! Faça valer à pena porque os melhores momentos da vida são vividos sem previsão”.
(quarta, 05/12/07)

Porque ter vereador?

Do jeito que estão as coisas, penso que alguns de nossos municípios não precisam ter vereadores. Município nenhum precisa pagar salário pra vereador ir lá na Câmara uma vez por semana falar o que “acha” e o que “não acha” sobre os escândalos de Brasília.

Os vereadores estão sendo pagos para trabalhar pelo povo, para fiscalizar o Executivo e fazer ou aprovar projetos para melhorar a vida de cada um dos moradores, dos eleitores, dos contribuintes. Esta é a função dos vereadores e não apenas ser o chamado “vereador-sessão”, o que lê os projetos e a Lei do município apenas na noite da sessão.

Ir na sessão falar mal de um ou outro, criticar um colega por ser do partido adversário, enfim, ser vereador apenas para pegar o microfone e discursar, então que pegue seu chapéu e vá embora. Deixe a vaga para quem realmente quer trabalhar pelo povo.

Da mesma forma, se é pra ser vereador para fazer assistencialismo, levar gente para Porto alegre nos hospitais, comprar rifa e pagar cerveja, que se demitam do cargo e vão pedir emprego na Prefeitura para trabalhar como assistente social. Vereador é pra legislar e disso todo mundo está cansado de saber. E legislar é fiscalizar, é saber o que acontece no município e não ficar trabalhando em sua função profissional e tirar uns minutinhos por semana para ir numa festa e outros minutinhos para ir na sessão.

Tem vereador que nem tira tempo de ir na sessão e as vezes não vai ou sempre chega atrasado e sai antes. Mas o salário é cheio! Aliás, sobre isso, sempre dizemos uma coisa e isso vai ser importante no ano que vem, que é ano eleitoral: “valorize o vereador que tira tempo de ser vereador”.

Todo governante quer investir em turismo. Mas o que temos de turismo em nossos municípios? Acredito que em alguns municípios, está se investindo em turismo para atrair visitantes ou viajantes e não para turistas. Não adianta investir em turismo para atrair gente que viaja a trabalho e, com isso, gasta pouco dinheiro. Temos que investir para atrair o turista que venha torrar dinheiro de verdade, como acontece em Gramado, onde tudo custa o olho da cara e as lojas estão sempre cheias de gente comprando e gastando. Engana-se quem pensa que trabalhador (à trabalho) é turista!

À propósito: um prefeito de uma das cidades mais visitadas por turistas do Estado comentou estes dias que “ser cidade turística não é apenas explorar uma cascata ou umas montanhas”. Turismo é complexo, exige comprometimento do Poder Público e, principalmente, do privado. Mas o povo também precisa saber fazer turismo, pois em muitos casos, deixamos a desejar até no momento de dar uma informação a um turista.

A pergunta que não quer calar: se vadiagem é crime, porque existem o agiota e o banqueiro, que só especulam com o dinheiro alheio, e não trabalham?

A pergunta que está na boca do povo: será que teremos vereadores aproveitando janeiro pra viajar, às escondidas, para congressos de férias com o povo pagando a conta?

A mensagem positiva do dia: “nunca deixe alguém te fazer sentir como se não merecesse o que quer”.

(terça, 04/12/07)

Caos na saúde

É incrível, mas ainda ficamos impressionados com o caos na saúde. Quanto maior o município ou a capital, maior é o caos. Mais uma vez um cidadão sofreu acidente de trânsito grave no início da tarde e até a noite ainda não havia leito em hospital ou em UTI para ele ser atendido.

A gente paga imposto pra quê? A gente trabalha pra quê? Pra dar dinheiro pra político encher o bolso e fazer filho bastardo com jornalista? De que adianta trabalhar se quando você mais precisa, que é na hora grave em que segundos podem te manter vivo ou não, então você não consegue atendimento de saúde! Até quando?

Já dissemos neste espaço que não concordamos com distribuição de fichas na saúde, seja para médico clínico ou especialista. É correto um morador ter que esperar dois meses para ser atendimento de dentista ou outro especialista? Mas o que é isso? Isso não pode ser verdade nem aqui e nem na “Conchinchina”...

Não queremos crer que o desemprego é que gera violência. Se a pessoa tem boa índole, mesmo desempregada, não vai querer virar bandido. Esta história de que ao acabar com o desemprego vamos acabar com a violência é lorota, é a legítima conversa pra boi dormir!

Dizer que para acabar com a violência temos que reduzir o desemprego é conversa de político safado que tenta enfiar na cabeça dura do povo de que só pobre é ladrão! E o povo, que tem preguiça de pensar, acaba caindo nesta história! Enquanto isso, políticos nadam no dinheiro e o povo se ferra trabalhando pra não morrer de fome!

Se pobreza fosse sinônimo de violência, o Brasil estaria virando um mar de rosas. Lula está dando Bolsa Família a torto e a direito para ninguém morrer de fome. Quase 1/3 da população brasileira recebe este auxílio e, mesmo assim, a violência é crescente. Para reduzir a violência precisamos de métodos, de policiais bem remunerados nas ruas e, principalmente, que a educação e cultura sejam tão importantes como um prato de comida. De discurso de político a gente está cheio!

À propósito: Mal chegamos em dezembro, o Natal não está nem perto e já tem gente querendo saber quando será o Carnaval. O Brasil realmente é um país de festa e de gandaia. Um feriado sempre é bom, mas não ninguém sai ganhando com isso, pois o povo “se atira nas cordas”, fica em casa sem fazer nada e, com isso, ninguém trabalha, ninguém produz, ninguém vende, ninguém compra...

A pergunta que está na boca do povo: Porque acontecem tantos acidentes de trânsito nos finais de semana nos meses de verão?

A pergunta que não quer calar: é justo o morador pagar iluminação pública e morar nos cafundós do Judas e sequer ter poste com lâmpada próximo de sua casa?

Para encerrar, vale citar Eduardo Girão, que foi perfeito, afinal, as vezes a gente cita cita algumas verdades ou faz algumas conjecturas e acaba deixando muita gente indignada. Diz ele que a “verdade nunca é injusta; pode magoar, mas não deixa ferida”.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

O voto de cabresto

A política tem uma expressão chamada voto de cabresto. Apesar de todo mundo pensar que isso é uma praxe normal apenas no nordeste, em nossa região ainda temos muito disso. Não é exatamente esta a descrição exata, mas é o político que arruma remédios e leva, de cabresto, os votos da família inteira, é o político a quem a família toda se socorre na hora da doença, é o político que tem posses ou muitos funcionários, enfim, muitos ainda continuam se elegendo com o famoso votos dos eleitores que eles levam pelo cabresto.

Nossas cidades resolveram investir em pórticos. Estância Velha tem o seu, Presidente Lucena está transformando em realidade o seu, enquanto Ivoti já sonha com um e Morro Reuter está buscando o seu pórtico em Brasília. Há quem diga que isso é ultrapassado, mas qual a imagem mais famosa de Gramado, senão é o seu pórtico?

O cenário político está pegando fogo em Dois Irmãos. Estão muito comentadas as enquetes no blog mauridandel.blogspot.com sobre quem é o pior vereador de Dois Irmãos e em quem você votaria para prefeito em 2008. Se você quiser que esta enquete seja feita também com políticos do seu município, entre no blog e deixe o seu recado e a sua sugestão de nomes para esta enquete.

E já que estamos cada vez mais próximos dos leitores, vale adiantar que estaremos ao seu lado este ano na praia. Para quem já está se programando para o veraneio, neste ano O Diário estará também ao seu lado enquanto você estiver na praia. Quem for veranear entre Oásis e Santa Terezinha poderá receber o seu jornal na praia.

À propósito: Antes de viajar, entre em contato com a sucursal da sua cidade e obtenha maiores informações. Aguarde que divulgaremos maiores esclarecimentos a partir da semana que vem. Além deste passo importante, a partir do próximo ano teremos outras novidades no Diário que vão agradar em cheio aos leitores.

A pergunta que não quer calar: você já pensou o que vai pedir para o Papai Noel?

A mensagem positiva do dia: "Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando, porque embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu." (Luis Fernando Veríssimo)

(sexta, 30/11/07)

O exemplo dos municípios com o FAPS

Os municípios que têm seu fundo de aposentadoria próprio estão com uma verdadeira fortuna. Os municípios que sempre trataram de forma séria a questão da aposentadoria do funcionalismo estão com uma baita grana depositada em alguma conta corrente.

Para se ter uma idéia, o FAPS de Dois Irmãos está na casa dos R$ 12 milhões. Este valor é tão alto que é praticamente o dobro do orçamento anual de municípios como Morro Reuter e Lindolfo Collor. O acumulado no FAPS de municípios como Dois Irmãos, Ivoti e outras cidades do mesmo porte é uma grana sem tamanho, maior do que tudo o que cidades do porte de Hortêncio, por exemplo, levam um ano inteiro para arrecadar em impostos.

