A mordida dos impostos!

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

A saúde pública é um caso de polícia

A saúde pública no Brasil é um caso de polícia. Aqui na região até que as coisas não são tão cruéis assim, mas de maneira geral, o brasileiro sofre quando precisa de um médico. Talvez seja por isso que várias doenças não são evitadas, pois se adia ao máximo uma visita ao médico.

Aqui na região, muitos entram em contato com o jornal para reclamar que madrugou, foi para o posto de saúde e ficou “plantado” lá até o início da manhã para pegar uma ficha. E o pior é quando o esforço todo foi em vão e não adiantou de nada, porque o médico só olhou nos olhos, deu um remedinho qualquer e mandou embora, sem fazer uma consulta sequer.

O pior de tudo é que, às vezes, depois de tanta espera para a bendita consulta, eis que a pessoa chegou na frente do médico e ele perguntou: “qual a tua doença, qual o teu problema?” Já imaginou se esta pessoa não estivesse realmente precisando de uma consulta e usasse a tática da tolerância zero para este tipo de pergunta? O ideal seria ter respondido o seguinte: “olha, se eu soubesse qual o meu problema, do que estou sofrendo, porque eu precisaria vir no médico?”

O que precisa acabar é esta história das pessoas irem consultar apenas para “ver o médico” ou conseguir um atestado. Isso acontece tanto, que os médicos passam a olhar todos os pacientes como se todos fossem atores e estivessem ali apenas para pegar um atestado.

Ora, nossos governantes precisam colocar um número suficiente de médicos para atender a todos. Talvez os médicos estejam cansados de ver filas enormes para atender em pouco tempo, então acabam atendendo rápido sem os devidos exames. E, neste caso, os bons pagam pelos maus, ou seja, os que estão mal pagam pelos que estão bem de saúde!

À propósito: Porque enfrentar fila na saúde, se o brasileiro detesta fila? Duvido que alguém levantaria de madrugada para pegar uma senha para almoçar ao meio-dia em determinado restaurante ou para fazer compras em certo supermercado. Com toda certeza do mundo, em vez de ficar na fila, o que a gente faria era mudar de supermercado ou passar a almoçar em outro restaurante onde houvesse um tratamento mais digno e sem filas.

A pergunta que não quer calar: Se na vida privada, ninguém nos faz ficar horas na fila, porque na questão da saúde pública, a gente encara como normal ficar, mesmo doente, horas e horas passando frio na madrugada para pegar uma ficha?

A pergunta que está na boca do povo: o que passa pelo cérebro de uma governadora que tenta, duas vezes em um ano, aumentar os impostos, mesmo se está com quase 50% de rejeição?

A mensagem positiva do dia: "É preciso reviver o sonho e a certeza de que tudo vai mudar. É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós, onde os sentimentos não precisam de motivos nem os desejos de razão. O importante é aproveitar o momento e aprender sua duração, pois a vida está nos olhos de quem sabe ver."
Mauri Toni Dandel

(quarta, 17/10/07)

A Revolução Farroupilha e o aumento de impostos

O pacote do governo gaúcho inviabiliza setor coureiro-calçadista. Pra variar, entra governo e sai governo e a tática para melhorar as finanças do Estado é sempre a mesma: aumento de impostos. Ora, com aumento de impostos, até nossos tios ou avós semi-alfabetizados seriam capazes de zerar a dívida!

Este caminho já foi usado e não ajudou em nada na recuperação das finanças públicas do Rio Grande do Sul! Quem perde com isso é a indústria e o comércio, que são os que geram empregos para o povo e renda para o governo. Porque abusar de quem trabalha?

O setor coureiro gaúcho gera mais de 16 mil empregos diretos e tem um faturamento anual em torno de R$ 2 bilhões. Então, imaginem o tamanho do imposto que entra nos cofres públicos. Porém, o pacote de medidas que o Estado encaminhou para a Assembléia Legislativa provocará uma redução extraordinária nestes números, gerando lamentável problema social.

Preocupa o aumento de alíquotas de ICMS, porque estas resultarão em mais custos para as nossas empresas. E as empresas já vivem momento de grande dificuldade em razão da apreciação do real, que retira a rentabilidade das exportações.

O mais grave ainda, segundo a AICSUL, entidade das indústrias coureiras, é que até 2009 haverá uma restrição ainda maior à restituição de créditos de exportação para compras de matéria-prima proveniente de outros estados. Além do mais, o setor já está com R$ 80 milhões em créditos retidos nos cofres do Estado, e se for analisado que 85% dos couros processados no RS são provenientes de outros estados, veremos que este bolo aumentará ainda mais.

Mas, falando em impostos e em couro, vale lembrar que um dos motivos da Revolução Farroupilha foi justamente o fato de que os impostos sobre o gado em pé e sobre a arroba de charque, principais produtos da Província da época, eram um verdadeiro abuso. Será que os governos não aprenderam ainda?

É importante lembrar que desde 1835 os governos vem enfiando impostos em cima de impostos goela abaixo do povo. Os anos passam, mudam governos, mas eles continuam metendo a mão no nosso bolso. Passam os anos e a mordida é cada vez maior.

À propósito: A única diferença é que, no passado, o sangue dos gaúchos fervia com mais intensidade e todos se jogaram contra os impostos abusivos. Hoje em dia, o povo reclama dos impostos, chora, chia, mas nada faz.

A pergunta que está na boca do povo: Se quem cala consente, o que os governos devem estar pensando em relação ao povo, já que aumentam os impostos e todos ficam calados?

A pergunta que não quer calar: se Bento Gonçalves, Giuseppe Garibaldi, Davi Canabarro, Antônio de Souza Neto e outros líderes farroupilhas estivessem vivos, será que algum político se atreveria a aumentar os impostos?

A mensagem positiva do dia: “Compartilhe o seu conhecimento. Esta é uma maneira de alcançar a imortalidade”.
(terça, 16/10/07)

Eleição para prefeito sempre passa pela Câmara um ano antes

O Brasil realmente é o país do jeitinho brasileiro. Para tudo, absolutamente tudo, se dá um jeito. O prazo para filiações, teoricamente, encerrou no dia 5, ou seja, um ano antes da eleição. No entanto, os partidos ainda podem apresentar as suas fichas até a data de hoje, desde que o façam com data retroativa de 5 de outubro. Só na política mesmo é possível retroagir para fazer as coisas.

Daqui a um ano, nestes dias, os ânimos estarão sendo serenados. Estaremos a cerca de 10 dias depois do final da eleição. Este prazo é quase suficiente para cicatrizar as feridas de campanha e também fará muitos caírem na real. Com certeza, em todos os municípios, ainda haverá gente comemorando o resultado da eleição. Por outro lado, daqui a um ano, haverá gente ainda chorando o leite derramado e procurando culpados para o resultado da eleição. Esta coluna estará no blog mauridandel.blogspot.com para quem quiser conferir esta “previsão” daqui a um ano...

