A divulgação do público das festas é coisa de quem está no mundo da lua!

Dois Irmãos divulgou 13.792 como o número exato de pagantes da Fest Feira. É estranho ver este número, afinal, parece muito pouco, não é? Mas quem foi à festa percebeu que, apesar do mau tempo, a festa teve bom público. Talvez não lotou tanto, mas o espaço também era muito grande.

Analisando que idosos e crianças eram isentos, assim como dois dias não foram cobrados ingressos, a visitação pode ser “chutada” em 20 a 30 mil. Mas o que queremos dizer é que, apesar de 13 mil parecer ser pouca gente, é exatamente este o público que vai às festas aí pela região agora. Pode ser um pouco mais ou um pouco menos, mas é isso!

Teve um município da região, inclusive, que “chutou” um público de 40 mil numa festa há alguns anos. Mas no ano seguinte a festa foi muito melhor, com muito mais público e disseram que teve 30 mil visitantes. Talvez não lembrassem do “chute” do ano anterior! Então, não adianta um ou outro lunático de uma prefeitura “chutar” 50 ou 100 mil que o povo já está de saco cheio destas besteiras.

É diferente isso de divulgar o número de pagantes, pois estamos tão habituados a ver os organizadores de festa chutar o número de visitantes lá pras alturas. Tinha um ex-prefeito que era conhecido na região inteira pelo “tamanho destes chutes”.

Já teve festa na região que os organizadores anunciaram quase 100 mil pessoas num único fim de semana. Se isso fosse sério, seriam necessários 25 mil veículos, com média de quatro pessoas em cada um. Então imagina se algum dia, alguma festa da nossa região, teve 25 mil carros estacionados!

Para se ter uma idéia, se cada carro ocupa 6 metros pra estacionar e todos os 25 mil veículos estavam em linha reta, dos dois lados de uma única rua, dariam duas filas ininterruptas por 75 km. Seria o mesmo que um visitante de Porto Alegre sair de casa de carro, deixá-lo no estacionamento no aeroporto e vir a pé até nossas festas.

A pergunta que não quer calar: se a intenção é fazer reforma tributária, será que não passa pela cabeça de nenhum político que é preciso desonerar a carga tributária para as empresas gerarem mais emprego e, por conseguinte, mais produção e mais impostos?

A pergunta que está na boca do povo? Você acredita que há desemprego em nossa região? Se não acredita, leia matéria nas páginas 14 e 15 do Diário de ontem!

A mensagem positiva do dia: “Eu não me importo se você lamber janelas, jogar pedra em avião ou quiser bater prego com a testa;
mas lembre-se, todos os 60 segundos que você gasta irritado, perturbado ou louco, é um minuto de felicidade que nunca mais vai voltar!”
(quarta, 03/06/09)