Dá pra acreditar que a BR vai ter tanta obra de uma vez só?

A nossa BR-116 está em obras. Depois de 30 anos onde as únicas coisas que foram feitas foram um ou outro viaduto e alguns tapa buracos, finalmente estão se mexendo pra duplicar e pra fazer viadutos no Rincão e na Unisinos.

Mas em vez de resolverem fazer tanta obra, primeiro deveriam se preocupar em terminar uma, pra depois iniciar as outras. Claro que teríamos direito a muito mais obras, pois pagamos nossos impostos em dia e olha que não é pouco dinheiro!

Aliás, nossa região é uma das que mais contribui com o governo em todo o Brasil. No entanto, a gente sabe que, em matéria de política, é praxe iniciar um monte de obra e deixar a metade em meia viagem. Principalmente quando tem eleição se aproximando...

Mas o que nos deixa feliz é que estão anunciando obras na BR, a rodovia alternativa a BR e a construção de viadutos, mas ninguém está falando em pedágio. Quem não lembra do tal Polão? Será que antes não tinha dinheiro e agora tem? Vamos abrir o olho pra não vir gato por lebre do dia pra noite!

Em relação aos assuntos que abordamos esta semana, sobre a ineficiência dos políticos gaúchos que são davis frente aos golias nordestinos, um leitor nos lembrou que a TV sempre diz que o Nordeste é rico em cultura, que cada Estado nordestino tem uma cultura bem diferente e enchem a bola deles!

Mas vem cá, será que o Rio Grande não tem cultura? Será que o povo gaúcho também não tem diferentes culturas espalhados por estes pagos? E a cultura do povo da fronteira, a cultura dos CTGs, a cultura dos italianos na Serra, dos kerbs dos alemães, das grandes festas e feiras da região noroeste?

A propósito: se fosse por cultura, o Rio Grande deveria ser, no mínimo, dividido nuns quatro Estados! E não estamos querendo dizer que o RS é melhor ou pior, mas que não é justo dois ou três Estados minúsculos terem mais força que toda a região Sul junta.

A mensagem positiva do dia, do livro Pensamentos Positivos, enviado pela leitora Varla Muller, de Ivoti: “Nós somos o que fazemos. O que não se faz, não existe. Portanto, só existimos nos dias em que fazemos algo. Nos dias em que não fazemos nada, apenas duramos”, de Padre Vieira.

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(sexta, 22/05/09)