Sempre a eleição de um município passa pela Câmara de Vereadores. Tem gente que ignora o que acontece nas sessões das Câmaras em nossos municípios, mas podem apostar que tudo que acontece no Legislativo acaba respingando na hora de fechar coligações ou na campanha política.

Temos vários e vários exemplos disso. Quem vivencia a política em Estância Velha, Ivoti, Herval, Nova Petróplis e tantas outras cidades, sabe que a campanha política começa na Câmara. É no Legislativo que os partidos começam a flertar e fecham uma aliança. Ou é no Legislativo que os partidos brigam e se divorciam de vez!

E este ano tem escolha para presidente do Legislativo em todos os municípios.Podem apostar que vão acontecer reviravoltas e isso vai mostrar um rascunho de como será a campanha e as alianças no ano que vem.

À propósito: Que tal se você ganhasse apenas R$ 1,00 por cada vez que os jornais, revistas, sites de notícias e telejornais falassem o nome Renan Calheiros?

A pergunta que está na boca do povo: Você batizaria seu filho com o nome de Renan, depois do que houve no Senado?

A pergunta que não quer calar: será que os atos não descrevem as pessoas melhor do que as palavras?

Para pensar: encontramos esta frase no Orkut e ela diz tudo. Segue: “As minhas conquistas é o sonho de muitos, a minha felicidade é o desejo de poucos”.

Para iniciar bem a semana, uma mensagem positiva: “Viva uma vida de serenidade, não de arrependimentos. Lembre-se que um pouco de amor dura muito e que a amizade é um investimento sábio. Os tesouros da vida são todas as pessoas. Tenha saúde, esperança e felicidade. Encontre tempo para fazer pedidos a uma estrela quando ela cai. Perceba que nunca é tarde demais. Faça as coisas de uma forma simples”.
(segunda, 15/10/07)

Prefeitos são imãs e atraem tudo para seu lado

É interessante como as coisas são na nossa política. Neste mês estamos completando três anos da última eleição municipal e o que se perceber é que muita coisa mudou em nossos municípios. Em três anos, praticamente em 90% dos nossos municípios houve troca de partidos por parte de vereadores, secretários municipais, vices e até prefeitos.

O mais impressionante de tudo é a grande capacidade dos prefeitos em atuarem como verdadeiros imãs. Assim como o imã atrai peças de metal, os prefeitos sempre atraem outros políticos que estavam na trincheira adversária. E neste ano não foi diferente, pois eles atraíram para seu lado vários vereadores e líderes políticos que estavam em outros palanques na campanha de outubro de 2004.

Todos os municípios fazem folderes para divulgar as suas festas. Até agora nunca presenciamos um folder de festa de município que fosse 100% elogiado. O folder pode agradar aos moradores de outros municípios, mas jamais agrada aos do seu município. Muitos de Dois Irmãos, por exemplo, criticam o folder do Kerb de São Miguel e elogiam o da Feira do Livro de Morro Reuter, enquanto quem mora em Morro Reuter pensa o contrário. E assim é com quem mora em Ivoti, Nova Petrópolis, Estância Velha e outras cidades.

Se bem que alguns folders deixam a desejar. Tem folder que, apesar da Prefeitura gastar uma nota para a impressão colorida, utilizam poucas fotos ou então, sempre as mesmas coisas de várias festas atrás. Quem sabe, já que ano que vem é um ano eleitoral, os prefeitos não abrem uma espécie de concurso para o povo escolher o tipo de folder que quer em suas festas!?

À propósito: É justo os partidos coligarem na eleição majoritária e não coligarem na eleição para vereadores? O ideal não seria coligar em tudo ou em nada, para não gerar divergências no decorrer da campanha?

A pergunta que está na boca do povo: você é mais feliz como adulto ou como quando era criança?

A pergunta que não quer calar: porque tem gente tão negativa que só reclama da vida em vez de pensar nas poucas ou muitas coisas boas que acontecem?

E para os que andam indignados da vida, vai a mensagem positiva do dia, que também está no blog mauridandel.blogspot.com: “Nem tudo é como você quer, nem tudo pode ser perfeito, mas pode ser fácil se você ver o mundo de outro jeito”, da música ‘Não olhe pra trás’ da banda Capital Inicial.
(quinta, 11/10/07)

Oktober Fest: orgulho alemão

O mês é de Oktober Fest em várias cidades onde há descendentes germânicos. No Rio Grande, as mais faladas são de Santa Cruz e de Igrejinha, enquanto Blumenau (SC) é a maior do Brasil e a de Marechal Rondon (PR) prega ser a primeira do País. Aliás, a Oktober é uma das únicas coisas que devem orgulhar nosso povo de origem germânica.

Se você fala em Oktober Fest aqui ou na China, todo mundo sabe o que é. E isso é uma festa alemã, que propaga a cultura por este mundo afora. No entanto, talvez seja uma das únicas coisas que elevam a cultura da nossa região, afinal, povos de outras origens sempre ganham mais destaque ou reconhecimento do que o germânico.

Nossas cidades de colonização germânica são chamadas de turísticas. Mas será que podemos nos comparar à metade do que é o turismo na Serra Gaúcha capitaneada por cidades de descendentes italianos? Infelizmente, em se falando de turismo ou destaque, a nossa região germânica perde feio para outras regiões. Ou será que não?

Outra indagação sobre o assunto é que a nossa região dificilmente é cenário de novelas, documentários ou cinema. Será que tivemos mais novelas com personagens árabes e italianos ou com personagens alemães na rede de TV que monopoliza a informação e o entretenimento no Brasil? Enquanto a maioria das novelas, livros e filmes são enraizados com a cultura nordestina ou tem São Paulo e Rio como cenário, o Sul, e principalmente a região alemã, nunca ilustram estes folhetins!

Enquanto a Serra colonizada por italianos está cheia de empresas que levam o seu nome nos rótulos de vinho para os quatro cantos do mundo, a nossa região não tem uma mísera cervejaria. O que é mais popular no Brasil: o chucrute, a macarronada, ‘sushi’, a cozinha baiana ou a comida portuguesa? É algo para se pensar!

Nossa região precisa de um impulso, porque o fato de ser uma rota colonial ou romântica não é suficiente para ganhar destaque ou ser turístico. Precisamos de uma identidade mais forte, de novas idéias para a nossa região, porque a nossa região alemã precisa de mais divulgação, afinal, o marketing é o combustível para o sucesso.

À propósito: Não é o fato da nossa região ser boa ou não de viver, que é uma das melhores sem dúvida, mas porque parar no tempo se podemos melhorar? Antes de tudo, para ganhar notoriedade, precisamos de união para descobrir o que queremos do futuro.

A pergunta que não quer calar: Se Sarney foi um presidente ruim e tinha 13 ministérios, porque Lula já tem 35 e insiste em aumentar?

A pergunta que está na boca do povo: será que Papai Noel existe?