É fácil entender porque os municípios têm tanta grana no FAPS. Na maioria dos casos, o município tem apenas 70 aposentados e cerca de 500 contribuindo para o bolo, pois em geral, as folhas de pagamento são enxutas. Se seguir desta maneira, com mais gente contribuindo do que retirando sua aposentadoria, nunca vai faltar dinheiro para os futuros aposentados.

Outro ponto importante que se deve levar em conta é que não temos salários exorbitantes e, com isso, o bolo não diminuirá tanto. Uma baita grana que é um baita exemplo para a Previdência, o governo federal e toda aquela corja que quebrou a Previdência com más administrações.

Ora, lá “em cima”, muitos contribuíram com pouco dinheiro e se aposentaram para receber muito e por muito tempo. Enquanto isso, aposentados “normais” contribuíam, no passado, com valores semelhantes a três ou quatro salários mínimos e hoje ganham pouco mais do que um.

À propósito: O que nos resta torcer – e rezar – é para que este bolo do FAPS de todos os municípios nunca chegue a crescer tanto. Se continuar assim, os olhos gordos do governo federal vão crescer a tal ponto que farão com que, em um simples canetaço e com uma desculpa qualquer, o governo federal acabará mudando a Lei e vai segurar a grana do FAPS de todos os municípios sob a sua tutela. Hoje isso não é possível, tanto que nem os municípios podem mexer nesta grana. Mas, em se falando de políticos do alto escalão, tudo é possível!

Atendendo a pedidos, repetimos uma frase do dia já divulgada aqui recentemente: “um bom papo de boteco substitui qualquer analista”.

A pergunta que não quer calar: o governo Yeda quer policial atrás de motorista integro que está trabalhando na rua – e com pressa – ou correndo atrás de bandido? Ou estas multas é uma indústria apenas para sustentar salário de político?

A mensagem positiva: “Sonhe, sonhe alto, sonhe muito! Sem sonhos, as perdas se tornam insuportáveis, as pedras no caminho se transformam em golpes fatais. Mas, se você tiver grandes sonhos, seus erros produzirão crescimento, seus desafios produzirão oportunidades, seus medos produzirão coragem.”
(quinta, 29/11/07)

O Estado tem que quebrar de vez

O fim do ano está chegando e tem municípios que vão penar para fechar o ano com dinheiro em caixa. Tem municípios onde vai ser necessário raspar o tacho até a última moeda para pagar o 13º do funcionalismo. Há quem reclame, mas o que esperar, se o Governo do Estado nem dinheiro tem para isso e vai ter que fazer empréstimo bancário, de novo, para pagar a folha?

Isso é terrível, porque mostra os desmandos do nosso Estado nas últimas décadas. Esperar o que de um Estado que gasta mais de 50% do orçamento pagando inativos e aposentadorias com valores exorbitantes? Dinheiro não há, mas assim nunca vai ter mesmo, porque os governantes só tomam medidas paliativas e que acabam – sempre! - sendo aumento de impostos. É o fim da picada! Será que não é melhor deixar quebrar de vez o Estado?

Se o Estado estivesse falido, talvez o governo federal pagasse ao Rio Grande o que deve e os que ganham aposentadorias milionárias ficariam no pincel, sem receber nada. Com a “empresa” Estado estando falida, aposentados voltariam ao trabalho, talvez, empresas não receberiam incentivos milionários, não haveria tantos gastos em diárias, viagens e benesses do poder.

Assim, talvez, aos poucos, o Estado poderia ir ajeitando as coisas e investindo no povo,que é para o qual o Estado existe, conforme a Constituição Federal. O povo gaúcho, e também todos os que se chegaram para estes pagos para viver, não pode mais ficar pagando contas de quem exerceu o poder e não fez nada, a não ser quebrar o nosso Estado com a incompetência que nós até hoje tentamos esconder.

O que se vê em alguns municípios menores é uma verdadeira briga de foice, também no cenário que não deveria ter nada a ver com eleição. Em alguns municípios, há uma grande disputa entre os partidos para ver quem assume a presidência da igreja, do clube e das sociedades.

O que se percebe é que o poder nas comunidades muda de lado, conforme a escolha do prefeito. Quando o prefeito é de um partido, também ganha de presidente das entidades alguém do mesmo partido. Mas, mudando o comando na Prefeitura, muda também o comando nas entidades, com raríssimas exceções. É impressionante!

A pergunta que não quer calar: porque o Governo do Estado exige que brigadianos fiscalizem – ou apenas anotem cerca de seis nomes de motoristas e identidades – todo santo dia?

A pergunta que está na boca do povo: dos prefeitos que podem e não estão sendo cogitados para concorrer a reeleição, entre eles Elaine (Morro Reuter) e Renato (Dois Irmãos), alguém duvida que eles possam entrar no páreo?

Encerrando com a mensagem positiva do dia: “Cada um na vida tem a sua porção de tragédia, pois é assim que despertamos para a nossa verdade, para a luz. Deus usa certos mecanismos para tirar-nos de nossas ilusões, para fazer-nos perceber a realidade e a beleza da vida”.
(quarta, 28/11/07)

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Prefeituras lucram com a venda da folha

As prefeituras estão negociando a folha de pagamento com os bancos. Ivoti negociou a folha do funcionalismo por um valor aproximado de R$ 700 mil e Dois Irmãos ganhará cerca de R$ 1 milhão do Banrisul. Com isso, todo o pagamento do funcionalismo passará a ser apenas no Banrisul e não mais pulverizado por todas as agências bancárias de cada cidade.

Todo mundo sai ganhando com isso. A Prefeitura ganha uma boa grana para investir em obras para o município. E o banco ganha o direito de ter todo o funcionalismo como correntista exclusivo. Aí alguém pergunta: mas o que o banco ganha com isso, pagar um valor tão alto?

Ora, o valor pode parecer alto para alguns, mas para outros, talvez nem tanto. Para saber que o valor nem é tão alto assim, basta fazer um pequeno cálculo de quantos servidores tem em cada município e multiplicar pela média salarial de todos, então teremos o valor total que entrarão no banco todos os meses. Com certeza, o valor é bastante alto e, como nem todos fazem a retirada de todo o salário, o banco ganha novos correntistas e novos valores investidos em suas contas bancárias.

A negociação com o Banrisul teve a mão amiga da Famurs, que fez um negócio fechado com todas as Prefeituras. Até porque, se não fosse um negócio do Banrisul com todas as prefeituras, com certeza o banco dos gaúchos pagaria bons valores para as Prefeituras com número maior de funcionários e não iria querer assumir nos municípios menores, que sairiam no prejuízo.

Assim, todos ganham o seu quinhão. Tem prefeito dando pulo de feliz, pois o dinheiro vem em boa hora para pagar o 13º salário do funcionalismo, o que não é, felizmente, o caso dos nossos municípios da região. Por aqui, em sua maioria, as Prefeituras estão com boa quantia em caixa.

À propósito: em caráter de testes está lançado no blog mauridandel.blogspot.com duas enquetes sobre a política. Na primeira, o leitor vota no pior vereador de Dois Irmãos e, na outra, há uma pesquisa virtual para ver em quem o eleitorado votará para prefeito de Dois Irmãos. Havendo interesse do eleitorado, em breve será feita e mesma enquete com candidatos de outros municípios da área de circulação do Diário. Pelo visto, com apenas uma divulgação no Diário, o interesse foi grande, pois foram centenas de acessos ao blog em apenas um fim de semana.

A pergunta que não quer calar: todas as prefeituras vão ter condições financeiras de pagar o 13º salário em dia?

A mensagem positiva do dia: “Para ser feliz, você precisa estar descobrindo caminhos novos, possibilidades incríveis, futuros incertos e sorrisos inesperados. Você também precisa de sentimentos inexplicáveis e inesperados, mas bem vindos!”
(terça, 27/11/07)

Reforma política urgente!

Um prefeito pode se reeleger uma vez ao mesmo cargo, mas precisa renunciar se quiser concorrer a vice-prefeito, ou mesmo a deputado. Já um deputado, se quiser concorrer a prefeito ou vice, não precisa renunciar. Quem são os privilegiados com esta lei? Logicamente, os deputados, que fizeram a lei e beneficiaram o próprio umbigo.

Obrigando os prefeitos a ter que renunciar para concorrer a deputado, vários não têm coragem de fazer isso. Desta forma, os deputados que estão ocupando cargo, não só têm concorrência menor, como também passam a ter mais cabos eleitorais.

Para resumir esta lambança que é a política brasileira, que tal se a gente matar dois coelhos com uma cajadada só? Está na hora de ser feita uma reforma política, acabar com o troca-troca de partido, acabar com partidos de aluguel e com a reeleição para que todos dêem o melhor de si em um único mandato.

