Existe racismo e xenofobia sim!

Racismo e xenofobia são duas coisas que, a cada dia que passa, ganham mais espaço nos comentários do nosso cotidiano, inclusive com criação de associações e grupos que debatem o assunto, bem como espaços maiores na imprensa. Mas será que algumas atitudes tomadas pelos nossos governantes estão ajudando a superar estes problemas ou está estimulando a sua criação?

Criar as famosas cotas para negros – ou cidadãos de origem afro-brasileiros – é uma medida para acabar com preconceito ou para estimula-lo? Enfim, as opiniões são diversas, mas preconceito, racismo e xenofobia, enfim, tudo o que for aversão a outras raças e culturas, ou mesmo horror a tudo o que seja estrangeiro, deve ser evitado.

Se chamar uma pessoa de “negão” pode ser um ato criminoso, chamar alguém de “alemão batata” não seria, também, uma forma de preconceito? E na região da Serra Gaúcha, onde os descendentes de italianos são chamados de “italiano polenteiro” não seria também um ato preconceituoso?

Sobre este assunto, há uma frase perfeita, que circula pela internet e é sempre lembrada na imprensa. ”O teu Cristo é judeu, tua máquina é japonesa, tua pizza é italiana, tua democracia é grega, teu café é brasileiro, teus números são árabes, tuas feições são latinas e tu chama o teu vizinho de estrangeiro”, frase atribuída a Carlo Giuliani.

Se você também se considera um cidadão do mundo, deve ter chegado a conclusão que não precisamos ficar nos matando em nome de nada, seja pela religião, cor ou raça. Afinal de contas, Deus nos deu um mundo grande, sem fronteiras, sem barreiras, para ser desfrutado por todos seus filhos. Acreditamos que é possível viver num mundo solidário, sem discriminação por nacionalidade e origem de lugar. Mas isso depende de nós!

A pergunta que não quer calar: quem não está cansado de ver as brigas na Irlanda do Norte, na África ou no Oriente Médio, devido ao separatismo ou preconceito religioso?

A pergunta que está na boca do povo: será que não precisamos que as pessoas entendam que não importa se somos amarelos, brancos, mestiços ou negros, porque acima de tudo, somos todos humanos?

À propósito: precisamos de pessoas que respeitem as opiniões e decisões de cada um, afinal, ninguém é mais do que ninguém. O mundo precisa que todos saibam que o caráter não é definido pela cor da pele, se você anda em cadeira de rodas ou se é desta ou daquela religião, então, não ame as pessoas pelo que elas defendem ou de onde vieram, mas valorize-as pelo que elas verdadeiramente são, ou seja, pelo seu caráter.

A mensagem positiva do dia: “A nossa geração precisa mostrar que não é cruzando os braços e assistindo a vida passar como um simples espectador, que vamos conseguir melhorar o mundo. Façamos algo, e agora! Algo pequeno ou grandioso, mas que ajude as pessoas e jamais prejudique-as”.
(quarta, 23/04/08)