A mensagem positiva do dia: “Sabe por que estamos sempre descontentes com a nossa vida? Sabe por que sempre queremos algo diferente do que temos? Sabe por quê nada nos satisfaz? A resposta é: porque acreditamos piamente que merecemos mais, sempre mais...”
(quarta, 10/10/07)

Mais candidatos a prefeito

É bem possível que tenhamos um número maior de candidatos a prefeito no ano que vem em todos os municípios. Esta é uma constatação que deve se tornar realidade nas eleições de 2008. Possivelmente no ano que vem vamos constatar o mesmo efeito que tivemos na eleição para deputado em nossa região.

Sempre pregávamos em nossos artigos e colunas que a região precisava ter candidatos daqui para concorrer a deputado, mas tal fato quase nunca acontecia. E antes de nós abrirmos este debate aqui, com certeza o eleitor já havia sentido esta falta, pois deveria querer votar em gente daqui e não tinha opção alguma.

Ninguém daqui concorria a deputado porque achava que era o bicho de sete cabeças. Mas constatou-se que não é tão difícil assim. E o que se viu na última eleição foi que surgiram candidatos da nossa região em tudo quanto foi esquina. Aliás, sobrou candidato da região, tanto é que ninguém se elegeu.

Na próxima eleição a prefeito, possivelmente vamos constatar o mesmo efeito. Outras pessoas e partidos vão perceber que concorrer a prefeito não é coisa do outro mundo. E este fator pode fazer com que nas cidades pequenas tenhamos três candidatos a prefeito em vez de ter apenas dois, como sempre foi o costume.

Já nas cidades maiores, em vez de dois ou três, poderemos chegar a ter quatro e até cinco candidatos na majoritária. A explicação é que, assim como vários concorreram a deputado, sendo que alguns “se saíram” bem, muitos podem tentar alçar vôos maiores na próxima campanha. A análise pode gerar discordância – e para isso o espaço está aberto para debate no blog mauridandel.blogspot.com – mas deve se concretizar em alguns municípios.

Os brasileiros estão cada vez mais indignados com o que tem ocorrido no Senado. Aliás, indignação é elogio, pois de nada adianta, afinal, os parlamentares vão continuar olhando o seu umbigo antes de votar as coisas, deixando o povo sempre para segundo plano. Eis, então, um recado aos parlamentares em geral, possivelmente na linguagem deles ou que eles possam entender: “Creio que Vossas Senhorias apresentam comportamento galhofeiro perante a situação aqui exposta (ou seja, vocês ‘tão’ de sacanagem). Isso é uma prosopopéia flácida para acalentar bovinos (ou seja, uma conversa mole pra boi dormir)”.

À propósito: O Brasil é um país de amadores. Em todas as profissões, em todos os lados, só tem gente fazendo bico, trabalhadores na informalidade, empurrando com a barriga, quebrando um galho, enfim, “se virando” como pode...

A pergunta que não quer calar: você acredita em previsão do tempo?

A pergunta que está na boca do povo: Onde anda o parlamentar Severino Cavalcanti?

Para encerrar, a mensagem positiva do dia: “Olhe para baixo! Não pise em ninguém e perceba as pequenas coisas e aprenda a valorizá-las. Mas não deixe de olhar para cima, pois há um Deus maior que você, que te ama muito e tem todas as coisas sob seu controle”.
(terça, 09/10/07)

A falta de novos líderes políticos

O prazo para novas filiações encerrou sexta, mas como no Brasil, para tudo há o jeitinho brasileiro, é possível que os partidos possam apresentar a sua lista ainda hoje, desde que seja com data de sexta passada.

Na grande maioria dos municípios não houve o corriqueiro corre-corre atrás de novos líderes para filiar. Isso porque nos dias atuais a maioria de nós quer sombra e água fresca em vez de ficar por aí esquentando a cabeça em diretorias de clubes, sociedades, comunidades religiosas, escolas ou entidades.

Outra coisa que está podando o surgimento de futuros líderes natos, é que mal o cidadão se destaca no anonimato, já vem um partido e o convida para se filiar. E o pior é que o cidadão fica lisonjeado, o ego sobe lá em cima e então se filia ao primeiro partido que aparece. Ao acontecer isso, o tal líder perde legitimidade e se perde no comando da entidade a qual faz parte, pois todos os seus atos passam a ser taxados de partidários.

Apesar da semana ter sido calma, com toda certeza do mundo, alguma tsunami ainda deve acontecer. Em cada município, dentro da sua peculiaridade, vai vazar a informação de um ou outro nome que mudou de partido ou de alguém que entrou para a política. Talvez não com tanto estardalhaço como era no passado, mas vai gerar falatório da mesma forma. É esperar para ver!

Tem gente com medo da decisão do Supremo Tribunal sobre a fidelidade partidária. No entanto, para variar um pouco, ficaram lacunas e isso dá direito a defesa, o que vai fazer com que todas as decisões vão levar muitos meses até o julgamento. E como tudo que vira novela, as decisões vão acabar demorando.

Até isso ser publicado esta decisão, já morreu o ano de 2007. Ano que vem, o partidos entram na Justiça para requisitar o seu mandato, então o político que pulou de galho vai recorrer e assim a coisa toma ares de novela. Por fim, tem eleição e vai acabar o mandato e ninguém vai perder nada. Ou se perder, vai perder poucos meses de mandato.

A propósito: se o Supremo teve que assumir a bronca para decidir sobre a fidelidade partidária, porque temos deputados? Será que o Supremo foi adiante neste assunto só porque os parlamentares não se mexiam?

A pergunta que não quer calar? Será que a fidelidade partidária não deveria ser uma praxe comum?

A pergunta que está na boca do povo: que tal se o cidadão se eleger por um partido e, se trocar, perde o mandato?

O fim de semana foi de Oktober Fest em Ivoti, que repete a dose no próximo final de semana. Aliás, o próximo final de semana é de feriadão e já iniciam outras festas de Oktober por aí, como em Igrejinha, por exemplo. Mas já temos rolando as festas de Santa Cruz e Blumenau, para onde sempre vai muita gente daqui.


A mensagem positiva do dia: "O segredo da felicidade não é fazer sempre o que se quer, mas querer sempre o que se faz", de Leon Tolstoi.
(segunda, 08/10/07)

Nosso bairrismo de cada dia

Tradicionalmente, a grande maioria em nossos municípios é bairrista. A maioria se preocupa com notícias do seu cotidiano, com notícias e fofocas do seu município, do seu bairro, da sua rua, da sua escola, do seu time e por aí vai...

Enquanto uns se preocupam com o aquecimento global, com tropas brasileiras no Haiti, com a queda nas bolsas de Nova York, com a campanha para as eleições americanas, o nosso povo faz fofoca para saber quem serão os futuros candidatos a vereador ou a prefeito. Parte desta sede de informação será saciada a partir desta sexta, quando os que têm vontade de postular algum cargo eleitoral já deverão estar filiados a algum partido político.

A pergunta que está na boca do povo: se você ligar para a Polícia denunciando um assalto e, no mesmo momento, telefonar para a Patram ou Ibama denunciando um desmatamento, quem chega antes?