Outra coisa importante seria fato dos parlamentares, de vereador a deputado, ganhar apenas uma verba de representação e não esta grana enorme que recebem todos os meses. Além de serem bem pagos, têm vários benefícios, como aluguel, assessores e quase tudo pago. Se continuar assim, olhando pela questão financeira é melhor ser deputado do que presidente da Republica.

Do jeito que está a nossa economia no Brasil, que valoriza o capital especulativo e prejudica quem quer produzir alguma coisa, cada vez mais as indústrias vão se concentrar nas mãos de poucos. Como outras famílias que enriqueceram no negócio e resolveram faturar alto antes de desistir, como foi o caso dos Reichert e as cinco famílias da Ipiranga mais recentemente, as famílias De Paula (Azaléia) e Volckert decidiram ir embora para casa e desfrutar a vida. Assim, empresas grandes e tradicionais passaram ao comando de outros.

À propósito: Do jeito que estão as coisas, cada vez mais se discutem os grandes problemas mundiais. Desta forma, enviada por um leitor, eis agora os oito jeitos de mudar o mundo são: acabar com a fome e a miséria, educação básica de qualidade para todos, igualdade entre sexos e valorização da mulher, reduzir a mortalidade infantil, melhorar a saúde das gestantes, combater a AIDS, a malária e outras doenças, qualidade de vida e respeito ao meio ambiente e todo mundo trabalhando pelo desenvolvimento. Está dado o recado!

A pergunta que não quer calar: Quem duvida de maracutaia na política e no futebol que atire a primeira pedra: alguém duvida?

A pergunta que está na boca do povo: este ano passou mais rápido ainda do que o anterior?

Para encerrar, a frase positiva do dia: “As pessoas que tentam fazer uma coisa e fracassam estão definitivamente melhor do que os que procuram não fazer nada e o conseguem”.
(segunda, 26/11/07)

Não às rodovias e sim às ferrovias!

A medida que as eleições se avizinham, os partidos começam as suas confabulações. Tem pré-candidato escondendo o jogo e dizendo que não vai concorrer, justificando que o melhor é ficar fora, que não precisa disso e outras coisas. Da mesma forma, tem partido ameaçando não lançar candidato a prefeito e nem a vice, para concorrer somente com vereadores.

Ora, será que os políticos ainda não aprenderam a lição? Será que não foi por erros no passado que tantos políticos e partidos estão hoje querendo ressuscitar e não conseguem? Ora, é como a gente sempre diz: a política tem uma única verdade: político tem que ter mandato e partido tem que concorrer a eleição para se manterem vivos.

A pregunta que não quer calar: Porque o Brasil desistiu das ferrovias e prefere as rodovias?

O Brasil abandonou as ferrovias. Também não podemos dizer que o Brasil está investindo em rodovias porque nossas estradas estão um caos. Mas enquanto os países ricos como EUA, Inglaterra e outros investem em trens como meio de transporte de cargas e passageiros, o Brasil teima e insiste em estradas que são caras, ceifam vidas e atrasam o progresso.

Nada explica essa opção pela rodovia a não ser o lobby e a corrupção que passaram a imperar. Um país com dimensões continentais tem que priorizar a ferrovia e transportes marítimos e fluviais. Mas o Brasil não, o Brasil paga 10 vezes mais caro para ter essa porcaria de malha rodoviária, sem contar as perdas decorrentes disso, com alimentos custando mais caro devido aos pedágios, às perdas e demora no transporte, multas e tantas outras coisas.

À propósito: a nossa política e a nossa sociedade estão repletas de mediocridade, ladroagem, imbecilidade, é isso que estamos praticando nos últimos 100 anos. Somos um povo medíocre, somos corruptos, somos perfeitos idiotas nas mãos de uma pequena minoria e por isso pagamos a conta, trabalhando para o governo e morrendo dia após dia em acidentes estúpidos nestas estradas caras e péssimas que os políticos constroem para nós.

A mensagem positiva do dia: “O segredo é não correr atrás das borboletas, é cuidar do jardim para que elas venham até você. No final você acaba encontrando, não quem você procurava ou o que você procurava, mas quem procurava por você!”
(sexta, 23/11/07)

As festas de Natal e a falta de sucessor

No final de semana passada teve início o Natal em Cores de Nova Petrópolis. Neste final de semana será a vez dos municípios de Dois Irmãos e Morro Reuter darem início às suas festas de Natal dos Anjos e Natal Encantado, respectivamente.

A exemplo destes, outros tantos municípios vão realizar a partir dos próximos dias, às suas festas natalinas. Alguns estão fazendo uma programação simples e uma decoração singela para, como se diz, “apenas cumprir tabela”. Uma parcela do povo é contra os enormes gastos, mas outros se derretem ao ver as luzinhas natalinas.

A propósito: Carla Wittmann Chamorro conquistou sua segunda grande conquista neste mês. Ele conseguiu a façanha de ter duas conquistas do Fato Literário, uma enquanto trabalhava em Morro Reuter e a segunda, recebida no domingo, por um projeto em Picada Café.

A pergunta que não quer calar: é a Lei que é branda ou o juiz é incompetente por ter segurado só um mês na cadeia o rapaz que, para se vingar da ex-namorada, manteve-a como refém e, mal saindo da prisão, assassinou a namorada e depois se suicidou?

A pergunta que está na boca do povo: porque os políticos não se preocupam em formar sucessores e não querem ninguém “fazendo sombra a sua volta”?

Ora, em tudo na vida você precisa de um sucessor. Como sempre gostamos de comparar a política com a iniciativa privada, vale citar que, inclusive nas empresas, tem os caciques que “podam” os funcionários, talvez, para evitar concorrência futura. Mas, todos precisam de sucessores, afinal, em caso de promoção do referido chefe, ele precisará de um sucessor, senão jamais será promovido para não deixar o “campo descoberto”.

Já percebemos casos em que eleitores não votaram em determinado político para que, literalmente, “ele não subisse de cargo”. Não foi uma única vez que eleitores deixaram de votar em um candidato que concorria a deputado, para que este sempre continuasse a ser prefeito. Sinal de que o prefeito não fez sucessor e teria que pagar o preço com o seu futuro político, sem poder aspirar a cargos mais altos.

Por outro lado, em todos os municípios temos aquele político chamado de “vereador vitalício”. O político que sempre se reelege vereador e, se por um lado fica feliz, por outro, deve repensar sua trajetória, afinal, não faz sucessor a sua altura na Câmara e, por isso, será sempre um mero vereador. Se você discorda disso, verifique se no teu município não tem um ou outro político que é vereador – ou foi até o mandato passado – por vários e vários anos, sem nunca ter conseguido furar o bloqueio de penetrar na seleta lista dos candidatos a prefeito ou vice!

A mensagem positiva do dia: “Nosso conhecimento é incompleto e estamos na busca o tempo todo, nas horas acordadas e nas horas de sono. Eu tenho um longo caminho a ser percorrido, assim como você também tem. E vamos aprendemos nossas lições pelo caminho”.
(quinta, 22/11/07)

O que temos de turístico, afinal?

Nossos municípios têm fama de serem turísticos. Mas fica a pergunta: o que temos de turísticos? Somente casas antigas, pontes históricas e festas de chope não atraem turistas por longo tempo. Ninguém quer vir aqui e ver sempre a mesma coisa.

Fora isso, o que temos de turístico? A nossa gastronomia vai bem obrigado, mas poderia ser bem melhor se houvesse uma união maior e um trabalho conjunto entre iniciativa privada e poder público. Não podemos somente atrair turistas pelo estômago.

As paisagens são as mais belas do Estado, mas salvo raríssimas exceções, não existe sequer um único empreendimento com infra-estrutura para explorar a bela vista panorâmica que temos. Não adianta o povo esperar tudo pelos políticos, pois é hora da iniciativa privada também investir neste segmento. Ou crescemos logo, ou morreremos abraçados.

No cenário político, Lindolfo Collor deu o pontapé inicial chutando o valor dos salários lá para as nuvens. E podem acreditar que outros municípios vão seguir o exemplo, péssimo, por sina! Os vereadores de todos os municípios primeiro têm que mostrar serviço, para depois pedir aumento que na cabeça deles é necessário. Se querem fazer assistencialismo, que se demitam do cargo de vereador e vão pedir vaga na Assistência Social da Prefeitura!

A propósito: Olha a diferença! Na Alemanha, um município que tem pouco mais da metade da população de Dois Irmãos, tem um orçamento de 125 milhões de reais, que é nada mais nada menos do que 100 milhões a mais que o da cidade dois-irmonense. A diferença é que lá político ganha uma ninharia e o povo trabalha, produz e tem dinheiro para consumir, diferente de nossas cidades brasileiras, onde a metade do povo vice à margem da sociedade.

