A falta de verbas para investimentos no Brasil

Todo e qualquer governo pulveriza as verbas para atingir o maior número possível de municípios. As migalhas são distribuídas aos quatro recantos do Brasil e do Rio Grande, pois os recursos são escassos.

Da mesma forma, fazem os deputados, com suas emendas e também os prefeitos com suas obras! Talvez seja por isso que o povo se contenta com tão pouco, afinal, não é acostumado a farturas!

Em todas as nossas cidades da região, a reclamação parece uníssona: os jovens reclamam da falta de opções para diversão. Alguma vez, esteve em plano de governo de algum prefeito, proporcionar opções para os jovens?

O problema é que a falta de opções de lazer não atinge apenas os jovens. Na juventude, quem é jovem hoje ou já foi algum dia, sempre quer diversão. E se não tem na sua própria cidade, a palavra de ordem é procurar a opção melhor ou mais próxima.

Talvez se os investimentos no setor acontecessem, os pais de família poderiam dormir mais sossegados a noite nos finais de semana. Não precisariam se preocupar, pois saberiam que seus filhos não estariam enfrentando uma BR-116 que mata ou os problemas noturnos de cidades maiores.

É o fim da picada ter que ouvir a história de um comerciante, que lutou quase meio ano para conseguir abrir um estabelecimento comercial. Ora, só numa republiqueta de bananas para um cidadão de bem ter que enfrentar uma verdadeira Via Sacra para abrir um negócio.

Há alguns anos um comerciante nos disse que pagou quase seis meses de aluguel até ter a liberação para abrir uma farmácia de manipulação. Que país é este que complica a vida de quem vai movimentar dinheiro, gerar empregos, pagar imposto e, além de tudo, instalar uma farmácia que é um bem para a comunidade?

Passaram-se os anos e esta semana outro comerciante nos contou a mesma coisa. O Brasil precisa destravar sua “burrocracia” de uma vez por todas priorizando quem gera emprego e impostos. Ou será que o governo quer todo mundo ganhando Bolsa-Família e dependente dele?

A pergunta que não quer calar: será que o povo brasileiro vai se preocupar com a eleição de um novo presidente da República em 2014 se estaremos no clima da Copa do Mundo?

Para encerrar, a mensagem positiva do dia: “Talvez tenham sido as críticas e expectativas de nossos pais e professores, somadas ao nosso desejo de agradá-los, que nos fizeram lutar pela perfeição a qualquer custo; se isso não nos torna feliz, fica uma indagação fica no ar: será que estamos vivendo a “nossa” vida!?”.
(terça, 06/10/2009)