À propósito: Feliz ou infelizmente, a resposta que está na boca do povo é a segunda opção. Para o povo, principalmente para o colono que usa a agricultura apenas para a subsistência, com toda a certeza do mundo, quem chegará antes é a Patrulha Ambiental.

E mais, segundo alguns agricultores falam, o Ibama vem e prende o colono “porque quer trabalhar”, enquanto a Polícia não aparece para prender o bandido que veio roubar o que o trabalhador lutou para conquistar. As vezes, lógico, o colono não anda 100% na linha quando faz queimadas e outras atitudes, mas tem tanta gente poderosa que faz coisa pior e, nestes casos, ninguém toma providências.

Vale dar o toque para o pessoal conferir estas e outras colunas através do mauridandel.blogspot.com. Vale lembrar que através deste blog, nossos artigos estão sendo publicados em alguns outros jornais ou sites deste país. Um dos mais recentes a divulgar nossos pontos de vista é o site Perfil News de Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul, que pode ser acessado pela internet.

A mensagem positiva do dia: “Olhe para trás! Veja os obstáculos que você já superou. Veja quanto você já aprendeu nesta vida e quanto já cresceu. Mas não esqueça, também olhe para frente! Não fique parado, levante-se quando tropeçar e cair. Estabeleça metas, tenha planos e prossiga com firmeza”.
(sexta, 05/10/07)

Caos na segurança

A questão de segurança está há muito tempo sendo discutida. Só discutida, porque nada está sendo feito. Muito se fala e não se faz nada. Ou melhor, uns até fazem uma coisa ou outra, mas de prático não acontece nada.

Todas as atitudes são paliativas e apenas dão uma atrasada no problema, pois tudo continua igual. E não adianta vir alguém dizer que a violência é um mal do mundo moderno ou que todas as cidades são violentas, como se fosse a coisa mais normal do mundo. Se a culpa é do Estado, de Brasília, não importa, o caso é que nossas cidades, outrora calmas, estão virando terra de ninguém.

Ninguém quer culpar as polícias por isso, nem o Estado, nem a Prefeitura. Há quem seja mais crítica e diga que o Estado é um assassino passível, pois deixa a sociedade ser assassinada aos poucos. Não sou leviano de dizer isso, mas de uma maneira geral, todos contribuímos para que a violência chegasse nesse ponto.

Dois Irmãos saltou de 15 mil habitantes para cerca de 30 mil em cerca de cinco anos. E Ivoti, Estância e Nova Petrópolis também não houve crescimento? Então, porque continuamos com o mesmo número de brigadianos e com poucos policiais civis? E lá no interior de Hortêncio, de Herval ou Linha Nova, será que todo mundo dorme de janela aberta porque ainda se sente seguro?

Mas a comunidade sabe que a violência aumentou. Quantas zeladorias e empresas de segurança existiam em 2000 e quantas existem hoje? Quem tinha alarme em sua casa ou mesmo uma cerca ou muro? Quantos tinham alarme ou seguro em seus veículos ou casas há cinco anos?

Com certeza, ao responder estas perguntas, vamos nos dar conta que a sociedade sabe que a violência já está ‘batendo a porta”, mas sem avisar, para arrombar e assaltar. Por mais que a gente não “dê bola” para o assunto, temos no nosso subconsciente a violência, pois acreditamos que é a coisa mais normal do mundo alguém ser assaltado, ter sua casa arrombada ou ser vítima de furto...

Parece que está se tornando moda no cenário político local, vereadores denunciarem prefeitos ao Ministério Público. Em pelo menos três municípios, vereadores da oposição estão denunciando prefeitos por não estarem respondendo pedidos de informações.

A propósito: Está chegando a próxima eleição e muitos candidatos da eleição passada ainda têm propaganda nas ruas. Isso não se caracteriza como poluição visual?

A pergunta que não quer calar: teremos um Papai Noel “mais gordo” do que no ano passado? É, o ano está mais para o final do que para o início...

A pergunta que está na boca do povo: porque é tão fácil mudar de partido e fundar uma nova religião?

Para encerrar, uma mensagem positiva: “O resultado de seu trabalho é o peso fiel da balança”.
(quinta, 04/10/07)

Filiações e reeleições...

Outubro deste ano e abril de 2008 serão dois meses importantes no cenário político. Até esta próxima sexta os que tem intenção de concorrer ao pleito no ano que vem deverão estar filiados a algum partido político.

Já o final do mês de abril do próximo ano deverá ser marcado por demissões e exonerações de cargos públicos. Deverão deixar seus postos todos os que ocupam cargos públicos e queiram concorrer nas eleições de outubro do ano que vem.

Vale a reeleição, então um prefeito que queira concorrer ao mesmo cargo ou um vice que queira tentar a reeleição podem concorrer sem deixar o cargo. Mas um prefeito que queira concorrer a vice, ou um secretário de Saúde, Educação ou qualquer outra pasta, ou um dirigente sindical e ocupantes de outros cargos deverão “cair fora” seis meses antes da eleição. Nestes dois períodos, outubro e abril, é que as campanhas começam a ser rascunhadas e ganham forma de eleição de verdade.

Vejam como são as coisas com relação a empréstimos bancários. Antigamente todo mundo tinha vergonha de ir ao banco pedir empréstimo, mas hoje, em qualquer esquina se oferece dinheiro emprestado a torto e a direito. E o pior, sem exigir praticamente nada de garantia.

Isso se deve ao fato do total apoio que os governos, seja do PSDB ou do PT, têm dado ao capital especulativo. Alguma empresa fatura mais do que um banco? As coisas ficaram muito fáceis, o juro é alto e criou-se na cabeça do povo que tudo é possível e todos têm crédito para qualquer empréstimo.

A coisa está tão boa para a agiotagem que até alguns ramos de lojas viraram verdadeiras financeiras. Têm lojas que mais parecem bancos do que lojas propriamente ditas, pois fazem questão de vender a prazo, que é onde se localiza o vultuoso lucro.

Quanto mais esticado é o prazo de pagamento das mercadorias, maior é o juro. O povo cuida do valor da prestação e esquece que, no fim das contas, está pagando o dobro. E o governo deixa os bancos operarem exigindo menos burocracia e impostos.

À propósito: Do jeito que são as coisas, hoje em dia é mais fácil abrir um banco do que uma indústria. Ou, em outras palavras, é mais fácil ser agiota do que criar empregos e produzir alguma coisa neste País!

A pergunta que não quer calar: você lembra em quem votou para vereador na última eleição?

A pergunta que está na boca do povo: porque estão tão “calmas” as coisas no cenário político este ano, mesmo que o prazo para filiações para concorrer em 2008 encerra nesta sexta?

A mensagem positiva do dia: “Podemos modificar nossas vidas, do fracasso para o sucesso, da doença para a saúde, das decepções para a realização plena e assim ter vida em abundância. Basta a gente querer e ter o pensamento voltado para cima, sem estar sempre pensando em coisas ruins. Nossa vida de hoje é o resultado dos nossos pensamentos e palavras predominantes até o momento presente. O amanhã nós moldamos com nossos pensamentos e palavras a partir de agora”.
(quarta, 03/10/07)

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Funcionário público: trabalha ou nao?

