Quem iria imaginar o salário mínimo a 200 dólares!?

O salário mínimo, no Brasil, está beirando os 400 reais. Com o dólar em baixa, a menos de dois reais, quase podemos dizer que o brasileiro tem um salário mínimo de 200 dólares. Poucos de nós percebemos esta mudança.

Quem não lembra quando as promessas dos candidatos a presidente da República eram de colocar o salário mínimo em 100 dólares? Claro que todos imaginavam que o salário subiria a tal ponto de se equiparar ao dólar. Mas foi o contrário, pois o governo baixou o dólar e o salário mínimo, por conseguinte, ficou maior.

Rir para não chorar: até lembro de uma vez que divulgamos, tão logo Lula assumiu e o dólar começou a baixar. Lembro que naquela oportunidade, perguntamos se Lula subiria o salário mínimo em 100 dólares ou baixaria o dólar para conseguir isso. E deu a segunda opção. Será que no fim das contas, dá tudo na mesma?

Há alguns anos atrás, quando algum comerciante, sapateiro ou agricultor, reclamava da classe política, sempre dávamos a sugestão para que estes entrassem na política. Sempre dizíamos que, para mudar a política, então o melhor eram entrar “novos ares” no cenário, para moralizar e mudar o mundo político.

Os anos passaram e a gente mudou de opinião. Somos flexíveis o suficiente para assumir que mudamos. Hoje, quando alguém diz que quer entrar na vida política para dar novas sugestões e trabalhar pelos trabalhadores, sejam comerciantes, empresários ou operários, a gente diz exatamente o contrário.

Em vez sugerir que outras pessoas entrem na política, sugerimos que fiquem fora. Afinal, do jeito que as coisas estão não é aconselhável largar tudo para entrar na política. Acreditamos que hoje em dia se pode fazer muito mais pela comunidade estando “fora” do que “dentro” da política.

Uma andorinha não faz verão, já dizia o ditado. Do que uma pessoa bem intencionada será capaz em um cenário viciado? Não que os nossos atuais políticos sejam de todo ruins, mas as se coisas não funcionam como o povo gostaria, não será um ou dois que vão mudar tudo. O mais provável é que “este um” mude e fique “igual aos outros”.

À propósito: será que 1% do nosso eleitorado já foi em uma sessão da Câmara de Vereadores?

A pergunta que não quer calar: a falta de base na família não é a chave para a maioria dos problemas em nossa sociedade?

A pergunta que está na boca do povo: porque no Rio Grande tudo vira em processo judicial?

A mensagem positiva do dia: “Procure não reclamar de nada e amar a todos e a tudo, mesmo aqueles que o fazem sofrer, e você se estará tornando perfeito, como o Pai Celestial, que dá a todos, sem distinção – bons e maus, justos e injustos – as mesmas oportunidades de salvação. Afinal de contas, na vida tudo funciona como um espelho e você só verá refletido aquilo que você é ou faz”.
(quarta, 30/01/08)