A pergunta que está na boca do povo: cadeira elétrica seria justo para quem prendeu, por um mês, uma adolescente de 17 anos, na mesma cela que 20 homens no Pará?

Para quem não gosta deste espaço e o acha muito pesado, vamos lembrar que a crítica é que faz o nosso sucesso. Somos muito criticados pela posição que tomamos e também pelas críticas que distribuímos neste espaço. Mas com crítica, se cresce! Aliás, quem está na vida pública ou tem uma vida que ultrapassou as fronteiras do anonimato, está sujeito a críticas.
Então, para encerrar, vamos deixar uma mensagem, sempre lembrando que a verdade e a crítica sempre fazem bem. “A verdade nunca é injusta; pode magoar, mas não deixa ferida” (Eduardo Girão) e “O mal de quase todos nós é que preferimos ser arruinados pelo elogio, a ser salvos pela crítica” (Norman Vincent). E, para quem não gosta da verdade ou de críticas, lembro a frase célebre de Voltaire que disse “Discordo daquilo que dizes, mas defenderei até à morte o teu direito de o dizeres”. Não é preciso dizer mais nada!

(quarta, 21/11/07)

Uma blindagem para os prefeitos

Quando um funcionário público não desempenha bem sua função, o povo logo elege o prefeito como culpado. Às vezes, foi uma cara feia de funcionário qualquer na hora de executar um serviço, um trabalho mal feito de um funcionário das Obras ou da Educação, e o povo já fica reclamando do prefeito.

Na grande maioria das vezes, o prefeito nem sabe deste problema e acaba levando a culpa. Quer dizer, não é culpado se o funcionário fez um serviço mal feito, mas é culpado porque não corrige estas falhas.

Por isso, defendemos a idéia de que as prefeituras deveriam ter um secretário geral que “abraçasse a bronca” de tudo. Seria tipo um escudo para sempre assumir as críticas e problemas, uma verdadeira eminência parda. Desta forma, prefeitos teriam uma blindagem, sem ter sua imagem arranhada quando houvesse algum fato desagradável.

A choradeira é grande em todos os municípios. Prefeitos não têm verbas para fazer grandes investimentos e sofrem com um repasse cada vez menor das verbas estaduais e federais. Acreditamos que dinheiro não falta, mas o que falta é coragem política e escolha de prioridades. O povo sempre elogia um certo ex-prefeito de São Paulo e um ex-prefeito de Tramandaí, que tinham o mesmo slogan: “rouba, mas faz”.

O que queremos dizer com isso? Que os prefeitos podem roubar, mas também precisam mostrar serviço? Não, prefeito algum pode meter a mão no bolso do povo. “Pior são os que metem a mão na nossa grana e não fazem nada”, dizem alguns eleitores. Mas os prefeitos precisam de coragem, afinal, o povo tão sacrificado pelos impostos, não se importa de pagar um pouco mais e ter muito em troca.

À propósito: Porque os prefeitos não fazem reestudo do IPTU, não aceitam a idéia do IPTU progressivo e não mexem no sistema tributário defasado? Porque os prefeitos não fazem parcerias com o setor privado e acabam pagando o “olho da cara” em algumas licitações? Aumentar impostos, somos contra, mas pagar o justo e reinvestir isso para o povo, somos a favor.

Isso não seria aumento de impostos, apenas uma atualização, uma questão de justiça. E falta também coragem para muitos prefeitos que não pressionam os deputados e governantes maiores, pelo contrário, ficam sempre querendo estar “de bem” com eles.

A pergunta que não quer calar: o que os prefeitos e vereadores ganham em troca por apoiar deputados que só aparecem em ano eleitoral?

A pergunta que está na boca do povo: porque cada vez o povo tem que trabalhar mais e mais para sobreviver com menos qualidade de vida?

E, para encerrar, então, a mensagem positiva do dia: “Semeia um pensamento e colherás um desejo; semeia um desejo e colherás a ação; semeia a ação e colherás um hábito; semeia o hábito e colherás o caráter” (Tihamer Toth).
(terça, 20/11/07)

Aumento de impostos derrubado: motivo para comemorar

Os gaúchos e brasileiros têm um motivo a mais para começar bem a semana. Um não, dois bons motivos políticos para comemorar. Quando tudo parecia perdido, eis que a Assembléia Legislativa Gaúcha e o Senado Federal sinalizam de que, de vez em quando, têm lapsos de pensar de acordo com o pensamento do povo.

Aqui no Rio Grande a governadora Yeda levou a maior derrota da história da nossa política. Por 34 votos a zero, o Governo perdeu a batalha pelo aumento de impostos. Aliás, foram duas derrotas. A primeira foi quando o governo tentou esvaziar a AL, pedindo para que deputados se retirassem, para que não houvesse quorum para realizar a sessão. Não adiantou, Yeda perdeu, ficaram 34 deputados, a sessão teve quorum e, por unanimidade, os deputados derrubaram o “tarifaço”, “pacotão”, enfim, o aumento de impostos.

A outra vitória que os brasileiros têm que comemorar é o fato da Comissão de Ética e Decoro Parlamentar do Senado ter aprovado o pedido de cassação do senador Renan Calheiros. Agora falta pouco para tirar o mandato de um dos senadores mais enlameado do momento. Aliás, naquele Senado, a grande maioria já protagonizou escândalos, tanto que devemos nos perguntar se a casa é boa ou ruim para o Brasil, isso sem contar os enormes gastos.

A partir de agora, na segunda quinzena de novembro, já começam as festas natalinas em alguns municípios. Com a decoração de Natal nas ruas, as apresentações artísticas e as promoções de Natal anunciadas nas lojas, podem apostar que este ano vai passar mais rápido ainda. Aliás, quando a gente acordar desta letargia que nos dá em final de ano, quando o mês de dezembro passa mais depressa do que todos os outros, já estaremos naqueles dias quentes de janeiro.

À propósito: as festas municipais não param. É incrível, mas o ano todo tem festa em um ou outro município. No final de semana passado foi a vez de Presidente Lucena realizar uma grande festa, com uma ajuda preciosa de São Pedro. Neste último final de semana tinha Festa das Rosas (Sapiranga), Festur (Salvador do Sul) e Fenamor (Feliz). Aliás, duas destas três festas condensaram mais atrações de peso do que se viu em todas as outras festas de outros municípios durante o ano todo.

A pergunta que não quer calar: Porque tem líderes da comunidade – ou políticos – que preferem não receber ajuda de ninguém, talvez para que outros não possam se projetar?

A pergunta que está na boca do povo: Os políticos “metem a mão” na grana do povo porque ganham pouco ou porque “trabalhar” quatro anos, perdem a eleição e saem sem fundo de garantia, sem 13º, sem férias e sem direito a nada?

A mensagem positiva do dia é atribuída a Fernando Pessoa: “Procure os seus caminhos, mas não magoe ninguém nessa procura, arrependa-se, volte atrás, peça perdão! Se achar que precisa voltar, volte! Se perceber que precisa seguir, siga! Se estiver tudo errado, comece novamente. Se estiver tudo certo, continue. Se sentir saudades, mate-a. Se perder um amor, não se perca! Se achá-lo, segure-o!".
(segunda, 19/11/07)

Povo trabalha só pra sustentar a corrupção do poder

A cada ano que passa estamos trabalhando mais e mais para sustentar os governos e a vida boa dos políticos. Dia desses, quando citamos que atualmente trabalhamos nove meses para “eles” e apenas três para nós, alguém telefonou para dizer que devemos ser otimistas, afinal, poderia ser pior: trabalhar o ano todo para sustentar o governo ou a corrupção. Otimista sim, mas nem tanto!

Aliás, além dos governos, Yedas, FHCs, Lulas, Rigottos e cia, tem muito deputado vivendo do bom e do melhor que continua posando de santinho, mas não faz nada. Salário dos bons,viagens, diárias, assessores, viagens, vida mansa, telefone, viagens, água e teto pago com o teu dinheiro, o dinheiro do colono que trabalha de sol a sol, o dinheiro do vendedor de repolho, o dinheiro do sapateiro que sofre cumprindo uma carga horária esticada, o dinheiro suado do frentista, do professor mal valorizado, enfim, o nosso dinheiro.

É este dinheiro que mantém vários – muitos mesmo! – trabalhando nos poderes Legislativo, Judiciário e Executivo. Aliás, muitos CCs que lá estão ainda não descobriram o que fazem lá, a não ser ir na fila pegar o salário no final do mês. Se é que eles enfrentam fila! Você, que está lendo, deveria ser o chefe de toda esta gente, pois paga teus impostos e trabalha para sustentar a todos, mas é mandado por eles. Político que tem cargo é nosso funcionário e não o contrário!