A fama dos funcionários públicos não é nada boa. Há algumas piadinhas sobre o assunto, que colocam em jogo a capacidade de trabalhar bem do funcionalismo. Mas como toda regra, há exceções!

Os bons pagam pelos maus, pois também há exceções no caso do funcionalismo, pois tem funcionários tão bons como em qualquer empresa privada. É lógico que, como em qualquer empresa privada, no setor público também há funcionários que envergonham toda a classe. Isso pode ocorrer tanto no setor público como no privado.

Para acabar com as histórias de que funcionário público vai lá e pendura o paletó na cadeira e vai embora, seria importante que houvesse uma determinação de todos em acabar com isso. A primeira coisa que deveria acontecer é criar um mecanismo para avaliar o desempenho do funcionalismo, como existe em qualquer empresa privada.

É difícil entender porque no setor público as promoção são, geralmente, por tempo de serviço. Se um funcionário é exemplar e o outro fica “atirado nas cordas”, ao chegar ao final de determinado período, os dois receberão a mesma promoção. É justo isso?

Sempre defendemos direitos iguais para todos. Por isso seria importante criar uma forma de avaliação de todo o funcionalismo, sem misturar política no meio. Além de ser mais justo, motivaria a todos, pois 300 funcionários não podem “pagar o pato” de meia dúzia que não estão motivados a prestar um bom serviço.

À propósito: sobre este assunto, dias atrás um político que já atuou no alto escalão em certo município, nos comentou algo interessante e polêmico. Na visão dele, funcionário público “se mexe bastante”, mas tem fama de ser preguiçoso porque tem que trabalhar por dois, pois em alguns casos precisa trabalhar pela chefia, que fica fazendo política em vez de trabalhar. “A chefia faz campanha e o servidor não consegue fazer todo o serviço”, disse-nos ele...

Tem Câmaras de Vereadores onde alguns membros deveriam ser chamados de reis da abstenção. Entrou projeto meio duvidoso ou polêmico, dá-lhe abstenção! A gente pergunta: afinal, um cidadão desses é eleito pra quê? Pra não ter opinião nenhuma? O voto abstenção deveria ser proibido!. Tem Câmaras que se o vereador vota abstenção em todos os projetos não recebe salário, pois é considerado ausente! Ora, se é pra votar abstenção, que fique em casa ou não se candidate a vereador!

A pergunta que está na boca do povo: porque algumas campanhas publicitárias de empresas do governo federal insistem em falar no “três”? Por exemplo: “tire três minutos para pensar”, “faça três boas ações todo dia”... Seria “re-reeleição”!?

A pergunta que não quer calar: será que o povo não tem que cuidar desde agora para ver quais os políticos estão trabalhando e quais só vão trabalhar no ano eleitoral?

A mensagem positiva do dia: “Podemos modificar o nosso mundo através do uso racional da mente, pensando e afirmando aquilo que queremos para nós, em vez de ficarmos só pensando no pior e atraindo coisa ruim para a nossa vida”.
(terça, 02/10/07)

Gastos da folha

A maioria dos prefeitos reclama que falta gente para tanto trabalho nas prefeituras. Mas é difícil entender isso, pois alguns Municípios gastam quase 50% da arrecadação com a folha de pagamento. Isso até pode ser normal na coisa pública, mas não ocorre na maioria das empresas privadas: alguma empresa gasta metade de sua arrecadação com folha de pagamento?

Uma cidade da Serra Gaúcha, aqui pertinho, sediará um congresso de vereadores com o mesmo conteúdo destes geralmente realizados nas praias, principalmente catarinenses e nordestinas. Será que os vereadores da região vão ir? Ou não valerá a pena porque é muito perto?

É impressionante a inércia dos governos federal e estadual com relação a obras nos nossos municípios, seja na saúde, educação, segurança ou geração de emprego. No setor da educação, por exemplo, é possível ver claramente a diferença entre uma escola municipal e uma estadual.

Enquanto as escolas municipais recebem obras de ampliação e melhorias a todo momento, as escolas estaduais são as mesmas de décadas atrás e só tem melhorias quando “bancadas” pelo CPM ou pela direção. Até quando? Mudam os governantes e a falta de verba continua!

Apesar de tudo é necessário fazer um registro muito importante. As nossas escolas estaduais, mesmo com a falta de investimento do Estado, são escolas de Primeiro Mundo, se comparadas a outras escolas estaduais de cidades como Canoas, Porto Alegre e outras do Estado.

Se houvessem um ranking em organização, credibilidade e segurança das escolas do Estado, nossos educandários estaduais de Estância Velha, Ivoti, Dois Irmãos e outras cidades da região estariam entre as 10 ou 20 melhores.

O sonho de quase todos os municípios é serem turísticos, no entanto, o que se vê são medidas minúsculas para a transformação em cidades turísticas. Se coisas concretas não forem feitas, seremos eternamente cidades turísticas de beira de estrada, no máximo, com potencial voltado para a culinária. Em primeiro lugar, é importante saber qual o tipo de turista se quer atrair...

À propósito: o brasileiro não é um povo engraçado, com suas várias crenças!? Um dia que é religioso fervoroso de determinada religião, mas faz reza, oferenda para santos não ligados a sua igreja; outros dizem que são de outras seitas, mas recorrem a benzedeiras e outras mandingas...

Encerrando com a mensagem positiva do dia: “Cada um na vida tem a sua porção de tragédia, pois é assim que despertamos para a nossa verdade, para a luz. Deus usa certos mecanismos para tirar-nos de nossas ilusões, para fazer-nos perceber a realidade e a beleza da vida”.
(segunda, 1/10/07)

A pouca vergonha do Senado

O Brasil continua estarrecido com o que aconteceu no Senado. Os Senado – que ainda não provou para que serve no Brasil – fez sessão secreta para não cassar o seu presidente, que estava sendo alvo de muitas acusações. Pior é ver na TV que um senador cassado há alguns anos – o único da história do Brasil - foi prestar “solidariedade” ao acusado. E o pior é saber que outro que renunciou para não ser cassado é agora governador do Distrito Federal!

Indignação completa a gente tem de sobra. Não com os Luis Estevãos, Arrudas e Renans, mas com todos os que aceitaram esta pouca vergonha de fazer sessão às escondidas. Ser a favor ou contra é detalhe, o pior é se sujeitar a esconder do povo esta sujeira com sessão secreta. Porque a vergonha e o medo de assumir a posição?

Mais uma vez, fazendo algo que gostamos, vamos comparar a política ao futebol: isso é “fair play”. Só que no futebol, “fair play” é elogiável, pois um jogador joga a bola para fora do campo para outro ser atendido. Mas na política, os senadores fizeram “fair play” para limpar a barra de um “adversário”, com certeza, esperando o mesmo se estes primeiros forem os acusados.

