Na próxima quarta acontece em todo o Rio Grande a Consulta Popular. Através disso, o povo vota em sua prioridade e, teoricamente, o Estado executa as prioridades mais votadas. Mas na prática, não é bem assim que funciona...
A Consulta Popular é aquele velho programa onde o povo é feito de palhaço. O povo perde seu tempo, vai lá e vota em uma prioridade, a qual o governo não faz. No ano seguinte, em cima do laço, lá vem o governo se desculpando por não ter feito as prioridades votadas e prometendo juras de amor, enfatizando que neste ano será diferente, que as obras vão acontecer e, por fim, realiza de novo o processo.
Trata-se de uma baita palhaçada que o governo gaúcho teima em nos aprontar, ano após ano. Tudo começou com o governo Britto, através dos Coredes, depois veio o PT com seu Orçamento Participativo, veio Rigotto com o PPP e agora Yeda dá seguimento ao samba do crioulo doido.
Infelizmente, também neste processo, o povo é feito de palhaço pelos nossos políticos. E não adianta vir alguém do PT dizendo que o OP funcionava. Da mesma forma, não adianta vir algum puxa-saco de Rigotto ou Britto e dizer que o PPP, sim, funcionava. Será que adianta vir alguém do ninho tucano e prometer que vai funcionar?
As provas estão aí e em todos os municípios. Existem obras feitas pelo OP, PPP ou Consulta Popular, sim, mas existem o dobro delas que ainda não foram feitas. É tudo papo furado! Mas há algo que precisa ser dito. Os políticos estão nos papéis deles, infelizmente, que é enrolar o povo.
Mas nós temos a nossa parcela de culpa, porque não cobramos isso. Geralmente, o povo vai na Consulta Popular, vota e no dia seguinte sequer lembra em que prioridade votou. Como vai fiscalizar o cumprimento das coisas? O povo tem que aprender a dar voto de confiança para político e ficar cobrando, não entregar ao “Deus-dará” como se diz.
Apesar de tudo, somos brasileiros e brasileiro não desiste nunca. É o primeiro ano de mandato do novo governo e, como não temos nada a perder, vamos dar ainda uma chance. Para quem já está há quase 10 anos sendo passado pra trás nestes processos, não custa deixar-se enrolar mais um ano. Até porque, teoricamente, não temos nada a perder.
À propósito: Então, pela última vez, dia 22, vamos exercer este direito – ou dever – de cidadão e vamos votar ainda uma vez. Quem sabe, Papai Noel existe?
A pergunta que não quer calar: Getúlio Vargas realmente se suicidou?
A pergunta que está na boca do povo: O que houve com Ulysses Guimarães?
Para começar bem a semana, uma mensagem positiva: “Mude, mas comece devagar, porque a direção é mais importante do que a velocidade. Experimente coisas novas, você certamente conhecerá coisas melhores. Mude! Pela salvação e pelo risco, sem o qual a vida não vale a pena”.
(segunda, 20/08/07)
A Consulta Popular é aquele velho programa onde o povo é feito de palhaço. O povo perde seu tempo, vai lá e vota em uma prioridade, a qual o governo não faz. No ano seguinte, em cima do laço, lá vem o governo se desculpando por não ter feito as prioridades votadas e prometendo juras de amor, enfatizando que neste ano será diferente, que as obras vão acontecer e, por fim, realiza de novo o processo.
Trata-se de uma baita palhaçada que o governo gaúcho teima em nos aprontar, ano após ano. Tudo começou com o governo Britto, através dos Coredes, depois veio o PT com seu Orçamento Participativo, veio Rigotto com o PPP e agora Yeda dá seguimento ao samba do crioulo doido.
Infelizmente, também neste processo, o povo é feito de palhaço pelos nossos políticos. E não adianta vir alguém do PT dizendo que o OP funcionava. Da mesma forma, não adianta vir algum puxa-saco de Rigotto ou Britto e dizer que o PPP, sim, funcionava. Será que adianta vir alguém do ninho tucano e prometer que vai funcionar?
As provas estão aí e em todos os municípios. Existem obras feitas pelo OP, PPP ou Consulta Popular, sim, mas existem o dobro delas que ainda não foram feitas. É tudo papo furado! Mas há algo que precisa ser dito. Os políticos estão nos papéis deles, infelizmente, que é enrolar o povo.
Mas nós temos a nossa parcela de culpa, porque não cobramos isso. Geralmente, o povo vai na Consulta Popular, vota e no dia seguinte sequer lembra em que prioridade votou. Como vai fiscalizar o cumprimento das coisas? O povo tem que aprender a dar voto de confiança para político e ficar cobrando, não entregar ao “Deus-dará” como se diz.
Apesar de tudo, somos brasileiros e brasileiro não desiste nunca. É o primeiro ano de mandato do novo governo e, como não temos nada a perder, vamos dar ainda uma chance. Para quem já está há quase 10 anos sendo passado pra trás nestes processos, não custa deixar-se enrolar mais um ano. Até porque, teoricamente, não temos nada a perder.
À propósito: Então, pela última vez, dia 22, vamos exercer este direito – ou dever – de cidadão e vamos votar ainda uma vez. Quem sabe, Papai Noel existe?
A pergunta que não quer calar: Getúlio Vargas realmente se suicidou?
A pergunta que está na boca do povo: O que houve com Ulysses Guimarães?
Para começar bem a semana, uma mensagem positiva: “Mude, mas comece devagar, porque a direção é mais importante do que a velocidade. Experimente coisas novas, você certamente conhecerá coisas melhores. Mude! Pela salvação e pelo risco, sem o qual a vida não vale a pena”.
(segunda, 20/08/07)
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