Mas você, assim como a grande maioria dos gaúchos e brasileiros, não tem coragem de mudar a situação, é medroso ao ponto de ver que as coisas estão insustentáveis. Você e todos os 180 milhões de brasileiros, é fraco e tem medo, prefere ficar se ferrando e trabalhando duro, vendo seu dinheiro ir para o ralo – ou para os bolsos dos corruptos – do que tentar se unir e mudar a situação.

À propósito: cobrar mudanças, marcar em cima, mostrar que está vivo e está cansado disso tudo, já é um começo. Mas ninguém faz isso, por medo, por vergonha, por acomodação, ou seja lá o nome que isso leva. Os políticos agradecem de coração, por isso! E até brindam, talvez com champanhe importado que tu pagas, por este seu comportamento de medroso!

A mensagem positiva do dia, que está no blog mauridandel.blogspot.com: “A alegria não está nas coisas, está dentro de nós”.

(sexta, 16/11/07)

Político tem que ter mandato e partido tem que disputar eleição

Estamos a 11 meses da eleição municipal e a pouco mais de sete meses do início da campanha eleitoral. Em determinados municípios, alguns partidos já estão tratando de resolver a situação política com antecedência. E isso é de extrema importância, afinal, os partidos ganham com isso e o povo também.

O partido ganha porque já define a linha de campanha agora, afinal, porque atirar pedra em um governo se o partido vai se unir a ele no ano que vem. E o povo ganha com isso porque não vai ter que enfrentar uma sopa de letrinhas de última hora. Com calma, o eleitor pode ir assimilando as coligações e as separações entre partidos, o que não é fácil, pois o inimigo de ontem é o amigo político de amanhã e o jurado de morte de hoje, amanhã pode estar abraçado no mesmo palanque eleitoral.

Em Dois Irmãos, na semana passada aconteceu uma reunião entre PT, PDT e PC do B, onde os partidos do bloco de oposição já sentaram para conversar e ajeitar os ponteiros. Por outro lado, sabe-se que os partidos que estão no poder devem ter uma reunião muito em breve para tratar do mesmo assunto: eleição. O PSDB é outro partido que já conversou com vários partidos, tanto da situação como da oposição.

Em Morro Reuter, nesta quinta vai acontecer uma reunião que pode definir futuro da política local e deve respingar na eleição do ano que vem. Os dois partidos do poder, PDT e PMDB, vão se encontrar para acertar – ou não – os ponteiros. Dependendo do resultado da reunião, a coligação deve vir abaixo, colocando um partido em cada lado da trincheira para a eleição de 2008. Caso contrário, os dois vêm unidos para a campanha e se mantém o acordo de 2004.

Mas quem primeiro decidiu o quadro eleitoral para 2008 foi o município de Ivoti. Com o racha entre PP e PMDB, as coisas já começaram a clarear para o povo, que ficou sabendo, com muita antecedência, que em 2008 será PP de um lado e PMDB de outro, possivelmente junto com o PSDB. Outros partidos participam do páreo, mas a briga fica mesmo com os três partidos citados.

A propósito: Em outros municípios os namoros políticos andam um pouco mais demorados. Nos municípios onde o prefeito não pode concorrer à reeleição, duas eleições devem acontecer, sendo a primeira, para decidir quem o partido do prefeito vai lançar como sucessor. E como cabeça de político é como barriga de mulher grávida, porque ninguém sabe o que tem dentro, tudo poderá acontecer no ano que vem.


A pergunta que está na boca do povo: porque a maioria dos ex-prefeitos troca de cidade para viver após deixar o cargo?

A pergunta que não quer calar: você prefere que seu prefeito invista em saúde, educação, em obras faraônicas ou invista nas pessoas?

A mensagem positiva do dia: “De tropeços, vitórias e quedas se constrói a experiência”.
(quarta, 14/11/07)

Yeda, Lula e o aumento de impostos

O povo não poderia esperar outra coisa do governo Yeda a não ser aumento de impostos. Para uma governadora que antes mesmo de assumir já tentou meter aumento de impostos pra cima do povo, logicamente que, mais cedo ou mais tarde, voltaria a cena com esta idéia do capeta. Infelizmente, político quando quer equilibrar as contas, vem com esta de aumentar impostos.

Mas o pior de tudo é que o aumento não se reflete na hora. Quando Rigotto saiu, a alíquota do ICMS baixou e alguém viu se baixou a gasolina e outras coisas? Não, o preço não baixou. Agora, se aumentar o ICMS, alguém tem dúvida de que isso vai se refletir no preço das coisas? Isso é que dói na alma!

Mas a governadora deveria ser elogiada e não criticada. Criticada pelo aumento que quer meter como bola nas costas, mas elogiada por estar tentando fazer alguma coisa, afinal, parece que, aos poucos, ela está querendo botar o dedo na ferida, coisa que os governadores anteriores não foram homens para fazer. Os homens anteriores foram fracos, medrosos e apenas politiqueiros, passando a mão na cabeça e empurrando as coisas com a barriga.

Mas não vamos apenas criticar a nossa governadora não! Muitos, antes dela, tem culpa no cartório. Os primeiros que devem ser xingados são os ex-governadores, pois um depois do outro foi endividando o Estado. E por lá passaram os partidos do PMDB, PT, PMDB, PP, PDT e tantos outros. Todos são culpados pelo fato do Rio Grande estar quebrado! E não venham dar uma de anjinho agora não, que isso dá ânsia de vômito!

Culpados também são os nossos deputados que lá estão, vivendo do bom e do melhor, na Assembléia Legislativa. Os deputados eram a favor no governo Britto, depois uns ficaram contra no governo do PT, depois milagrosamente os a favor do aumento no governo PT, viraram contra o aumento no governo Rigotto e vice versa. Sinal de que ninguém vota pelo povo, mas sim, apenas defendendo o interesse do partido.

À propósito: Yeda agora quer negociar com os partidos. E falam isso abertamente. Ora, negociar para ver se os deputados mudam de idéia só nos cheira a uma coisa: troca de favores. O velho toma lá dá cá vai fazer aumentar os impostos aqui e a CPMF ser aprovada lá em cima.

A pergunta que está na boca do povo: E os deputados, para votar contra o povo, vão ganhar algum benefício, o que será?

A pergunta que não quer calar: Como diz aquela música, o que será, o que será, que os deputados vão ganhar?

A mensagem positiva do dia: "Persiga um sonho, mas não deixe ele viver sozinho. Descubra-se todos os dias, deixe-se levar pelas vontades, mas não enlouqueça por elas. Procure, sempre procure o fim de uma história, seja ela qual for. Dê um sorriso para quem esqueceu como se faz isso. Acelere seus pensamentos, mas não permita que eles te consumam. Olhe para o lado, alguém precisa de você. Abasteça seu coração de fé, não a perca nunca”. E agora a melhor parte: “Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário”.
(terça, 13/11/07)

Trabalhamos 9 meses por ano para os impostos

Estamos em novembro, o penúltimo mês do ano. Embora o ano esteja no final, este é apenas o segundo mês do ano que realmente trabalhamos para nós, ou seja, para nosso sustento e para fazer o nosso pé de meia. Infelizmente, o governo suga todo o nosso trabalho e nossas economias de quase um ano inteiro. De 12 meses, nove são para pagar o governo ou então para pagar o que o governo é pago pra fazer e não faz.

Estudo do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário) apontou que a classe média brasileira trabalhou até o dia 5 de junho somente para pagar tributos. Foram 156 dias de trabalho para sustentar o governo e seus aliados que ficam usando nosso dinheiro para viver do bom e do melhor.

Pasmem os senhores que isso não é tudo! Por incrível que pareça, trabalhar cinco meses para o governo não é tudo que de pior está nos acontecendo. De 6 de junho a 29 de setembro nós trabalhamos para adquirir serviços privados de educação, saúde, Previdência, segurança e pedágio.

São 116 dias para pagar o que os governos deveriam nos oferecer “de graça”. Seria algo bem razoável, afinal, trabalhamos cinco meses para pagar impostos, então nada mais justo que o governo nos oferecer saúde, educação, segurança e outros. Mas não, ainda temos que trabalhar quase quatro meses para pagar coisas que o governo recebe pra fazer e não nos oferece.

Mas o pior de tudo não é trabalhar 116 dias para pagar serviços privados ou 156 dias para pagar impostos. O pior é que esta safadeza continua aumentando. No total, neste ano os brasileiros trabalharão quatro dias a mais do que 2006 para pagar os tributos e os serviços privados.

Segundo o instituto, em 2003, do seu rendimento bruto, o contribuinte brasileiro teve que destinar em média 36,98% para pagar a tributação sobre os rendimentos, consumo, patrimônio e outros. Em 2004 comprometeu 37,81% e em 2007 comprometerá 40,01% do seu rendimento bruto.