À propósito: PDT está sendo a casa preferida de ex-petistas. Pelo menos é o que está acontecendo em Dois Irmãos e Morro Reuter...

A pergunta que não quer calar: tem que aprovar a CPMF para não faltar dinheiro para a saúde, mas tem dinheiro para conceder 100% de aumento para políticos?

Para encerrar, uma mensagem positiva: “Nada acontece por acaso, sempre há um ‘para quê’, pense que as quedas são estímulos para que aprendamos a levantar com dignidade e coragem”.
(sexta, 26/09/07)

Brasil: país democrático?

Tem uma frase muito ouvida por aí que diz assim: O Brasil é um pais democrático. Baita mentira isso. Em um país democrático, a vontade da maioria é lei. A maioria do povo acha que “bandido bom é bandido morto”, mas sucumbe a uma minoria barulhenta que se apressa pra dizer que um bandido que foi morto em uma troca de tiros foi "executado friamente". Enquanto isso, policiais e inocentes, mas as autoridades não vêem.

Em um país onde todos tem direitos mas ninguém tem obrigações não existe democracia e sim anarquia. Se a vontade da maioria fosse virar lei, com toda certeza do mundo, Brasília não teria aqueles deputados, senadores, ministros, enfim, aqueles políticos que lá estão. Eles estão lá porque o povo os colocou lá, talvez a culpa seja do povo. Que bom se todos tirassem a carapuça que usam normalmente e trocassem pelas atitudes de cordeiro que usam durante a campanha.

Se tirarmos o pano do politicamente correto, veremos que vivemos em uma sociedade tipo as romanas. Um rei que detém o poder central, seguido de duques, condes e assim por diante. Todos são sustentados pelo povo que paga tributos que tem como único fim o pagamento de seus privilégios.

Aliás, no tempo dos romanos, a cobrança era mais direta, sem a enrolação dos dias atuais, mas cobra ainda mais impostos do que nos tempos idos. E sempre deu certo, assim como a “política do pão e circo”, que dá pão e circo para o povo esquecer e não se envolver com a política.

O pior de tudo é que o povo sofre calado. Senadores deitam e rolam e o povo reclama, mas não faz nada para mudar. Talvez isso seja um reflexo da ditadura, quando tudo era permitido. Parece que os governos fazem questão de mostrar que a corrupção não tem mais cura, as coisas são assim mesmo, que não adianta querer mudar, que o povo é burro, que contra os poderosos nada podemos, que a crise é mundial... Cria-se então um ar de “desesperança”, comodismo e aceitação! Qualquer cidadão que tentar se erguer será um cavalheiro solitário, em uma guerra onde será derrotado.

Comentário de um leitor, através da internet, sobre o fato do Brasil não ter mais jeito. “O Brasil é como um Monza hatch 82 álcool que eu tinha: você pode até gostar dele, você pode até acreditar nele, mas ele nunca vai funcionar direito, não tem quem conserte e a solução sempre foi ‘largar de mão’”.

À propósito: Encerra dia 5 o prazo para novas filiações e mudanças de partido para quem quiser concorrer em 2008. O bicho vai pegar nesta última semana...

A pergunta que não quer calar: porque o povo reclama tanto dos governantes que não usam a “política do pão e circo”?

Para encerrar, a mensagem positiva do dia, mostra que “não se deve deixar para amanhã o que podemos fazer hoje”: “É preciso amar as pessoas, como se não houvesse amanhã. (...) e se você parar pra pensar, na verdade não há (amanhã)”, de Renato Russo.
(quinta, 27/09/07)

Governo mete a mão no nosso bolso

A cada dia que passa o Governo mete mais a mão no nosso dinheiro. Ricos e pobres tem que sustentar o custo do Poder Público que a classe política vai inchando cada vez mais. Aliás, cada dia que passa não só a mordida é maior, como também novos estudos mostram o quanto o povo se escraviza para pagar tributos.

Até algum tempo atrás, todo mundo já se horrorizava em saber que tinha que trabalhar mais de quatro meses por ano apenas para pagar impostos. Porém, com pesquisa divulgada pelo IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário) nos deixa mais horrorizados ainda, pois em vez de trabalhar quatro meses para o governo, em geral, parte dos brasileiros trabalham nove meses para pagar o que o governo cobra e não oferece.

Da década de 1970 até este ano, aumentou em mais de quatro vezes o total de dias que o brasileiro de classe média trabalha para conseguir pagar os serviços essenciais, como os de educação, saúde, segurança e previdência privada. Conforme o IBPT, há quase 40 anos eram 25 dias, ao passo que, atualmente, são necessários 116 dias.

Para se ter uma idéia, a classe média - famílias com renda mensal de R$ 3 mil a R$ 10 mil – gasta 32% do seu orçamento e 116 dias de trabalho para pagar coisas que o governo nos cobra e não oferece. E a gente está pagando isso e nem se dá conta: estacionamento, vigilância para nossa casa, seguro do carro, escola particular, exames de saúde...

À propósito: todo mundo prega moral contra os malefícios da bebida o ano inteiro, mas quando se chega às vésperas do kerb, por incrível que pareça, tudo é permitido e até se distribui chope incentivando o consumo de bebida gratuita... Aliás, não só no kerb, mas o ano inteiro em todas as cidades, os políticos tanto criticam mas são os primeiros a andar com as mãos cheias de fichinhas de chope nas festas e bailes.

A pergunta que está na boca do povo: Dois Irmãos tem o kerb mais antigo do Estado, mas ainda é correto chamar de maior kerb do Estado vendo o tamanho das festas em Ivoti e Estância Velha?

A mensagem positiva do dia: “Se Deus nos deu a vida, então porque não vivê-la todos os segundos, sem deixar nada para amanhã? Viva sempre com um sorriso e verás que o problema é tão minúsculo que não vale a pena perder tempo com ele, pois os segundos se passam e nunca mais voltarão. Às vezes, perdemos tempo e não vivemos!”.
(quarta, 26/09/07)

Revisão de título de eleitor

No Brasil este ano a revisão de títulos de eleitores deve atingir 6,8 milhões de pessoas em 1.128 cidades diferentes. Há alguns anos atrás foi feita a revisão de títulos eleitorais em Presidente Lucena e neste ano é a vez do eleitorado de Morro Reuter ter que se recadastrar.

Para quem não entende o porquê disso, o TRE avisa que a revisão é realizada onde mais de 80% da população aparece como eleitor. Além disso, o total de transferências de títulos do ano não pode ser 10% maior em relação à transferência do ano anterior. Da mesma forma, o eleitorado não pode ser superior ao dobro da população entre 10 a 15 anos, somando também os idosos com mais de 70 anos.

Como as maravilhas do mundo antigo já não existem mais, salvo as Pirâmides de Gizé no Egito, uma fundação suíça lançou uma campanha para escolha dos sete monumentos mais bonitos do planeta. A votação foi anunciada em 7 de julho: Cristo Redentor (Brasil), Machu Picchu (Peru), Coliseu (Itália), Grande Muralha (China), Taj Mahal (Índia), Petra (Jordânia) e a Pirâmide de Chichén Itzá (México).

