A jovialidade da terceira idade

Não sei se aconteceu com todo mundo, mas parece que quando nossos pais tinham 40 anos a gente já os chamava de “coroas” ou “véios”. Os anos passaram e hoje tem umas “Suzanas Vieiras” ou “Sharons Stones da vida” que estão com quase 60 e ainda são símbolos sexuais.

Além disso, a grande maioria dos que está no topo das listas de homens ou mulheres mais sexy do mundo tem lá seus 40 aninhos e nem precisa citar exemplos. Aqui pela região, a “velharada” dá um show em muita gente nova, principalmente no que se refere a curtir a vida.

É viagem pra lá e pra cá, excursões, bailes e festas pra ninguém botar defeito! Foi-se o tempo em que a terceira idade ficava mofando em casa e vendo o mundo passar pela janela da sua casa nas intermináveis cuias de chimarrão e se informando apenas pelas histórias dos netos!

Uma das vantagens da terceira idade é que aposentado não precisa enfrentar fila. E nas agências bancárias está de um jeito que a fila nunca anda. Se continuar assim, a função dos “office boys” está com os dias contados, pois as empresas vão colocar idosos para irem aos bancos em lugar de jovens.

Em um caso destes aconteceu uma história engraçada. Tem um morador de Dois Irmãos que tem quase 70 anos, mas não aparenta, tanto que os fios de cabelo branco são raros. O cara, ou melhor, este vovô, quando vai aos bancos os atendentes recusam-se a atendê-lo na fila dos aposentados achando que ele não tem 60 anos. Na coluna Começo de Conversa de hoje ele conta o segredo de sequer ter cabelos brancos.

A propósito: Yeda e Lula estão encerrando seus mandatos no ano que vem e vão passar em branco. Ou melhor, a página não está em branco, mas muito rasurada de tanto escândalo, tanto lá em cima como aqui no Rio Grande.

A pergunta que está na boca do povo: você confia nos políticos?

A pergunta que não quer calar: você usou o horário de verão como desculpa pelos atrasos no trabalho nesta segunda?

A mensagem positiva do dia: Plutarco escreveu que “a paciência tem mais poder do que a força”, então, Augusto Curi parafraseou: “Não meça um ser humano pelo seu poder político e finaceiro. Meça-o pela grandeza dos seus sonhos e pela paciência em executá-los. Mas a paciência precisa de outro remo para conduzir o barco dos sonhos. Sabe qual? Precisa coragem para correr riscos, senão, cedo recua”.

Para pensar: “Quando se fecha uma porta, Deus abre uma janela!” Pense nisso!
(quartas, 21/10/2009)