Prefeitos têm que lutar pelos impostos

Com a chegada do calor o que se vê pelas cidades da região é o povo tomando as ruas no início da noite para fazer caminhadas ou para correr. Todo mundo querendo acabar com as últimas gordurinhas para entrar com o pé direito no verão.

Falando nisso, se vê alguns prefeitos, vereadores e até secretários de certas cidades que são adeptos das caminhadas nos finais de tarde. O que a gente pergunta é se fazem isso por questão de saúde ou pra conferir, neste momento de lazer, como vão as obras na cidade?

A propósito: jogo minhas fichas que os políticos fazem caminhada apenas pela questão da saúde. Ou será que é para conversar com o eleitorado!?

Na época em que os governos, federal e estadual, levam todo o dinheiro dos impostos, os prefeitos não conseguem fazer muita coisa. Vamos todos criar coragem e buscar verbas de fora. Não apenas ir mendigar verbas no Piratini ou Brasília!

Prefeitos eleitos têm que se unir e bater o pé, pois ficamos quatro anos esquecidos e na campanha para deputado e governador lá estão os prefeitos com o rabinho entre as pernas, fazendo campanha para os deputados que nos viraram as costas. É difícil administrar nossos municípios apenas com recursos próprios!

Estância Velha e Dois Irmãos comemoram o cinqüentenário na próxima semana. O motivo de Estância comemorar dia 8 é porque há 51 anos foi feita pressão nos deputados para aprovar a emancipação no dia 8, a fim de emendar com o feriadão de 7 de setembro. Já naquela época, pensaram no feriadão!

Enquanto isso, outros municípios sem grande poder político na época não conseguiram a façanha. Dois Irmãos, Tupandi e Carlos Barbosa tiveram suas emancipações aprovadas somente dia 10 de setembro.

A propósito: líderes comunitários, prefeitos e empresários do setor coureiro-calçadista estão viajando a Brasília para debater o principal problema do setor: o dumping. Exportações caindo, China ganhando mercado e o governo nos virando as costas; isso tem que ter fim!

A mensagem positiva do dia, baseada em uma palestra do padre Fábio de Melo: “Nas histórias orientais tem um monge que mora num monte e quando o povo tem dificuldades, sobe o monte pra pedir conselhos. E hoje, onde a gente busca a palavra sábia e a sabedoria que nos falta? Em vez de subir o monte e procurar um monge, viaje pra dentro do seu coração. Você precisa ser este lugar, ser este sábio do monte, basta confiar nos seus conhecimentos, fazer uma mesa redonda com você mesmo e ouvir seu coração e a voz da sua sabedoria”.
(quarta, 02/09/2009)