E se fosse feita uma votação para escolher um monumento em cada município da nossa região para ser uma das “maravilhas regionais”, quais seriam os escolhidos? Ou melhor, se cada cidade fossem escolher as suas sete maravilhas, quais monumentos ou paisagens seriam escolhidas?

Menores de certa idade não podem entrar em eventos noturnos como bailes ou festas em danceterias. Para não se complicar, algumas casas não estão permitindo a entrada destes menores, porém, o que se percebe é uma multidão de menores na rua durante a madrugada.

Os menores saem de casa e, como não conseguem entrar nos eventos, ficam perambulando em frente aos salões e sociedades. O que é melhor, o menor dentro de uma sociedade ou na rua!? Vamos ficar até quando fazendo “vista grossa”? Os conselheiros tutelares fazem o seu papel, mas será que a nossa Lei maior prevê isso?

À propósito: Um político da nossa região não costuma beber cerveja. No entanto, ele preferiu adotar outra tática quando vai em festas e eventos. Em vez de ficar explicando para todos que não bebe cerveja ou andar com um copo de refrigerante na mão, ele aceita a cerveja oferecida, enche o copo, mas não bebe. De vez em quando vira um pouco fora, ou deixa o copo de lado (para pegar um mais gelado depois). Acho que ele usou a melhor saída, pois vai explicar em uma festa, de um por um, porque você não bebe...

A pergunta que não quer calar: O senador Renan está sendo muito criticado nos últimos dias, mas será que ele não fez “somente” o que 95% dos brasileiros faria se tivesse oportunidade?

A pergunta que está na boca do povo: o início das várias Oktoberfest vai anunciar o fim da crise?

A mensagem positiva do dia: "Na batalha da vida só vencem os fortes e um homem forte sempre determina o seu destino".
(terça, 25/09/07)

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2011

Livros lidos em 2011*
52 - O dia de um jornalista americano em 2.889, Julio Verne, 80 pág, Ed. Hemus, 19/11 a 24/11/2011. (nota 5)
51 - Em outras palavras, Lya Luft, Record, 224 pág, 17/12/2011. (nota 7)
50 - Jogo sujo, Marcelo Duarte, Ática, Série Vaga-Lume, 134 pág, 16/11 a 19/11/2011. (nota 7,5)
49 - Espíritos entre nós, James van Praagh, Sextante, 134 pág, 31/10 a 07/11/2011. (nota 7)
48 - Percalços, Ernani Mügge, Con-Texto, 74 pág, 29/10 a 31/10/2011.

47 - Instantes, Ernani Mügge, Oikos Editora, 64 pág, 30/10/2011.
46 - Chatô, o Rei do Brasil, Fernando Moraes, Ed. Companhia das Letras, 731 pág, 10/06 a 29/10/2011. (nota 9)
45 - Seja líder de si mesmo; Augusto Cury, Sextante, 122 pág, de 20/09 a 25/09/2011. (nota 8)
44 - Monte seu próprio negócio; Leandro Martins; Digerati Books, 111 pág, de 06/08 a 20/09/2011.
43 -Crônicas do Lelo, Aurélio Decker, Ed. Metropole, 176 pág, 19/08 a 11/09/2011). (nota 6)
42 - Eis o homem Paulo Sant´Ana; Paulo Sant´Ana, RBS Publicações, 168 pág, 13/08 a 04/09/2011. (nota 6)
41 - Crônicas de minha cidade; Carlos de Souza Moraes, Ed. Unisinos, 239 pág, 14/08 a 21/08/2011.
40 - Coisas do corações; Beto Ody (Rádio Alegria), Palotti, 148 pág, 11/08 a 20/08/2011).
39 - Meu guri; David Coimbra, LP & M, 185 pág, de 11/08 a 14/08/2011. (nota 7,5)
38 - Meditando com Brian Weiss, Sextante, 105 pág, de 06/08 a 07/08/2011. (nota 6)
37 - Cá entre nós, Ernest Sarlet, Ed. Feevale, 178 pág, de 27/07 a 31/07/2011. (nota 5)
36 - O maior vendedor do mundo; Og Mandino; Ed. Record, 118 pág, 22/07 a 30/07/2011. (nota 9)
35 - Conquistar e manter clientes; Daniel Godri; Ed. Eko, 116ª edição, 75 pág, 19/07/2011. (nota 5,5)
34 - Auto-hipnose, desperte o seu gigante interior, Mauro Rosso, Ed. Imprensa Livre, 69 pág, de 19 e 20/07/2011.
33 - O símbolo perdido, Dan Brown, Sextante, 489 pág, de 02/07 a 16/07/2011. (nota 8,5)
32- O segredo de Luisa, Fernando Dolabela, Sextante, 303 pág, de 1º/07 a 03/07/2011. (nota 7,5)
31 - 35 melhores contos do RS, Maria da Glória Bordini (organizadora), 322 pág, IEL (Corag), de 23/06 a 27/06/2011. (Simões Lopes Neto, E. e LF Veríssimo, L.C. Barbosa Lessa, Jane Tutikian, L.A. Assis Brasil, Sérgio Capparelli, Carlos Carvalho, Alcides Maya, Caio Fernando Abreu, Josué Guimarães, Sérgio Faraco, Charles Kiefer, Moacyr Scliar...) (nota 6)
30 - A vida que ninguém vê, Eliane Brum (ZH), Editora Arquipélago, 208 pág, 23/06 a 25/06/2011. (nota 8)
29 - Os segredos dos campeões, Roberto Shinyashiki, Ed. Gente, 182 pág, 24/05 a 23/06/2011. (nota 7,5)
28 - Avenida de histórias, Henrique Schneider, Produção Um Cultural, 132 pág, 21/06/2011. (nota 7,5)
27 - O Monge e o Executivo, James C. Hunter, Ed. Sextante, 143 pág, de 20/05 a 12/06/2011. (Uma história sobre a essência da liderança). (nota 8,5)
26 - O caçador de pipas, Khaled Hosseini, Ed. Nova Fronteira, 370 pág, 14/05 a 16/05/2011) - 8mil vendidos. (nota 9)
25 - O Analista de Bagé; Luis Fernando Veríssimo; L & PM Pocket, 84 pág, 2ª vez, 01/05/2011. (nota 7)
24 - Nunca desista dos seus sonhos, Augusto Cury, Sextante, 156 pág, 2ª vez, 04/04 a 01/05/2011. (nota 8)
23 - Autoconhecimento: o primeiro passo para a liderança; Claiton Marusiak; Ed. Treze, 52 pág, 2ª vez, 01/05/2011.
22 - O caminho da tranquilidade, Sua Santidade, o Dalai Lama, coleção Auto Estima, Ed. Sextante, 96 pág, 15/04 a 19/04/2011. (nota 6,5)
21 - Trem-Bala, Martha Medeiros, L & PM Pocket, 247 pág, 04/04 a 15/04/2011. (nota 9)
20 - De Pedro a Collor; charges; Sampaulo (Paulo Sampaio), AGE Editora, 110 pág, 20/11 a 09/04/2011. (nota 6)
19 - A Arte de Fazer Jornal Diário, Ricardo Noblat, Ed. Contexto, 174 pág, 23/03 a 03/04/2011. (nota 9,5)
18 - A Objetividade Jornalística, Luiz Amaral, Ed. Sagra-Luzzatto, 96 pág, 24/03 a 27/03/2011. (nota 5)
17 - Diários de um repórter, Flávio Alcaraz Gomes, L & PM, 180 pág, 01/03 a 24/03/2010. (nota 5,5)
16 - A Miséria do Jornalismo Brasileiro; Juremir Machado da Silva, Vozes, 155, 01/03 a 12/03/2011. (nota 8,5)
15 - The Secret - O Segredo; Rhonda Byrne, Ediouro, 198 pág, 26 e 27/02/2011). (nota 9)
14 - O Aleph; Paulo Coelho, Ed. Sextante, 240 pág, 10/02 a 26/02/2011). (nota 6,5)
13 - O Doce Veneno do Escorpião, O Diário de uma Garota de Programa; Bruna Surfistinha (Raquel Pacheco), Panda Books, 168 pág, 18/02 e 19/02/2011. (nota 1)
12 - Odisséia Urbana; Ismael W. Manganelli, 110 pág, 19/02/2011.
11 - Como Evitar Preocupações e Começar a Viver; Dale Carnegie; Cia Editora Nacional, 423 pág, 25/09/2010 a 16/02/2011. (nota 7,5)
10 - O Vôo da Cobra; Lucas Izoton, 164 pág, Independente Cobra D'Água, 22 e 23/01/2011. (nota 8,5)
ESTATÍSTICA DE 2011*
* 43 livros em 2011 - 4 livros/mês -
7.937 pág - 721 pág/mês e 24 pág/dia.
* 35 livros - até fim/set - 4,3 livros/mês - 6.496 pág - 812 pág/mês e 27 pág/dia.
* 21 livros - até fim/jun - 4,2 livros/mês - 3.688 pág - 737 pág/mês e 24 pág/dia.
* exceto janeiro=férias.