O instituto apontou ainda que, na década de 70, o contribuinte precisava trabalhar, em média, 76 dias por ano somente para pagar tributos. Essa média subiu para 77 dias na década de 80 e para 102 dias na década de 90.

À propósito: Será que daqui a cinco anos, vamos estar entregando 50% do nosso salário ou governo ou isso vai reduzir?
A pergunta que não quer calar: vendo isso, você ainda se anima a pegar uma bandeira e participar de um comício?

A pergunta que está na boca do povo: alguém tem alguma dúvida de quem é o esperto e quem é o palhaço nesta história toda?

Depois de lermos estas constatações é difícil ler uma mensagem positiva do dia, mas vamos manter a tradição e tentar, pelo menos com isso, ter um dia melhor do que os safados dos políticos nos destinam: “Cuidado com a pessoa que tem a boca de Buda, mas tem o coração da serpente” e “servir aos poderosos é como dormir com um tigre” (provérbios chineses).

(segunda, 12/11/07)

Insegurança e festas municipais

Fazem duas décadas que a insegurança é o nosso maior problema. Ainda tem gente que pensa que isso é problema de cidade grande, mas não consegue mais dormir com a janela aberta. Por exemplo, há 30 anos nossas cidades tinham até delegacias e hoje nem delegados ou plantão temos.

Na maioria dos municípios jamais alguém pede prestação de contas de festa municipal. Não dá para entender porque em alguns municípios, sempre tem alguém da oposição que fica cobrando porque não é feita a prestação. Na verdade, os prefeitos deveriam divulgar logo um balanço da festa e assim cortariam o mal pela raiz.

O mais importante seria as festas municipais não serem organizadas pela Prefeitura, mas sim, por uma comissão a partidária, formada por líderes comunitários. Na verdade, quando se mete política no meio, a coisa não funciona porque o ego de alguns é maior do que o objetivo comum.

À propósito: um candidato vai usar vassourinha pra limpar os “mesmos” de sempre da política...

A cobrança de impostos é o que mais emperra o crescimento do Brasil. Para quem gosta de curtir um jogo de futebol na TV tomando uma cervejinha, saiba que 56% do preço da cerveja em lata é imposto e 38% do preço da televisão é imposto. Ou seja, metade do custo vai para sustentar o governo federal e sua montanha de funcionários que não tem nada pra fazer, a não ser tomar cafezinho e buscar o salário no fim do mês.

A mensagem positiva do dia: “Vi que na luta pelos nossos objetivos, o melhor de tudo é lutar. E são os caminhos mais duros que nos amadurecem”.
(sexta, 09/11/07)

Os vereadores e os congressos

Aumento de salário e viagem pra congressos dominam os bate-papos quando o assunto é vereador. Por Lei, as viagens podem acontecer. O vereador tem direito de viajar e participar de encontros e seminários para se especializar. Concordamos com que a participação em seminários é importante, afinal, vereadores não são eleitos pelo seu conhecimento em política.

Se assim fosse, vereador seria eleito por vestibular, pelo seu conhecimento político. Mas como não é, como vereador é eleito pela sua popularidade, pelo trabalho e pelo voto, ele entra na Câmara, muitas vezes, e não entende nada, ou muito pouco, das Leis.

Sendo assim, é correto dizer que ir a congressos é importante para se aperfeiçoar? Errado. Quer aprender, aproveite os assessores jurídicos que a Câmara tem ou então vá para a nossa capital ou órgãos de próximos. Viajar para outro estado para “aprender” é o fim da picada. É o mesmo que chamar o povo de burro! Ou será que todo mundo vai fazer faculdade fora do RS porque lá se aprende mais?

Não quero defender os vereadores, ou elogiá-los, mas o número de congressos e seminários que existem em praias do Nordeste é uma loucura. Onde está o Ministério Público que faz vista grossa?

Acho que, por semana, chegam 10 convites para isso. Imagina se os vereadores, realmente, quisessem viajar. Por isso que critico este nosso sistema político. E o pior é que estes congressos são organizados por entidades importantes do país. Eles oferecem um bom curso, bons palestrantes e, por coincidência, a localização é praias...

Enquanto os bancos lucram milhões, o governo aproveita e tenta tirar do povo o que não cobra das grandes instituições. Sempre foi assim: a corda arrebenta do lado mais fraco. É Lula com a CPMF lá em cima e Yeda com o “pacotaço” do ICMS aqui no RS. E o povo paga a conta!

À propósito: tem vereador que reclama que o povo “pega muito no pé”. Ora, quem os colocou lá, no cargo, foi o povo; quem paga os salários de todos, também é o povo, então, porque reclamar? Logicamente alguns são mais esforçados do que os outros, enquanto tem vereador que “se vira”, tem outros que só dão as caras na sessão da Câmara ou na fila do caixa eletrônico para sacar o salário!

A frase do ano: “Se não tem nada para fazer, não venha fazer nada aqui”.

A pergunta que está na boca do povo: alguém acredita que um Estado quebrado, que gasta mais da metade da arrecadação com inativos, vai fazer novas obras de asfaltamento entre municípios?

A mensagem positiva do dia: “O mundo seria outro se todas as pessoas valorizassem as cinco palavras mais importantes: “Estou muito satisfeito com você”; as quatro palavras mais importantes: “Qual a sua opinião?”; as três palavras mais importantes: “Faça o favor”; as duas palavras mais importantes: “Muito obrigado”; a palavra menos importante: “Eu”. Isso porque muitas pessoas não sabem iniciar uma frase a não ser com o pronome pessoal de primeira pessoa: eu sei, eu faço..... e por aí vai”.
(quinta, 08/11/07)

O bom exemplo que vem do Nordeste

Há alguns dias atrás divulgamos que os Estados do Norte e Nordeste tinham privilégios e que o Sul trabalhava para pagar a conta. Logicamente, mais uma vez o nosso ponto de vista gerou discordância e se instalou certa polêmica.

Ninguém disse que apenas o povo do sul é trabalhador – embora esta seja a visão de muitos que aqui moram – no entanto, sabe-se que para incentivar o crescimento do Norte e Nordeste, o governo brasileiro sempre dá maiores oportunidades na parte “lá de cima”. São cestas básicas nas regiões mais pobres, maior número de Bolsa Família, incentivos fiscais, faculdade gratuita em maior número, financiamentos e outros...

Já que estamos falando no assunto, para os que pensam que só nós aqui do Sul somos exemplo em trabalho, vamos apenas citar o que acontece com uma fábrica, de matriz gaúcha, mas que tem filial no Ceará. Diferente daqui, lá os funcionários trabalham em sábados das 6h50min às 12h. E o que é pior: nada de pagamento por hora-extra, pois isso vai para o chamado banco de horas.

Já imaginaram se uma empresa resolve fazer isso aqui na região? Com certeza, cai a casa e o bicho pega! Aqui na região ninguém tolera mais trabalhar depois das 16h30min de sexta-feira, tanto que em alguns setores do comércio que precisam de funcionários para trabalhar em sextas e sábados, estão com dificuldade em encontrar profissionais. Se aqui a indústria não trabalha em sábado, sorte “nossa”, pois apesar dos pesares, temos algumas “regalias”, se comparado aos nordestinos.

À propósito: esta mesma empresa do Ceará imprime guias de recolhimento de impostos em folhas reutilizadas de pagamento de funcionários e outros rascunhos, o que demonstra economia de papel.

O presidente Lula descarta a possibilidade de um terceiro mandado na presidência do Brasil com tanta convicção, que já há quem diga que ele pode estar pensando em fazer o mesmo que o vizinho argentino. Se na Argentina deu certo e o presidente Néstor Kirschner conseguiu eleger a sua esposa Cristina, porque não o presidente Lula lançar a candidatura de D. Marisa?

À propósito: se a moda pega, daqui a pouco todos os prefeitos que não podem mais concorrer a reeleição vão colocar na jogada as suas esposas. Acabaremos por viver, então, em uma monarquia, onde uma família real se reveza no poder, mandando e desmandando. Também há os machistas que pensam que o marido continuaria mandando, pois a digníssima esposa seria apenas uma marionete.

A pergunta que não quer calar: quem o PT vai lançar para a sucessão do presidente Lula?

A pergunta que está na boca do povo, foi feita por um personagem do filme Tropas de Elite: porque não acontecem passeatas de paz quando um policial é morto vítima de violência?

A mensagem positiva do dia, extraída de provérbios chineses, é um verdadeiro alento para os tempos difíceis que tivemos ao longo deste ano: “Melhor acender uma vela do que reclamar da escuridão”.
(quarta, 07/11/07)

Greve, eleição e Natal

Faltam apenas 11 meses para as eleições municipais. Já tem candidato se preparando para a campanha que inicia oficialmente em julho do ano que vem, enquanto outros já estão em campanha há muito tempo. Da outra vez, na região toda, mais da metade foi reeleito e continuou no poder.