2012

Livros lidos em 2012
81 - A motocicleta azul, Luis Carlos Pez, Ed. Uri, 79 pág, 23/12 a 24/12/12. (nota 5).
80 - Os segredos da mente milionária, Harv Eker, Sextante, 175 pág, 27/10 a 23/12/12. (nota 9,5).
79 - Como formar & treinar equipes de vendas, Diego Maia, Ed. Ferreira ,130 pág, 15/12 a 22/12/12. (nota 6).
78 - Saiba mais para gastar menos, Elaine Toledo, Ed. Alaúde, 143 pág, 01 a 09/12/2012. (nota 7).
77 - O X da questão, Eike Batista, Sextante, 130 pág, 01 a 02/12/2012. (nota 8).
76 - Planejamento estratégico: um bem ou um mal necessário, Roberto Tadeu de Morais, Ed. Fundo de Cultura (Faccat), 109 pág, 02/12/2012. (nota 6,5).
75 - Quanto custa ficar rico, Paulo Portinho, Campus, 165 pág, 20/10 a 15/11/2012. (nota 7,5).
74 - A oração que Deus entendia, Paulo Coelho, Ed. Caras, 64 pág, 03/11/2012. (nota 6,5).
73 - A Revolução dos Bichos, George Orwel, Globo, 143 pág, 02/11/2012. (nota 9,5).
72 - Assassinatos na Academia Brasileira de Letras, Jô Soares, Companhia das Letras, 252 pág, 26/10 a 28/10/2012. (nota 7,5).
71
- Seja líder de si mesmo, Augusto Cury, Sextante, 127 pág, 12/10/2012. (nota 7).
70 - A Lei de Murphy, Arthur Bloch /Millor Fernandes, Record, 106 pág, 09 a 12/10/2012. (nota 5).
69 - Selma e Sinatra, Martha Medeiros, Objetiva, 132 pág, 09 a 11/10/2012. (nota 4).
68 - Maigret e o homem do banco, Georges Simenon, L&PM/Nova Fronteira, 192 pág, 05 a 09/10/2012. (nota 6,5)
67 - O vencedor está só, Paulo Coelho, Agir, 398 pág, 18/09 a 27/09/2012. (nota 7)
66 -
Programa Integral de Leitura (Guia Introd e 1º Ciclo, Olga Camargo Valcárel, Pilbra, 78 pág, 03/09 a 21/09/2012. (nota 7)
65 -
Brasa sob cinzas, Leonardo Boff, Record, 121 pág, 12/09 a 18/09/2012. (nota 6)
64 - Espiritualidade, Leonardo Boff, Sextante, 63 pág, 03/09 a 06/09/2012. (nota 5)
63
- O que Steve Jobs faria?, Peter Sander, Universo dos Livros, 165 pág, 21/06 a 11/08/2012. (nota 7)
62 - As sete Leis Espirituais do sucesso, Deepak Chopra, Ed. Best Seller, 103 pág, 24/06 a 08/07/2012. (nota 9,5)
61 - Filhos inteligentes enriquecem sozinhos, Gustavo Cerbasi, Ed. Gente, 170 pág, 16/05 a 24/06/2012). (nota 7)
60 - Casais inteligentes enriquecem juntos, Gustavo Cerbasi, Ed. Gente, 163 pág, 22/04 a 13/05/2012. (nota 7,5)
59 -Curso básico para resolver problemas e tomar boas decisões, Ken Watanabe, Sextante, 127 pág, 15/04 a 21/04/2012. (nota 4,5)
58 -O Príncipe, Nicolau Maquiavel, Nova Cultural, 282 pág, 17/03 a 15/04/2012. (nota 6,5)
57 - Faça todo mundo gostar de você em 90 segundos, Nicholas Boothmann, Ed. Gente, 190 pág, 09/04 a 15/04/2012. (nota 7)
56 - Dez Leis para ser feliz, Augusto Curi, Sextante, 121 pág, 05/04/2012. (nota 6)
55 - Investimentos inteligentes, Gustavo Cerbasi, Ed. Thomas Nelson do Brasil, 271 pág, 22/09 a 24/03/2012. (nota 7)
54 - O Homem que Calculava, Malba Tahan, Ed. Record, 301 pág, 05/10/2011 a 26/02/2012. (nota 7,5)
53 - Pai Rico, Pai Pobre, Robert Kiyosaki e Sharon Lechter, Ed. Campos, 186 pág, 14/01/2012 a 29/01/2012. (nota 7)
ESTATÍSTICA DE 2012*
- Em 2012, 28 livros, 2,5 mês - 4.683 pág, 425/mês e 14,2/dia.
- Até fim/julho, 10 livros, 1,6/mês - 1.914 pág, 319/mês e 10,6/dia.

- Em 2011 - 43 livros, 4/mês - 7.937 pág, 721/mês e 24/dia.
* exceto janeiro=férias.