Crescem assustadoramente os atos de vandalismo em nossas cidades. Em municípios menores e também nos maiores, são pichações, vidraças quebradas e lixo espalhado pelas ruas, sem contar placas danificadas, bem como depredações em bens públicos. Sem saber, o cidadão que faz isso está destruindo o que é seu. E, sem saber, ele mesmo acaba pagando a conta disso.

Já estamos no mês de novembro e, por enquanto, a maioria do comércio ainda não começou a fazer suas campanhas para aumentar vendas de Natal. Pelo andar da carruagem, as lojas vão deixar para dar o pontapé inicial em suas promoções mais para o final do mês. Depois de um ano sofrível, a expectativa é de comércio com vendas aquecidas para fechar o ano com chave de ouro.

No dia 7 deste mês vai ter paralização geral por parte de funcionários públicos do Estado. Os professores foram os primeiros a declarar que podem entrar em greve se a situação não mudar. Por outro lado, as polícias e outras classes também não estão nada satisfeitos com a situação imposta pelo governo.

Não há o que ter dúvidas de que as reivindicações são justas, afinal de contas, porque um ascensorista pode ganhar salário três vezes maior do que um professor, que é responsável pela educação do seu filho, ou então, maior do que o salário de um policial, que faz a nossa segurança? Resta saber se o povo aprova greve em reta final de ano!

Sempre se diz que o povo do Rio Grande é um dos mais politizados do Brasil. Sempre se diz que os políticos do Sul são honestos e os corruptos são os “lá de cima”. Sendo assim, que explicação temos para justificar que o Estado do Rio Grande do Sul está quebrado? A explicação só pode ser uma: o povo é burro e os políticos nossos não são tão competentes quanto se prega!

A frase do dia: “O Brasil é um país de ensaios”, de Fausto Silva, frisando que Lula está ensaiando para ser presidente, Dunga está ensaiando para ser técnico e por aí vai...

À propósito: Se o ano não foi bom na região, será que a temporada de praia – com Carnaval em início de fevereiro – será de cidades vazias por aqui?

A pergunta que está na boca do povo: alguém acredita que o dinheiro da CPMF é investido na saúde?

A mensagem positiva do dia: “Cuide bem dos seus pensamentos e sentimentos porque eles se transformarão em palavras. Cuide bem de suas palavras porque elas se transformarão em ações. Cuide bem de suas ações porque elas se transformarão em hábitos. Cuide bem de seus hábitos porque eles marcarão o seu caráter. Cuide bem do seu caráter, porque ele determinará o seu destino”.
(terça, 06/11/07)

Greve, eleição e NAtal

Faltam apenas 11 meses para as eleições municipais. Já tem candidato se preparando para a campanha que inicia oficialmente em julho do ano que vem, enquanto outros já estão em campanha há muito tempo. Da outra vez, na região toda, mais da metade foi reeleito e continuou no poder.

Crescem assustadoramente os atos de vandalismo em nossas cidades. Em municípios menores e também nos maiores, são pichações, vidraças quebradas e lixo espalhado pelas ruas, sem contar placas danificadas, bem como depredações em bens públicos. Sem saber, o cidadão que faz isso está destruindo o que é seu. E, sem saber, ele mesmo acaba pagando a conta disso.

Já estamos no mês de novembro e, por enquanto, a maioria do comércio ainda não começou a fazer suas campanhas para aumentar vendas de Natal. Pelo andar da carruagem, as lojas vão deixar para dar o pontapé inicial em suas promoções mais para o final do mês. Depois de um ano sofrível, a expectativa é de comércio com vendas aquecidas para fechar o ano com chave de ouro.
No dia 7 deste mês vai ter paralização geral por parte de funcionários públicos do Estado. Os professores foram os primeiros a declarar que podem entrar em greve se a situação não mudar. Por outro lado, as polícias e outras classes também não estão nada satisfeitos com a situação imposta pelo governo.

Não há o que ter dúvidas de que as reivindicações são justas, afinal de contas, porque um ascensorista pode ganhar salário três vezes maior do que um professor, que é responsável pela educação do seu filho, ou então, maior do que o salário de um policial, que faz a nossa segurança? Resta saber se o povo aprova greve em reta final de ano!

Sempre se diz que o povo do Rio Grande é um dos mais politizados do Brasil. Sempre se diz que os políticos do Sul são honestos e os corruptos são os “lá de cima”. Sendo assim, que explicação temos para justificar que o Estado do Rio Grande do Sul está quebrado? A explicação só pode ser uma: o povo é burro e os políticos nossos não são tão competentes quanto se prega!

A frase do dia: “O Brasil é um país de ensaios”, de Fausto Silva, frisando que Lula está ensaiando para ser presidente, Dunga está ensaiando para ser técnico e por aí vai...

À propósito: Se o ano não foi bom na região, será que a temporada de praia – com Carnaval em início de fevereiro – será de cidades vazias por aqui?

A pergunta que está na boca do povo: alguém acredita que o dinheiro da CPMF é investido na saúde?

A mensagem positiva do dia: “Cuide bem dos seus pensamentos e sentimentos porque eles se transformarão em palavras. Cuide bem de suas palavras porque elas se transformarão em ações. Cuide bem de suas ações porque elas se transformarão em hábitos. Cuide bem de seus hábitos porque eles marcarão o seu caráter. Cuide bem do seu caráter, porque ele determinará o seu destino”.
(terça, 06/11/07)

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2011

Livros lidos em 2011*
52 - O dia de um jornalista americano em 2.889, Julio Verne, 80 pág, Ed. Hemus, 19/11 a 24/11/2011. (nota 5)
51 - Em outras palavras, Lya Luft, Record, 224 pág, 17/12/2011. (nota 7)
50 - Jogo sujo, Marcelo Duarte, Ática, Série Vaga-Lume, 134 pág, 16/11 a 19/11/2011. (nota 7,5)
49 - Espíritos entre nós, James van Praagh, Sextante, 134 pág, 31/10 a 07/11/2011. (nota 7)
48 - Percalços, Ernani Mügge, Con-Texto, 74 pág, 29/10 a 31/10/2011.

47 - Instantes, Ernani Mügge, Oikos Editora, 64 pág, 30/10/2011.
46 - Chatô, o Rei do Brasil, Fernando Moraes, Ed. Companhia das Letras, 731 pág, 10/06 a 29/10/2011. (nota 9)
45 - Seja líder de si mesmo; Augusto Cury, Sextante, 122 pág, de 20/09 a 25/09/2011. (nota 8)
44 - Monte seu próprio negócio; Leandro Martins; Digerati Books, 111 pág, de 06/08 a 20/09/2011.
43 -Crônicas do Lelo, Aurélio Decker, Ed. Metropole, 176 pág, 19/08 a 11/09/2011). (nota 6)
42 - Eis o homem Paulo Sant´Ana; Paulo Sant´Ana, RBS Publicações, 168 pág, 13/08 a 04/09/2011. (nota 6)
41 - Crônicas de minha cidade; Carlos de Souza Moraes, Ed. Unisinos, 239 pág, 14/08 a 21/08/2011.
40 - Coisas do corações; Beto Ody (Rádio Alegria), Palotti, 148 pág, 11/08 a 20/08/2011).
39 - Meu guri; David Coimbra, LP & M, 185 pág, de 11/08 a 14/08/2011. (nota 7,5)
38 - Meditando com Brian Weiss, Sextante, 105 pág, de 06/08 a 07/08/2011. (nota 6)
37 - Cá entre nós, Ernest Sarlet, Ed. Feevale, 178 pág, de 27/07 a 31/07/2011. (nota 5)
36 - O maior vendedor do mundo; Og Mandino; Ed. Record, 118 pág, 22/07 a 30/07/2011. (nota 9)
35 - Conquistar e manter clientes; Daniel Godri; Ed. Eko, 116ª edição, 75 pág, 19/07/2011. (nota 5,5)
34 - Auto-hipnose, desperte o seu gigante interior, Mauro Rosso, Ed. Imprensa Livre, 69 pág, de 19 e 20/07/2011.
33 - O símbolo perdido, Dan Brown, Sextante, 489 pág, de 02/07 a 16/07/2011. (nota 8,5)
32- O segredo de Luisa, Fernando Dolabela, Sextante, 303 pág, de 1º/07 a 03/07/2011. (nota 7,5)
31 - 35 melhores contos do RS, Maria da Glória Bordini (organizadora), 322 pág, IEL (Corag), de 23/06 a 27/06/2011. (Simões Lopes Neto, E. e LF Veríssimo, L.C. Barbosa Lessa, Jane Tutikian, L.A. Assis Brasil, Sérgio Capparelli, Carlos Carvalho, Alcides Maya, Caio Fernando Abreu, Josué Guimarães, Sérgio Faraco, Charles Kiefer, Moacyr Scliar...) (nota 6)
30 - A vida que ninguém vê, Eliane Brum (ZH), Editora Arquipélago, 208 pág, 23/06 a 25/06/2011. (nota 8)
29 - Os segredos dos campeões, Roberto Shinyashiki, Ed. Gente, 182 pág, 24/05 a 23/06/2011. (nota 7,5)
28 - Avenida de histórias, Henrique Schneider, Produção Um Cultural, 132 pág, 21/06/2011. (nota 7,5)
27 - O Monge e o Executivo, James C. Hunter, Ed. Sextante, 143 pág, de 20/05 a 12/06/2011. (Uma história sobre a essência da liderança). (nota 8,5)
26 - O caçador de pipas, Khaled Hosseini, Ed. Nova Fronteira, 370 pág, 14/05 a 16/05/2011) - 8mil vendidos. (nota 9)
25 - O Analista de Bagé; Luis Fernando Veríssimo; L & PM Pocket, 84 pág, 2ª vez, 01/05/2011. (nota 7)
24 - Nunca desista dos seus sonhos, Augusto Cury, Sextante, 156 pág, 2ª vez, 04/04 a 01/05/2011. (nota 8)
23 - Autoconhecimento: o primeiro passo para a liderança; Claiton Marusiak; Ed. Treze, 52 pág, 2ª vez, 01/05/2011.
22 - O caminho da tranquilidade, Sua Santidade, o Dalai Lama, coleção Auto Estima, Ed. Sextante, 96 pág, 15/04 a 19/04/2011. (nota 6,5)
21 - Trem-Bala, Martha Medeiros, L & PM Pocket, 247 pág, 04/04 a 15/04/2011. (nota 9)
20 - De Pedro a Collor; charges; Sampaulo (Paulo Sampaio), AGE Editora, 110 pág, 20/11 a 09/04/2011. (nota 6)
19 - A Arte de Fazer Jornal Diário, Ricardo Noblat, Ed. Contexto, 174 pág, 23/03 a 03/04/2011. (nota 9,5)
18 - A Objetividade Jornalística, Luiz Amaral, Ed. Sagra-Luzzatto, 96 pág, 24/03 a 27/03/2011. (nota 5)
17 - Diários de um repórter, Flávio Alcaraz Gomes, L & PM, 180 pág, 01/03 a 24/03/2010. (nota 5,5)
16 - A Miséria do Jornalismo Brasileiro; Juremir Machado da Silva, Vozes, 155, 01/03 a 12/03/2011. (nota 8,5)
15 - The Secret - O Segredo; Rhonda Byrne, Ediouro, 198 pág, 26 e 27/02/2011). (nota 9)
14 - O Aleph; Paulo Coelho, Ed. Sextante, 240 pág, 10/02 a 26/02/2011). (nota 6,5)
13 - O Doce Veneno do Escorpião, O Diário de uma Garota de Programa; Bruna Surfistinha (Raquel Pacheco), Panda Books, 168 pág, 18/02 e 19/02/2011. (nota 1)
12 - Odisséia Urbana; Ismael W. Manganelli, 110 pág, 19/02/2011.
11 - Como Evitar Preocupações e Começar a Viver; Dale Carnegie; Cia Editora Nacional, 423 pág, 25/09/2010 a 16/02/2011. (nota 7,5)
10 - O Vôo da Cobra; Lucas Izoton, 164 pág, Independente Cobra D'Água, 22 e 23/01/2011. (nota 8,5)
ESTATÍSTICA DE 2011*
* 43 livros em 2011 - 4 livros/mês -
7.937 pág - 721 pág/mês e 24 pág/dia.
* 35 livros - até fim/set - 4,3 livros/mês - 6.496 pág - 812 pág/mês e 27 pág/dia.
* 21 livros - até fim/jun - 4,2 livros/mês - 3.688 pág - 737 pág/mês e 24 pág/dia.
* exceto janeiro=férias.

2012

Livros lidos em 2012
81 - A motocicleta azul, Luis Carlos Pez, Ed. Uri, 79 pág, 23/12 a 24/12/12. (nota 5).
80 - Os segredos da mente milionária, Harv Eker, Sextante, 175 pág, 27/10 a 23/12/12. (nota 9,5).
79 - Como formar & treinar equipes de vendas, Diego Maia, Ed. Ferreira ,130 pág, 15/12 a 22/12/12. (nota 6).
78 - Saiba mais para gastar menos, Elaine Toledo, Ed. Alaúde, 143 pág, 01 a 09/12/2012. (nota 7).
77 - O X da questão, Eike Batista, Sextante, 130 pág, 01 a 02/12/2012. (nota 8).
76 - Planejamento estratégico: um bem ou um mal necessário, Roberto Tadeu de Morais, Ed. Fundo de Cultura (Faccat), 109 pág, 02/12/2012. (nota 6,5).
75 - Quanto custa ficar rico, Paulo Portinho, Campus, 165 pág, 20/10 a 15/11/2012. (nota 7,5).
74 - A oração que Deus entendia, Paulo Coelho, Ed. Caras, 64 pág, 03/11/2012. (nota 6,5).
73 - A Revolução dos Bichos, George Orwel, Globo, 143 pág, 02/11/2012. (nota 9,5).
72 - Assassinatos na Academia Brasileira de Letras, Jô Soares, Companhia das Letras, 252 pág, 26/10 a 28/10/2012. (nota 7,5).
71
- Seja líder de si mesmo, Augusto Cury, Sextante, 127 pág, 12/10/2012. (nota 7).
70 - A Lei de Murphy, Arthur Bloch /Millor Fernandes, Record, 106 pág, 09 a 12/10/2012. (nota 5).
69 - Selma e Sinatra, Martha Medeiros, Objetiva, 132 pág, 09 a 11/10/2012. (nota 4).
68 - Maigret e o homem do banco, Georges Simenon, L&PM/Nova Fronteira, 192 pág, 05 a 09/10/2012. (nota 6,5)
67 - O vencedor está só, Paulo Coelho, Agir, 398 pág, 18/09 a 27/09/2012. (nota 7)
66 -
Programa Integral de Leitura (Guia Introd e 1º Ciclo, Olga Camargo Valcárel, Pilbra, 78 pág, 03/09 a 21/09/2012. (nota 7)
65 -
Brasa sob cinzas, Leonardo Boff, Record, 121 pág, 12/09 a 18/09/2012. (nota 6)
64 - Espiritualidade, Leonardo Boff, Sextante, 63 pág, 03/09 a 06/09/2012. (nota 5)
63
- O que Steve Jobs faria?, Peter Sander, Universo dos Livros, 165 pág, 21/06 a 11/08/2012. (nota 7)
62 - As sete Leis Espirituais do sucesso, Deepak Chopra, Ed. Best Seller, 103 pág, 24/06 a 08/07/2012. (nota 9,5)
61 - Filhos inteligentes enriquecem sozinhos, Gustavo Cerbasi, Ed. Gente, 170 pág, 16/05 a 24/06/2012). (nota 7)
60 - Casais inteligentes enriquecem juntos, Gustavo Cerbasi, Ed. Gente, 163 pág, 22/04 a 13/05/2012. (nota 7,5)
59 -Curso básico para resolver problemas e tomar boas decisões, Ken Watanabe, Sextante, 127 pág, 15/04 a 21/04/2012. (nota 4,5)
58 -O Príncipe, Nicolau Maquiavel, Nova Cultural, 282 pág, 17/03 a 15/04/2012. (nota 6,5)
57 - Faça todo mundo gostar de você em 90 segundos, Nicholas Boothmann, Ed. Gente, 190 pág, 09/04 a 15/04/2012. (nota 7)
56 - Dez Leis para ser feliz, Augusto Curi, Sextante, 121 pág, 05/04/2012. (nota 6)
55 - Investimentos inteligentes, Gustavo Cerbasi, Ed. Thomas Nelson do Brasil, 271 pág, 22/09 a 24/03/2012. (nota 7)
54 - O Homem que Calculava, Malba Tahan, Ed. Record, 301 pág, 05/10/2011 a 26/02/2012. (nota 7,5)
53 - Pai Rico, Pai Pobre, Robert Kiyosaki e Sharon Lechter, Ed. Campos, 186 pág, 14/01/2012 a 29/01/2012. (nota 7)
ESTATÍSTICA DE 2012*
- Em 2012, 28 livros, 2,5 mês - 4.683 pág, 425/mês e 14,2/dia.
- Até fim/julho, 10 livros, 1,6/mês - 1.914 pág, 319/mês e 10,6/dia.

- Em 2011 - 43 livros, 4/mês - 7.937 pág, 721/mês e 24/dia.
* exceto janeiro=férias.